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quinta-feira, março 06, 2025

HUMANIDADE EM CRISE - Paulo Ronalth

 25 03-06


Humanidade em Crise                                                                    

Duas guerras em uma geração,

Seguidas por conflitos sem fim,

Sem paz para os vencidos, só desolação,

E a sombra de uma guerra por vir assim.

A calma que vem sem esperança,

Não ansiamos pela velha ordem,

Massas no caos, sem confiança,

Na violência, a decadência acorde!

Refugiados sem lar, sem raízes,

Em número sem precedentes,

A evolução dos fenômenos, crises,

Desprovidos de lares, almas ausentes.

Futuro incerto, forças políticas,

Que fogem ao bom senso e razão,

Insanas aos olhos de épocas críticas,

Dividindo a humanidade em tensão.

Uns creem na onipotência humana,

Tudo possível com organização,

Outros na falta de poder se enganam,

A vida é a principal lição.

História e política nos fazem crer,

Que a civilização está a ruir,

Mesmo onde parece se manter,

Não há futuro claro a se seguir.

Horrores do século sem explicação,

Esperança e temor se entrelaçam,

Juízo equilibrado, discernimento em vão,

Eventos fundamentais nos abraçam.

Ruína final ou otimismo temerário,

Ambos preocupam nosso tempo,

A estrutura essencial é um relicário,

De incertezas, de um mundo lento.

Ronalth

quinta-feira, janeiro 08, 2015

NOVO ANO

Agustina Bessa-Luís

Portugal 
n. 1922 
Escritora 

Novo Ano

Eu desejaria que o Novo Ano trouxesse no ventre morte, peste e guerra. Morte à senilidade idealista e à retórica embalsamada; peste para um certo código cultural que age sobre os grupos e os transforma em colectividades emocionais; guerra à recuperação da personalidade duma cultura extinta que nada tem a ver com a cultura em si mesma. 

Eu desejaria que o Novo Ano trouxesse nos braços a vida, a energia e a paz. Vida o suficientemente despersonalizada no caudal urbano para que os desvios individuais não sejam convite ao eterno controlo e expressão das pessoas; energia para desmascarar o sectarismo da sociedade secularizada em que o estado afectivo é mais forte do que a acção; paz para os homens de boa e de má vontade. 

(31 de Dezembro de 1979) 

Agustina Bessa-Luís, in 'Caderno de Significados' 

domingo, dezembro 11, 2011

A reflexão é de Viktor E. Frankl:

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“Quando eu vivia num dos campos de concentração da Alemanha nazista, pude observar que alguns dos prisioneiros andavam de barraca em barraca, consolando outros, distribuindo suas últimas fatias de pão. Podem ter sido poucos, mas me ensinaram uma lição que jamais esqueci: tudo pode ser tirado de um homem, menos a última de suas liberdades – escolher de que maneira vai agir diante das circunstâncias do seu destino”.

SER BASTIÃO - Poesia - Airton Soares

 25 04-07 ᵈᵒ ᵐᵉᵘ📌𝗙𝗟𝗔𝗡𝗘𝗟𝗢́𝗚𝗥𝗔𝗙𝗢  .                            Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ      * * 07 04 25   Ser bastião                     ...