26 06 2025
MARCOS PAIVA
Agora, um ipuense verdadeiro para mim foi o Damião.
Um ipuense puro sangue.
Levou uma vida que misturava filosofia popular com cachaça, sorridente, aventureiro, desprendido e ligado à vida.
Sua simpatia era contagiante, possuidor de uma rara inteligência...
Dono de uma voz potente e bonita.
Mas era o bêbado Damião!
Ao morrer levou consigo esses dotes e virou milagreiro.
Deve dar muitas boas risadas.
25 06 2025
LOURDES MOZART
Dias após dias
tudo igual, nada muda
passa gato pra lá
passa gato pra cá
ligo a tv, em busca de boas notícias
Puro engano, utopia,
É guerra, é morte,
é a liberdade cessando,
promessas não cumpridas
por políticos mentirosos,
a minha parca aposentadoria
sendo surrupiada ilegalmente
pela quadrilha do INSS
se vou ser ressarcida
Du vi d o dó.
Está tudo muito esquisito
mesmo assim, não desanimo
sei que nada perdura
definitivamente.
Eleição à vista,
saibamos escolher os candidatos,
vale a pena tentar
o Brasil precisa ser uma nação
verdadeiramente democrática,
leis cumpridas legalmente,
saúde, educação, segurança
para todos os habitantes.
Lourdes Mozart
Eusébio, 26.06.25
::::
Silonildes
Esta Lourdes, não para! Está sem andar, mas a cabeça funcionando a mil!
Parabéns, Lourdes!
::::
Aldânia
Dona Lourdes sempre ativa, altiva e que motiva👏🌸😘
Lucila Aires
A cabeça da Lourdes está a mil.
Parabéns Lourdes pelo poema 👋👋👋👋👋
25 06 2025
KLEBER TORRES
Viver é preciso...
Morrer é um decreto
Sem parágrafo e inciso
Chorar ou sorrir
Ficar ou partir
E essa a condição
Que a vida nos impõe
E se sobrepõe
A nossa decisão
Temos um roteiro
Criamos uma meta
Mas a morte é uma seta
Invisível e reta
Sem nenhum desvio
E no trajeto sinuoso
Que o homem caminha
Ao transpor essa linha
Se fores atingido
So restará a lembrança
Conforme a herança
Dos atos vividos
Kleber Torres
18/05/2025
24 06 2025
Abílio Martins
“A fogueira tá queimando, em homenagem à São João...”. Ah, quanta saudade daquelas fogueiras, dos fogos, do milho assado na brasa, do “arraiá”, das quadrilhas, daquelas festas verdadeiramente juninas.
No terreiro da nossa casa, no Quadro da Igrejinha, sem desmerecer as demais, era, sempre, a maior fogueira, não por capricho, mas o nosso pai gostava de aglutinar as pessoas, de ver a criançada correndo, feliz, soltando fogos e fogos.
Hoje, não existe mais o tradicional São João. Nos terreiros das nossas casas está o asfalto, e as festas, outrora matutas, cederam lugar para comemorações modernizadas para pior. Sobrou a saudade da pureza daquelas festas, restou a saudade de São João.
Ah, que saudades! “A fogueira tá queimando...”
Abílio, 24 jun 2025
23 06 2025
ᶠᵃʳᵉʲᵃⁿᵈᵒ𝐏𝐎𝐄𝐒𝐈𝐀🖌️
. ᵃˢ® seg
Hoje fazem noventa anos
Hoje tenho menas vida,
Mais foi viver prazeiroso
Minha missão foi comprida!
Por favor, não me leve a mau
Mau fiz o primeiro gral
Sou da roça, vida sufrida! (1)
(1) Ajudando: para você que não é da roça, tampouco teve vida sofrida, mas é um pouco desleixado no trato da nossa Língua, atente para as palavras destacadas na poesia, escritas incorretamente. (foco do texto: jovens internautas, sobretudo os amantes do `copicolando´.)
Poesia: revisando: FAZ – MENOS – MAS – PRAZEROSO - CUMPRIDA – MAU -SOFRIDA
Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ
23 06 25
:::::::
