Luzes da Ribalta
Ensina-me a morrer, disse o poeta errante,
Com olhos de riso e alma de criança,
Ela, flor de abril, com voz amante,
Respondeu: serás jovem na esperança.
Trinta anos de tempo não separam
Dois corações que dançam na ternura,
O amor, quando é real, não se repara,
É chama que não teme a noite escura.
Oito frutos brotaram desse enlace,
E a vida se fez doce até o fim,
Holofotes brilharam em cada face,
A luz dela, no crepúsculo sem fim.
Quem ama não se esconde, não se ausenta,
É sol que nasce mesmo em tarde cinzenta.
Ronalth
Julho2025
Homenagem a Charles Chaplin e Oona, história de amor possível!