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terça-feira, junho 03, 2025

3 A Criação da Serpente - Ronalth

 03 06 2025

Paulo Ronalth

A Criação da Serpente 


No Brasil, foi tudo armado,  

De longe veio a intenção,  

Com as bênçãos dos quartéis,  

Traçaram a traição,  

Das faixas e das bandeiras,  

Dos dólares e da nação,  

A serpente se formava,  

No poder, na religião,  

E o povo, sem perceber,  

Ia rumo à escravidão.  


Três décadas no Congresso,  

Sem discurso pra falar,  

Mas a faixa recebeu,  

Pra na Pátria desgraçar,  

Não foi obra do acaso,  

Nem destino a conspirar,  

Foi projeto bem montado,  

Pra riqueza concentrar,  

Enquanto o povo sofria,  

Sem ter pão pra se fartar.  


Os cordéis de Wall Street,  

Big Tech, BlackRock também,  

Foram laços invisíveis,  

Que apertaram o além,  

Moro e Palocci juntos,  

Serviram ao grande alguém,  

E num golpe bem tramado,  

O Brasil virou refém,  

De um sistema que oprime,  

E ao povo só dá desdém.  


Ali chocou-se o fascismo,  

Ali o gado passou,  

Ali mente foi quebrada,  

Ali a fé se moldou,  

Com a fúria neopentecostal,  

Que em massa tudo arrastou,  

Ali ouro foi levado,  

E em Paris até brilhou,  

Quando Lula chegou firme,  

A fonte logo secou.  


Enquanto o povo sangrava,  

Paulo Guedes festejou,  

A economia banguela,  

Sem poder se erguer, ficou,  

Petrobras foi dividida,  

E a energia se entregou,  

Banco Central imexível,  

Pro mercado só lucrou,  

E na Bolsa lá de fora,  

O Brasil se esvaiu, chorou.  


Setecentos mil caíram,  

Pela peste que assolou,  

Mas os dólares nas bíblias,  

Ali ninguém contestou,  

Só não veio grana na vacina,  

Pois o golpe se ferrou,  

Na tentativa falharam,  

E o esquema desabou,  

Mas os mortos são lembranças,  

De um tempo que assustou.  


Um projeto indecente,  

Que a História há de julgar,  

Pois quem feriu a nação,  

Tem contas pra acertar,  

Moro, Palocci e outros,  

Hão de um dia encarar,  

A justiça que não dorme,  

E o povo a protestar,  

Pois consciência desperta,  

E faz o chão balançar.  


Que esse cordel sirva forte,  

Pra quem luta recordar,  

O valor da consciência,  

E do voto a reafirmar,  

Pois é nele que se firma,  

O futuro a germinar,  

E se a história nos ensina,  

Cabe a nós não hesitar,  

Pra que nunca mais voltem,  

A nação a dilapidar.  


Ronalth

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