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segunda-feira, maio 26, 2025

26 Em Khan Younis, a Barbárie, a Crueldade. - Paulo Ronalth

 26 05 25


Em Khan Younis, a Barbárie, a Crueldade.


Em Gaza, a dor se espalha,

Crianças, vidas, em cruel batalha.

Alaa, médica, chora seus dez,

Nove anjos levados, a dor em revés.

De sete meses a doze anos, a idade,

Em Khan Younis, a barbárie, a crueldade.

Lula, do Brasil, a voz que se ergue,

"Covarde e vergonhoso", a fala diverge.

Não é defesa, não é mais lutar,

É vingança que insiste em ceifar.

Palestinos, sem lar, sem ter onde ir,

Um genocídio, a vida a ruir.

Quarenta e seis mil almas ao chão,

Em Gaza, o grito, a desolação.

A pediatra Alaa, em seu luto atroz,

Clama por paz, por uma outra voz.

O mundo assiste, em silêncio e horror,

À chacina de inocentes, sem pudor.

Onde a humanidade, a razão, o direito?

Só resta a ferida em cada peito.

Que o grito de Lula ecoe além-mar,

Por um cessar-fogo, um novo lugar.

Que a paz, enfim, encontre seu trilho,

E a vida renasça, em cada filho.


Ronalth

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