AILCA

AILCA

domingo, agosto 17, 2025

16 PAULO RONALTH - Vergonha nos Bastidores

 16 08 25

Vergonha nos Bastidores 


No campo verde onde o sonho se anuncia,

Ecoa um grito de dor e amargura.

Nosso mestre sofreu traço de covardia,

No cerne do clube, despediu-se na tortura.

“Se eu fosse o Paz”, confesso a agonia,

“Nem teria coragem de enfrentar a loucura”.


E se fosse o Vojvoda em seu banco a reinar,

Nem Marinho, Deyverson ou Diogo Barbosa quis enfrentar.

Sem voz para denunciar o que viu a conspirar,

Escondeu a coragem, não ousou sequer falar.

De volta ao gramado não ousaria pisar,

Tropeçava na dúvida, sem vontade de lutar.


Sob o rumor denso desce a névoa do segredo,

Sussurra-se que houve acordo na calada.

Um trato escondido, oculto ao nosso enredo,

Entre paredes frias foi selada a jornada.

Fica o torcedor sem conhecer o enredo,

Preso à desilusão dessa história calada.


Vergonhosa manobra, ato de ingratidão,

Fizeram com ele o que honra não aceita.

Nosso melhor treinador caiu em contradição,

Roubada a confiança, restou a meta desfeita.

Que a lembrança viva sua fiel atuação,

E faça tremer quem a dignidade não respeita.


Que a justiça retorne em luz e proclamação,

Restituindo ao clube o calor de seu abrigo.

Que o mestre regresse em justa redenção,

E traga de volta o sorriso antigo.

Torcedor valente, ergue o grito e a canção,

Para que o sentimento supere o castigo.


Ronalth

Nenhum comentário:

02 PAULO RONALTH - Enquanto Isso

02 10 25   Enquanto Isso Enquanto o povo bebe veneno na água disfarçada de álcool, o governador sorri de barriga cheia na casa do condenado....