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quarta-feira, fevereiro 12, 2025

Gente Pobre - Livro - Dostoievski






Silonildes

Recomendo o livro “Gente Pobre” - Dostoievski. O livro aborda profundamente como a pobreza degrada o espírito humano.

Neste romance epistolar, acompanhamos a correspondência entre Makar, um funcionário público de saúde frágil, e Várienka, uma jovem órfã. Parentes distantes, ambos vivem na extrema pobreza e moram no mesmo cortiço. Apesar da proximidade, trocam cartas para compartilhar suas angústias, esperanças e necessidades. No início, Makar, apesar de mal conseguir sustentar a si mesmo, envia pequenas quantias de dinheiro para Várienka, mas, à medida que a história avança, os papéis se invertem.

Dostoievski escreveu este livro antes dos 30 anos, mas já demonstrava uma compreensão impressionante sobre o impacto do desamparo social na saúde física e mental. A miséria dos personagens é retratada de forma tão intensa que, em alguns momentos, a leitura se torna angustiante. Se a situação de Makar já é difícil, a de Várienka é ainda pior: ser uma mulher pobre e órfã no século XIX significava enfrentar não apenas a fome e a exclusão, mas também a pressão social para casar rapidamente, pois isso era visto como a única forma de garantir dignidade e respeito.

A fé tem um papel central na vida dos personagens, que, mesmo diante da extrema dificuldade, encontram consolo em Deus (algo que também aplico à minha vida). Além disso, a literatura surge como uma fuga para ambos: eles trocam livros e debatem sobre temas literários, tentando esquecer a miséria que os cerca.

"A literatura é uma coisa boa, Várienka, muito boa; (...) É algo profundo! É algo que edifica e fortalece o coração das pessoas. (...) A literatura é um quadro, ou seja, em certo sentido um quadro e um espelho; é a expressão da paixão, uma crítica tão fina, um ensinamento edificante e um documento."

Makar, que se considera um inútil, me lembrou outro personagem que também se vê como um pária: Fabiano, de Vidas Secas. Ambos são homens esmagados pela miséria, tentando manter a dignidade em meio à adversidade.

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Malu Mourão disse:

Silon, eis o retrato fiel de tantas pessoas...

Uns superam a pobreza arrancando de si o seu melhor, agarrando oportunidades mínimas em prol de sua dignidade e crescimento. Já outros se entregam à lamúria e numa revolta sem causa, carregam um vitimismo velado.


terça-feira, fevereiro 11, 2025

RAUL BOPP - cobra norato



11 02 25

Marcos PAIVA, não gosta de entregar as informações de lambuja. Instiga o leitor a pesquisar. Podemos constatar este instigação nas poucas linhas abaixo:

 

“No dia 11 de fevereiro de 1922, foi aberta a Semana de arte moderna.

Qdo me lembro da Semana de arte moderna, eu viro cobra e saio procurando o Raul Bopp.”

 

Se gosta de Literatura, você leitor, está intimado – afetivamente – a espremer o linque abaixo e saber um pouco acerca do estrangulamento deste animal, que fez um reboliço danado nas esferas da Semana de Arte Moderna.

                                    ↓

https://www.vestibulandoweb.com.br/resumo-livro/resumo-cobra-norato/#google_vignette

Aᶦʳᵗᵒ Sᵒᵃʳᵉˢ  

sexta-feira, outubro 13, 2023

PARA QUEM GOSTA DE LITERATURA

 

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"Naquele dia, — já lá vão dez anos! — o Dr. Félix levantou-se tarde, abriu a janela e cumprimentou o sol."
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Com esta frase, onde podemos constatar a figura de linguagem personificação ou prosopopeia, Machado de Assis inicia seu primeiro romance: RESSURREIÇÃO.
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pra nós: o sol tem consciência de que está sendo cumprimentado? Claro que não! E é aqui que reside a figura em estudo: a atribuição de características humanas a seres não humanos ou inanimados.
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A prosopopeia também é entendida como figura de linguagem do animismo, pois, como o próprio nome diz, trata-se de um processo de animação dos personagens em um texto literário ou campanhas publicitárias.
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A braço S

quinta-feira, julho 14, 2022

Literatura UNIVERSAL

 do meu FLANELÓGRAFO

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. VIVA A FRANÇA!
. Hoje, 14 de julho, é o Dia Nacional da França.
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Na língua francesa, foram escritas muitas das melhores obras da literatura universal. Exemplos:
• O doente imaginário, Molière
• A comédia humana, Balzac
• Em busca do tempo perdido, Marcel Proust
• O cemitério marinho, Paul Valéry
• Os miseráveis, Victor Hugo
• O vermelho e o negro, Stendhal
• Madame Bovary, Flaubert
• O estrangeiro, Albert Camus
• O imoralista, André Gide
• As flores do mal, Baudelaire
• Fedra, Racine
• Nossa Senhora das Flores, Jean Genet
• A obra em negro, Marguerite Yourcenar
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Li Por Aí

domingo, julho 03, 2022

Franz Kafka

 


