25 04-02
quarta-feira, abril 02, 2025
CARCARÁ - Grace Ribeiro
domingo, fevereiro 23, 2025
MANDEI "PETIT PRO AR" - crônica de AIRTON SOARES
25 02-23 - crônica
Guandu
MANDEI “PETIT PRO AR” Como é gostoso o meu francês
𝑨ᶦʳᵗᵒⁿ 𝑺ᵒᵃʳᵉˢ 23 ⁰² ²⁵
Relendo, Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, dei de cara com uma expressão francesa “Petit-pois.” Corri ao dicionário: ervilha.
A cena: na
hora do jantar, Policarpo à mesa com o amigo Ricardo, enquanto Adelaide, irmã
do Major, servindo a comida, se justifica ao visitante: “quis fazer um frango
com petit-pois, mas
Policarpo não deixou. Disse-me que esse tal petit-pois é estrangeiro e que eu o
substituísse por guandu.” Como se sabe, o Major Quaresma, era um extremado nacionalista,
postura que o levou a um triste fim. Daí, a razão da ojeriza a tudo que é de
fora.
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Guandu (tipo de feijão) é uma leguminosa, muito
cultivada em Minas, Bahia, entre outros Estados. (outra corrida ao dicionário).
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É, isso! Aprender uma Língua requer
muita dedicação.
Tenho um amigo, que por saber de cor
e salteado dizer de modo teatral,
Renoir, Alan Proust e Abat-jour, acha
que sabe francês, vote!
ᴥᴥ
terça-feira, março 10, 2015
AUTOFÁGICO FOGO!
Por Airton Soares
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CHAMAMOS DE FOGO
o resultado de um processo muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto...
- Corta! Corta! Não é por aí, senhor "AS"! A crônica tem de ser leve, enxuta e que narre em poucas linhas o porquê da dificuldade na resolução eficaz das grandes mazelas sociais do nosso país!
- Mas, Senhor Juiz, a querência que faz Vossa Excelência requer um mínimo de fundamentação e não poderia discorrer em poucas...
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(O Juiz impaciente...)
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- É... É... tem razão! Vá, vá... Mande brasa!
“amparo” de uma grande fogueira. Grande! `Gradonazona´, melhor dizendo. Por hipótese nenhuma pode faltar lenha, mas caso falte, incontinenti, o “foguista-mor” dá um jeito de arranjar graveto, cavaco, seja lá o que for. Importante é que seja “queimável”. Mas... se faltar? A fogueira continua. Como pode, se...? Pode, sim, sabe por quê? Porque essa fogueira é autofágica!
Autofagia: é o sustento de um organismo à custa de sua própria substância. Diz respeito à autofagia que é a autodestruição de célula e de organelas citoplasmáticas pelas suas próprias enzimas hidrolisantes. Quer se amostrar, né? Por que num desembucha logo e finaliza essa crônica?
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A FOGUEIRA A QUE EU
me refiro, de que você já desconfiava, é o sistema capitalista. Ele é fogo! Autodestruidor, autofágico. Daí a dificuldade na resolução eficaz das nossas mazelas sociais. Tudo que dá dinheiro entra na fornalha. Tudo! Prostituição infantil, tráfico de drogas... de influências, violência violenta, tudo é lenha. Tudo gera grana. Não consigo esquecer uma manchete que li nos jornais: “Depois de achar os fuzis, o exército saiu das favelas! Agora o tráfico volta ao normal no Rio.” Voltar ao normal, pode? Pior é que pode!
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DAÍ NÃO ACREDITAR
nos “acrisolados” projetos que todos os dias são espirrados gabinete afora. Acredito até que, dentre os responsáveis pelas nossas políticas públicas, exista uma minoria cônscia do seu dever de casa, mas que no íntimo, reconhece que seu poder de fogo é... de artifício! Pronto, Juiz. Cheguei ao final. Mandei a brasa que Vossa Excelência queria? Tenho dito!
terça-feira, fevereiro 03, 2015
Ceia Literária e UBT presentes nos 88 anos de Fernando Câncio
e o tempo enLEVOU!

