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segunda-feira, agosto 08, 2022

TROVA - Nem sempre a felicidade

 

Nem sempre a felicidade

vem da vitória ou da fama;

pode estar numa saudade

ou nos olhos de quem ama!

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Jeanette De Cnop – Maringá


sexta-feira, junho 24, 2022

O QUE DEIXA VOCÊ FELIZ?

 

. crônicAS - 31
Pergunta um tanto quanto genérica. Serei mais específico. Uma família harmônica? Um bom emprego ou trabalho? Tempo para o ócio criativo? Vida social não frenética? Tudo isso é desejado por qualquer ser humano psicologicamente normal.
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Mas será que existem aquelas coisinhas simples, miúdas, à toa que deixam a gente feliz? Lógico que existem e você sabe muito bem disso. Acontece que estas coisinhas não repercutem. Viver assim, não dá ibope, dinheiro. Otavio Roth nos fala dessas coisinhas.
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DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À -TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ
do livro do mesmo título, de OTAVIO ROTH
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Pintinho saindo do ovo
Começar caderno novo
Alegria do meu povo
Espaguete al dente
Um pé de meia quente
Melancia sem semente
Acordar com cafuné
Visita pela chaminé
Estalar os dedos do pé
Queijinhos vindos da França [...]
Menina loira com trança
Dom Quixote e Sancho Pança
Barquinho na enxurrada
Queijo com goiabada
Beijinhos da namorada
Joaninha no nariz
Respingo de chafariz
Fazer um amigo feliz
Estrelinha piscando no céu
Melar o dedo no mel
Abrir clipe de papel
Alguém sempre por perto
Um saco de bombom aberto
Uma rima que deu certo.
A braço S

quinta-feira, maio 12, 2022

Individualismo cru

 do meu FLANELÓGRAFO

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Vivemos num individualismo muito cru.
As pessoas são levadas a acreditar que a promoção do conforto físico e das aparências é o que mais conta.
Existe uma desvalorização do conforto afetivo e moral. Existe a ideia errada de que podemos ser felizes sozinhos ou, pior ainda, contra os outros.
José Luís Peixoto, escritor português

quinta-feira, maio 05, 2022

Lei da compensação

 

TROVA DO DIA – 04

Antigamente ela tinha
a pele lisa e a saia preguiada...
hoje é o contrário!
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Sou feliz! Não vivo ao lado
das estrelas na amplidão,
mas posso ter um punhado
de vaga-lumes na mão. ➔ Antonio Roberto Fernandes – Campos

quarta-feira, maio 04, 2022

Barracão

TROVA DO DIA – 03

Lá não existe
Felicidade de arranha-céu
Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu ...
Herivelto Martins
°°
Meu barracão na favela,
Onde vou vivendo ao léu,
Na moldura da janela,
Não tem vidraça: -Tem céu! José Antônio Jacob - Juiz de Fora

segunda-feira, outubro 26, 2015

felicidade

MODERNIDADE
Abastoso. Tinha de tudo. Do bom e do melhor. Ainda assim vagava no vazio. Dar o basta. Sabia como. No entando, faltava-lhe ânimo. AS ®

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Quem não Ama a Solidão, não Ama a Liberdade

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 Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas acções, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.

Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.

Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogéneos causa um efeito incómodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu «eu» sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em óptima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
Tema(s): Liberdade  Solidão  Ler outros pensamentos de Arthur Schopenhauer 
FONTE: CITADOR

quarta-feira, janeiro 04, 2012

LITERATURA FRANCESA - Anatole France

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LITERATURA FRANCESA
Anatole France

Felicidade
"A vida nos ensina que jamais somos felizes senão à custa de certa ignorância.´
Na certa, o mestre, em outras palavras, quis dizer: Aquilo que a gente não `vê´, o coração não sente. Outro dia, li uma frase bem parecidinha com essa. Dizia + ou - assim: Quanto mais lemos, mais infeliz ficamos. A minha família diz: "Tu vai ficar doido de tanto ler". Aí, eu reflito: se leio fico doido, se não leio fico doido pra ler; não vejo diferença. Eu, hein? Doido por doido... melhor um doido sabido!

domingo, janeiro 13, 2008

É bom ser infeliz


Por Luiz Carlos Prates

Tenho falado inúmeras vezes aqui sobre felicidade, mas não tenho falado de infelicidade. Não me tenho envolvido com tanta freqüência com essa irmã gêmea da deusa felicidade. A infelicidade é feiosa, mas não deixa de ser irmã da bonitona, o que as separa pode ser apenas o nosso humor do dia...

Digo isso, leitora, pensando em duas coisas. A primeira é a fila que vi nos jornais de pessoas lutando para pegar uma caixinha de antidepressivos. Um horror. Um horror ainda que eu tenha certeza pétrea de que a maioria daquelas pessoas não sofre de depressão, sofre de infelicidade, de uma infelicidade gerada por questões reais ou imaginárias.