LITERATURA
. Chegou aqui em 1883.
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"Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar."
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Franz Kafka - NASCIMENTO (Praga, Império Austro-Húngaro, atual República Tcheca, 3 de julho de 1883.
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Foi um escritor boêmio de língua alemã, filósofo, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX.
A maior parte de sua obra, como A Metamorfose, O Processo e O Castelo, está repleta de temas e arquétipos de alienação e brutalidade física e psicológica. via Wikipédia.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Franz Kafka THE POET OF SIAME IT Saul Friedländer"

terça-feira, maio 12, 2015

O escritor Roberto Saviano é um dos convidados da Flip 2015



SÃO PAULO - O jornalista italiano Roberto Saviano, o escritor cubano Leonardo Padura, o matemático brasileiro Artur Avila e o cartunista francês Riad Sattouf estão entre os convidados anunciados nesta terça-feira (12) para a edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que se realiza de 1º a 5 de julho. Entre os nomes que já haviam sido confirmados na programação principal estão o irlandês Colm Tóibín, a israelense Ayelet Waldman, o britânico David Hare, o queniano Ngugiwa Thiong'o, os argentinos Diego Vecchio e Beatriz Sarlo, a portuguesa Matilde Campilho e os brasileiros Karina Buhr e Boris Fausto. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 1º de junho.

Saviano, autor de “Gomorra” e “Zero Zero Zero”, sobre a relação das máfias italianas com as instituições do país, falará do seu trabalho como jornalista investigativo, que lhe valeu ameaças de morte e o obrigou a viver escondido sob proteção da polícia. Avila participará da mesa “Os homens que calculavam” com o também matemático russo-americano Edward Frankel para uma conversa sobre a rotina dos cientistas e a intimidade com os números. Ex-colaborador do jornal satírico francês “Charlie Hebdo”, Sattouf e o cartunista brasileiro Rafa Campos, do álbum “Deus, essa gostosa”, discutem na mesa “De balões e blasfêmias” como se travam as batalhas culturais e os limites do humor dentro do universo dos cartuns e publicações humorísticas.

Homenageando Mário de Andrade (1893-1945), a Flip 2015 reúne este ano em Paraty 39 autores brasileiros e estrangeiros para debater temas que vão desde a prosa e a poesia até políticas culturais e os rumos da sociedade brasileira, passando pela crítica, sexo e erotismo, ciência, família e vida afetiva, romance policial, política internacional, música e arquitetura. A 13ª edição da festa vai manter a gratuidade no show de abertura e nos telões externos. O jornalista e editor Paulo Werneck, que pelo segundo ano ficou responsável pela curadoria, disse que trazer Saviano (por questões de segurança) e Padura não foi uma tarefa fácil e as negociações se arrastaram por bastante tempo.

- Estou muito orgulhoso dessa programação. Tem autores para todos os perfis de leitores - diz o curador Paulo Werneck.

Mauro Munhoz, diretor presidente da Casa Azul, organização que promove a Flip, diz que a captação de patrocínio ainda não foi completada. E pode ser que termine com cerca de 15% a menos do valor total. Segundo Munhoz, dos R$ 7,5 milhões previstos para os cinco dias de festa só R$ 6,1 milhões foram captados. No ano passado, foram captados R$ 8,2 milhões.

- Estamos em um cenário bastante dramático e isso se reflete em todas as áreas. Captação acontece até o último momento. Estamos há 13 anos nesse processo. Trabalhamos com vários módulos, o que nos permite adaptar. De agora até o início da Flip, a expectativa é que terminemos com 15% a menos. Por outro lado, é um processo extremamente eficiente. Porque nos permite fazer mais com menos. É um princípio modernista, andradino.

Werneck acrescenta que, nesse contexto de crise, a programação tem obrigação de ser mais movimentada.

