26 05 25
Em Khan Younis, a Barbárie, a Crueldade.
Em Gaza, a dor se espalha,
Crianças, vidas, em cruel batalha.
Alaa, médica, chora seus dez,
Nove anjos levados, a dor em revés.
De sete meses a doze anos, a idade,
Em Khan Younis, a barbárie, a crueldade.
Lula, do Brasil, a voz que se ergue,
"Covarde e vergonhoso", a fala diverge.
Não é defesa, não é mais lutar,
É vingança que insiste em ceifar.
Palestinos, sem lar, sem ter onde ir,
Um genocídio, a vida a ruir.
Quarenta e seis mil almas ao chão,
Em Gaza, o grito, a desolação.
A pediatra Alaa, em seu luto atroz,
Clama por paz, por uma outra voz.
O mundo assiste, em silêncio e horror,
À chacina de inocentes, sem pudor.
Onde a humanidade, a razão, o direito?
Só resta a ferida em cada peito.
Que o grito de Lula ecoe além-mar,
Por um cessar-fogo, um novo lugar.
Que a paz, enfim, encontre seu trilho,
E a vida renasça, em cada filho.
Ronalth