PARA QUE NO FINAL DA ÓPERA...

 crônicAS -14

. PARA QUE NO FINAL DA ÓPERA...

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Exames do coração. Fiz o básico. Tudo normal! No entanto, me prendeu a atenção um que não se enquadra na medicina clínica e diagnóstica, mas que de certa forma se faz necessário despender um mínimo de esforço para mantê-lo altivo, sobretudo para quem beira aos setenta. Que é o meu caso.

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- “AS”, cara! Diz logo, tá me deixando nervoso.

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Coração guloso. Apaixonado! Isso mesmo, apaixonado e agradecido pelo dom da vida. Pelo simples fato de respirar - maneira de dizer, mas que não tem nada de simples – que é a essência da essência da nossa sobrevivência e que muitas vezes nem percebemos. A não ser quando falta!

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A vida é curta, aproveitemo-la! Quando chegamos aos SETenta, o “SET” de gravação requer um cenário todo especial para essa transitória representação mundana.

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Cuidemos enquanto há “gula”, para que no final da ópera não cantemos: ♫ o filme foi tão triste que eu chorei...

A braço S

1Airton Soares