- A gente sabe que, em momentos de crise, a atividade cultural floresce. Não podemos esquecer que o próprio Mário de Andrade atuou em um contexto político muito difícil -- disse o curador.

Na programação principal, a vida e obra de Mário de Andrade será dissecada em todos os âmbitos possíveis e a partir de vários pontos de vista por parte dos convidados. Hermínio Bello de Carvalho e o crítico José Ramos Tinhorão examinam o trabalho do homenageado no campo da música. A argentina Beatriz Sarlo e os brasileiros Eliane Robert Moraes e Eduardo Jardim mostram por que ele continua atual nos dias de hoje. O professor e músico José Miguel Wisnik volta ao tema da música no trabalho do intelectual paulista. E o jornalista Roberto Pompeu de Toledo e o professor Carlos Augusto Calil falam sobre a relação do patrono desta edição da Flip com a cidade de São Paulo.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

QUARTA, 1 DE JULHO

19h - Sessão de abertura: As margens de Mário

Beatriz Sarlo, Eliane Robert Moraes e Eduardo Jardim

QUINTA, 2 DE JULHO

10h - Mesa 1: A cidade e o território

Antônio Risério e Eucanaã Ferraz

12h - Mesa Zé Kleber: Falando alemão

Geovani Martins, Deocleciano Moura Faião e Katjusch Hœ

15h - Mesa 2: De micróbios e soldados

Diego Vecchio e Saša Stanišić

17h15 - Mesa 3: A poesia em 2015

Matilde Campilho e Mariano Marovatto

19h30 - Mesa 4: Encontro com Colm Tóibín

21h30 – Mesa 5: Do angu ao kaos

Jorge Mautner e Marcelino Freire

SEXTA, 3 DE JULHO

10h - Mesa 6: Encontro com Boris Fausto

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12h - Mesa 7: São Paulo! Comoção de minha vida...

Roberto Pompeu de Toledo e Carlos Augusto Calil

15h - Mesa 8: As ilusões da mente

Eduardo Giannetti e Sidarta Ribeiro

17h15 - Mesa 9: Escrever ao Sul

Ngũgĩ wa Thiong’o e Richard Flanagan

19h30 - Mesa 10: Amar, verbo transitivo

Ana Luisa Escorel e Ayelet Waldman

21h30 - Mesa 11: Os Imoraes

Eliane Robert Moraes e Reinaldo Moraes

SÁBADO, 4 DE JULHO

10h - Mesa 12: Turistas aprendizes

Beatriz Sarlo e Alexandra Lucas Coelho

12h - Mesa 13: Encontro com David Hare

15h - Mesa 14: De balões e blasfêmias

Riad Sattouf e Rafa Rocha

17h15 - Mesa 15: Os homens que calculavam

Artur Avila e Edward Frenkel

19h30 - Mesa 16: Encontro com Roberto Saviano

21h30 - Mesa 17: Desperdiçando verso

Arnaldo Antunes e Karina Buhr

DOMINGO, 5 DE JULHO

10h - Mesa 18: Música, doce música

José Ramos Tinhorão e Hermínio Bello de Carvalho

12h - Mesa 19: De frente para o crime

Leonardo Padura e Sophie Hannah

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14h - Mesa 20: Conferência de encerramento

José Miguel Wisnik

16h - Mesa 21: Livro de cabeceira


sábado, janeiro 31, 2015

Norman Mailer - escritor estadunidense

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

Norman Kingsley Mailer (nasceu dia 31 de janeiro de 1923) é um escritor estadunidense.

  • "Morrer não deve ser tão difícil. Até hoje, todos foram bem-sucedidos."
Norman Mailer citado em "As melhores frases de ironia e irreverência‎" - Página 81, GARAMOND, Editora Garamond, ISBN 8576170868, 9788576170860- 120 páginas
  • "Não creio que a vida é um absurdo. Penso que estamos todos aqui para um enorme propósito. Penso que temos medo de a imensidade da finalidade para que estamos aqui."
I don't think life is absurd. I think we are all here for a huge purpose. I think we shrink from the immensity of the purpose we are here for.
Norman Mailer em entrevista com Divina Infusino em American Way (15 de junho de 1995)
The natural role of twentieth-century man is anxiety.
Norman Mailer in The Naked and the Dead (1948)

SONETO DA SIMPLICIDADE - Paulo Ronalth

 25 04-08 Soneto da Simplicidade A liberdade é dos céus um dom, Que os bens terrenos não podem igualar; Feliz aquele que souber gozar Dessa ...