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sábado, maio 07, 2022

CALE A BOCA! Coca- Cola é isso aí!

 

Quase Crônica – 02

                                                                                               

                                                          

➔ “Coca-Cola é isso aí!” Este jingle marcou os anos 80.

      ∞ E a turma de plantão... não deixou por menos:

Coca é para os ricos

Cola é para os pobres

Coca-cola é isso aí!

                       

Tomei uma coca

cadê o sorriso?

Gastei dinheiro

e fiquei liso

 

Cale a boca e consuma

Cale a boca e consuma

você não tem o direito de duvidar

 

Consumidor

que não reclama

paga filé come banana 

 

 Trechos: da música Consumo - Plebe Rude - banda brasileira de punk rock [Brasília 1981]. Contexto: época em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública, por causa da ditadura.

∞∞∞∞∞∞

“Não se pode controlar o próprio povo pela força,

 mas se pode distraí-lo com consumismo.” Noam Chomsky

 

A braço S

domingo, novembro 23, 2014

A TERRA DE SACO CHEIO

Centro Cultural do Crea-CE
Criatividade é apontada como solução para “A Terra de Saco Cheio”
A noite da última quarta-feira (21) foi de intenso debate no Centro Cultural
do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE).
Aconteceu, na ocasião, a penúltima edição deste ano do Café Tecnológico, 
projeto desenvolvido pela Assessoria Cultural do Conselho que 
traz convidados para discutir assuntos diversos com o público a cada mês.

Em pauta “A Terra de Saco Cheio!”, tema desenvolvido pelo professor 
Airton Soares no livro homônimo, que foi distribuído aos participantes 
ao final do encontro de ontem. Apresentando poesias e casos práticos, 
Airton Soares destacou as relações de consumo, tão exacerbadas 
atualmente, como grandes motivadoras para o estado em que se 
encontra o planeta, marcado pelo egoísmo das pessoas, desperdício 
de recursos, poluição e desastres naturais.

Para o palestrante, o mundo está vivendo uma inversão de valores e, 
por isso, determinando os problemas que está enfrentando. 
“Hoje, o valor das pessoas está no consumir. 
É o valor utilitário em detrimento do valor ético”, explicou.

Para tentar solucionar as questões destacadas em sua fala, 
Airton Soares deu exemplos reais de alternativas e apontou a 
criatividade como grande aliada para superar crises.
“Não existe criatividade sem um bom problema”, considerou. 
Comprar roupas em bazares e reutilizar a água do banho para descarga 
de aparelhos sanitários são algumas das ações realizadas 
costumeiramente pelo professor.
 Encerrando o encontro, Airton Soares autografou os livros 
presenteados aos participantes.

Sobre o autor
Natural de Ipu, Airton Soares é palestrante e ministra
cursos e oficinas focados no desenvolvimento de competências, 
utilizando-se da metodologia do Teatro Empresarial. 
Autor de obras como "Cuide bem do se jardim" e "Fora de Esquadro". 
Atualmente é professor-palestrante do curso 
de MBA em Gestão Empresarial da Universidade de Fortaleza (Unifor).

Alessandra Vital

Assessoria de Imprensa do Crea-CE

domingo, novembro 04, 2007

Vendendo partes do corpo


FRASES A EVITAR

Por Luiz Carlos Prates (*)

Os jovens que já me ouviram em palestras em escolas devem lembrar que digo a eles em bem voz alta e repetidas vezes que não sejam tolos, que evitem dizer mais tarde, nos adiantados da vida, "ah, como fui burro"; "ah, como me arrependo do que fiz"; "ah, se eu pudesse voltar atrás!"

Essas frases são amargas, são irremediáveis, remetem-nos ao passado. E a única força que o passado pode ter é a de nos fazer recordar as lições por que passamos, as boas e as más. Das boas não precisamos tanto, mas recordar as más experiências pode fazer-nos evitá-las novamente. Para mais nada serve o passado. Aliás, alguém já disse que recordar é viver. Depende. Se a vivência foi má, a recordação faz sofrer outra vez, se foi boa, passou.

Melhor é viver aqui e agora, e deixar da tolice de viver lá e então, sempre no futuro. Eu não viria a este assunto, leitora, não fossem as repetidas tentações por que passamos na vida, as tentações estão em todas as esquinas. E tentações são sempre boas, boas para o momento presente, no futuro elas se tornarão vinagrosas, e de fundos e inúteis lamentos.

Esta conversa se alicerça sobre uma notícia que acabei de ler e que vem de Porto Alegre, ainda que envolva pessoas de todo o Brasil. São pessoas que estão com a corda financeira no pescoço, devendo uma boa vela para o santo...

E essas pessoas, sem ter a quem pedir dinheiro, sem crédito na praça, sem nada, colocam anúncios nos jornais ou na internet oferecendo partes do corpo, como os rins, por exemplo. Os preços vão de R$ 30 mil a R$ 100 mil. Quer dizer, pessoas que sem a intenção nobre da doação estão se oferecendo para a mutilação para pagar dívidas.

Santo Deus, como vão se arrepender no futuro, como vão dizer a si mesmas: "ah, como fui burro, como me arrependo do que fiz!" Será que com R$ 30 mil alguém pode se ajeitar na vida? Nem com 1 milhão se não tiver cabeça. E cabeça é o que mais falta nas pessoas. Desespero leva a desespero maior.

Se você, que Deus a livre, leitora, leitor, estiver numa dessas, com a corda no pescoço, não esqueça: todo problema tem saída. Aliás, já falei disso aqui, citei o filme A Sociedade dos Poetas Mortos, onde o professor ensina os alunos a subir sobre uma mesa imaginária, vão acabar vendo as dificuldades da vida por outro ângulo, esse ângulo é a saída que não fora vista antes. Por nada e por razão alguma se entregue. A única luta que não vale a pena é lutar pelo amor de alguém. Nesse caso, é tolice. Amor se ganha, não se pede ou se luta por ele. No mais, à luta.

(*) Luiz Carlos Prates é psicólogo e escreve no Diário Catarinense.

SONETO DA SIMPLICIDADE - Paulo Ronalth

 25 04-08 Soneto da Simplicidade A liberdade é dos céus um dom, Que os bens terrenos não podem igualar; Feliz aquele que souber gozar Dessa ...