dia do ESCRITOR

 

Cuidar do pensamento

papel, palavra, leitor

testemunhar o seu tempo

eis a função do escritor.

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Hoje o dia é nosso!

do meu FLANELÓGRAFO . PORQUE ESCREVO

 do meu FLANELÓGRAFO

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PORQUE ESCREVO

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Escrevo com a ânsia de falar

Para poucos, para muitos, para ninguém,

O que meus dedos, minha tinta, minha caneta,

Deixou dizer só para mim talvez.

(Itanira Soares)

Dona Raimunda - carta

 crônicas - 19

"presizomuinto de saber notisia da

minha madrinha neuza pinto sinplisio”

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Dona Raimunda,

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Boa tarde

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Escrevo estas “mal traçadas” para saber se a senhora encontrou sua madrinha Neuza. Também aproveito a oportunidade para lhe dizer que fiquei muito emocionado com seu jeito simples e espontâneo de escrever.

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A senhora nem imagina os suores derramados madrugada adentro quando nos propomos a escrevinhar e publicar um comezinho bilhete a um amigo.

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Tudo isso acontece, Dona Raimunda, porque pesa em nossos ombros o fardo da responsabilidade. Temos de dar - a todo instante - respostas hábeis aos estímulos do universo Língua. Não à toa, diz nosso mestre Drummond em seu poema “Aula de Português:” A linguagem, na superfície estrelada de letras. Sabe lá o que ela quer dizer... e embarcamos nessa onda.

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Muito melhor a sua linguagem por ser mais sentimento e forjada na fonética do coração: “fácil de falar e de entender.”

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Parabéns e um grande abraço!

do meu FLANELÓGRAFO

O escritor é um garimpeiro incansável de palavras preciosas (belas adormecidas!), é estúdio ambulante, é incansável chargista vocabular de plantão de suas emoções, é esponja sensível que absorve o que vê e o que não se vê.

Airton Soares, In O Mundo Fora de Esquadro.

Escritor

..........escrita fina.......... "Escrevo porque sou feio e porque não tive habilidade para ser jogador de futebol. Escrevo porque sou escravo da língua, porque sou seu capacho e ao mesmo tempo senhor dela, das palavras que conheço e as que ainda conhecerei". Airton Monte

Escritor

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FERNANDO SABINO DISSE:
De um velho escritor, procurando incentivar outro ainda jovem: - O escritor é um homem que passa a vida conversando consigo mesmo.
Só há uma verdadeira vantagem em envelhecer: é que, com o correr do tempo, a conversa vai ficando cada vez mais interessante. (1923), Deixa o Alfredo Falar!