30 05 2025
Leorne Menescal Belém, desfalca a galeria dos grandes mestres da fidalguia. Um cavaleiro de gestos nobres, de palavras medidas.
Cativava por sua perene lhanesa. Conquistava amigos por sua maneira elegante e sóbria de ensejar um diálogo. Amante irrenunciável do seu chão, a sua elegância, não esmaecia as suas raizes dos sertões do Quixeramobim.
Tinha um carinho especial por seus conterrâneos. Amava a simplicidade do caboclo do sertão. Amigo fiel. Incapaz de uma grosseria de um disse me disse. De um puxar pra baixo. Foram incontáveis as tardes noites, com a nossa turma do Iate e, depois da cultura. Era um ponto de equilíbrio entre os de lados opostos.
Era o locutor oficial de nossa celebrações. Um pouco da leveza da vida se esmaece, com a perda De um verdadeiro príncipe. Como faz falta a ternura, num mundo inundado de pessoas ásperas, que parecem destituídas de Enternecimento.
Esqueceram da irmandade que nos une. Destilam ódios. Bílis. Rancor sobre o mundo. São pessoas que nunca conheceram a felicidade de ser doce para o outro. Dom Pedro Casaldaliga dizia que a ternura era um quase sacramento. Leorne era feito de ternura e compaixão. São os prediletos amorosos de Deus. Requiescat In pace. Deus é bom!