Não quero ser cruel e dizer que, mais das vezes, imaginárias. E a segunda questão, dentro do mesmo assunto, vem de uma frase que li ontem em um livro do indiano Osho.

Osho parecia maluco, dizia coisas estonteantes, mas ah, se não fossem os loucos na vida, ficaríamos vazios de soberanas verdades. Não tenho tempo de me alongar, vou ao que disse o Osho. Ele disse que quem é infeliz não sofre de solidão, tem sempre por perto multidões dispostas a conversar, a ajudar, a emprestar mão amiga e solidária. Acrescento: nada como ser infeliz para ser amado, apreciado, alisado.

Mas tente ser feliz e deixar isso transparecer diante dos "amigos", tente. A felicidade provoca nos outros iras profundas. Nada nos incomoda mais que a felicidade alheia, que se danem os felizes, que tropecem numa pedra, pensamos no silêncio da inveja. Mas não pensamos assim de modo consciente, pensamos assim nos porões escuros do subconsciente. A culpa não é minha, é de Freud que puxou as cortinas desses porões.

E tem mais e pior. Muitos buscam na infelicidade a imagem da sofredora, da vítima, da pessoa que precisa de cuidados especiais. A "doença" traz então essa vantagem: nos faz "queridos", simpáticos. Inconscientemente muitos de nós queremos adoecer, estar deprimidos diante dos outros; disso resulta o que Freud chamou de "vantagens secundárias da doença". Sábio, Freud. Queres ficar só, leitora? Diga aos amigos que você é muito feliz, que está muito feliz, diga que o seu casamento é santo. Você vai ser odiada. Diga que é um pobre sofredor e viverá rodeado de simpatias...

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Extraído do jornal Diário Cararinense - 13/01/08

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Amar e ser amado

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Neurociência - Suzana Herculano-Houzel

Definir o amor tem sido assunto reservado aos poetas. Mas a neurociência, quem diria, já pode dar os seus pitacos - ao menos para explicar por que amar e ser amado são desejos tão fortes e presentes em nossa espécie. Considerados inviáveis dez anos atrás, dada a subjetividade do assunto, exames do cérebro de voluntários que contemplam imagens da pessoa amada ou a abraçam são hoje em dia bem aceitos pela ciência. Esses estudos mostram de que é feita a experiência do amor pelo cérebro.

A presença do ser amado ativa o sistema de recompensa, trazendo sensações de prazer, felicidade e bem-estar como um todo, que, de quebra, nos ensinam a associar a tais sensações positivas o objeto de nosso amor e nos fazem querer continuar em sua presença e até ansiar por ela.

Essa ânsia é especialmente intensa quando o amor é reforçado por sexo -o bom sexo, voluntário e prazeroso, que, com o orgasmo, leva à liberação de hormônios como a ocitocina, que ativam ainda mais o sistema de recompensa.

Se o amor é correspondido, a presença da pessoa amada é também calmante. Mesmo longe de levar ao orgasmo, um abraço já aumenta a liberação de ocitocina, que, além de estimular o sistema de recompensa, reduz a atividade das estruturas do cérebro responsáveis pelo medo e facilita a aproximação.

Abraços amorosos nos deixam menos temerosos e desconfiados e, por conseguinte, mais confiantes no outro, otimistas e dispostos a abaixar a guarda. Sentir-se amado é um grande ansiolítico.

Quem de fato recebe a atenção e os cuidados do objeto do seu amor não se sente sozinho e tende a ter respostas mais saudáveis ao estresse, inclusive com a produção de quantidades menores do hormônio cortisol -aquele responsável pelos estragos do estresse crônico. Receber um abraço dessa pessoa já basta também para diminuir instantaneamente o nível de cortisol no sangue.

Até o sexo é ansiolítico, por levar, com o orgasmo, à liberação de prolactina -uma grande responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento físico e mental que se seguem.

Dar apoio moral é uma grande demonstração de amor, crucial para manter saudável a resposta ao estresse de quem o recebe. Mas dar carinho a quem se ama é a mais inequívoca demonstração de amor, tão importante que conta com um sistema de nervos específico para detectá-la. Por isso, não basta amar; é preciso fazer o outro se sentir amado.
Um feliz Natal para você, leitor, repleto de abraços das pessoas que você ama!

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SUZANA HERCULANO-HOUZEL, Neurocientista, professora da UFRJ, autora do livro "Fique de bem com o seu cérebro" (Editora Sextante) e do site O Cérebro Nosso de Cada Dia (www.cerebronosso.bio.br)

suzanahh@folhasp.com.br

Fonte: Folha Equilíbrio

SONETO DA SIMPLICIDADE - Paulo Ronalth

 25 04-08 Soneto da Simplicidade A liberdade é dos céus um dom, Que os bens terrenos não podem igualar; Feliz aquele que souber gozar Dessa ...