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m nossas vidinhas tão
efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De todas as marcas, feitios e naturezas
nossas vidinhas tão efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De todas as marcas,
feitios e naturezas nossas vidinhas tão efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De
todas as marcas, feitios e naturezas.
Eu também conheci um tipo inesquecível. Estava iniciando o curso de Letras, quando tomei conhecimento da existência de um grupo de escritores chamado Ceia Literária. Era tudo o que eu queria. Muito jovem, e vindo do interior, andava à procura do meu nicho, de um reduto de pessoas com quem pudesse compartilhar minhas afinidades literárias. O convite chegou em sala de aula, através do professor Valdemir Mourão, fundador do grupo, à época titular da cadeira de Lingüística na UECE.
Passei a frequentar as reuniões da Ceia Literária com assiduidade. Identifiquei-me de pronto com todos os membros do grupo, pessoas inteligentes, sensíveis e solidárias.
Antonio Carlos Villaça, no seu livro Os Saltimbancos da Porciúncula, assim descreve Quintana: Um velhote buliçoso, que não tinha pose, nenhuma afetação. Era todo leveza, espontaneidade, fluidez. Fernando Câncio também é assim.
Fernando cursou as “primeiras e únicas letras” (como faz questão de esclarecer), no Grupo Escolar da Fênix Caixeral. Na verdade, cursou até o 4° ano primário, mas considera-se autodidata. Aprendeu a ler e nunca mais quis se separar dos livros. Leu os grandes clássicos cearenses, brasileiros e estrangeiros. Escreveu inúmeros livros, alguns com títulos intencionalmente esdrúxulos e quilométricos (que nada têm a ver com o conteúdo), apenas para roubar a atenção do leitor: Os Sapos do Castelo de Montserrat ou As Aventuras de um Lagostim Daltônico. Foi durante muito tempo o gerente do Cine Art. Sucedeu-se por dezoito anos no cargo de presidente da UBT (União Brasileira de Trovadores) e se dependesse dos sócios permaneceria por mais dezoito. Marcou história no comando dessa agremiação. De todos os gêneros, o que mais lhe dá satisfação é a Trova, sendo ele um dos melhores destas terras, na arte dos quatro versos. Querem ver?
Fernando Câncio é também um exímio recitador. Uma vez no palco, contagia a platéia com o carisma e a desenvoltura de um mestre. Certo dia, comprovando a tese de que a criatura pode tornar-se independente do criador, criou Hortência, a amiguinha de infância transformada na mulher sonhada...Boquinha de forno...! Forno! Jacarandá! E Hortência virava lágrimas... de uma saudade perdida? de uma lembrança imaginada? É que o universo paralelo do artista é muito mais vasto do que a própria realidade.
Fernando Câncio é uma dessas raras pessoas a quem temos orgulho de conhecer. Sua grandeza está na simplicidade. Por isso, para falar sobre ele temos que usar palavras simples, despojadas de vaidade, mas carregadas de valor.
A secretária veio atender pelo muro do jardim. Contou-me que dona Zilnah já não estava mais entre nós. Senti o golpe. Desagradável surpresa. Eu estava a caminho de uma livraria, localizado na Aldeota. Dentro do carro, larguei-me a refletir sobre o mistério doloroso da morte e os sentimentos a que ela nos remete. Garimpando os livros, saltou-me aos olhos o Meu Nome é Saudade, de Fernando Câncio, que é dedicado justamente à Dona Zilnah. Quanta coincidência! Não poderia deixar de adquiri-lo, em sua 1ª edição, de 1979, com autógrafo do autor. Este mesmo que está repousando aqui ao meu lado.
Para quem não sabe, Fernando Câncio também é pintor. Na parede do meu apartamento, tenho um óleo sobre tela, que ele fez especialmente para a capa da coletânea Ceia Maior, em comemoração aos dezoito anos do grupo Ceia Literária.
JOÃO RODRIGUES NA BIENAL - Expressão Gráfica Editora
25 04-08 JOÃO RODRIGUES Boa noite. Farei o lançamento do meu novo livro no Stand da Expressão Gráfica. Terei o prazer de contar com a prese...
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