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quarta-feira, março 19, 2025

AILCA A SERVIÇO DA IGREJA

 25 03-19


ALDÂNIA SOARES

Ailca a serviço da Igreja. Uma pequena reunião sobre projetos!




A FORÇA DA ÁGUA - TEATRO CEARENSE

 25 03-19

A Força da Água é um espetáculo do Grupo Pavilhão da Magnólia que aborda a indústria da seca no BrasilA peça é documental e bem-humorada. 
Sinopse
A Força da Água retrata a necessidade e importância da água para a população e para a política. A peça aborda fatos apagados da história do Brasil, como as promessas feitas por Dom Pedro, o genocídio nos campos de concentração e o tempo presente. 
Ficha técnica Dramaturgia e direção: Henrique Fontes, Classificação indicativa: 14 anos. 
Pesquisa e montagem
A pesquisa para a montagem começou a partir de um projeto apresentado em 2018 no Laboratório de Criação em Teatro da Escola Porto Iracema das Artes. 
Apresentações Centro Cultural Evangeline A. T., Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Fortaleza. 
O Grupo Pavilhão da Magnólia tem sede na Casa Absurda, espaço de cultura independente da cidade de Fortaleza. 

☎️ 𝑨𝒍𝒐̂, 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒇𝒂𝒍𝒂?

elaborar texto. fala de Raquel à Denise Costa ...feliz ailca-memória / ligação caiu, mas você ouvir toda a conversa acessando




RAQUEL

PEÇA DE GRUPO CEARENSE É AGRACIADA COM O PRÊMIO SHELL DE TEATRO COMO DESTAQUE NACIONAL

Boas notícias para o teatro da terrinha.

A peça A Força da Água, do grupo Pavilhão da Magnólia recebeu o Prêmio Shell de Teatro, na categoria Destaque Nacional.

Muito contente por minha colega Denise Costa e por todos que fizeram a peça acontecer.

Que bom que os holofotes do teatro não estão mais apontando somente para o sudeste.


Evoé!!!

👏🎭👏🎭👏🎭

CANCELA - POESIA DE ENOC FERREIRA

 25 03-19



𝗔 𝗣𝗢𝗘𝗦𝗜𝗔 𝗗𝗘 𝗘𝗡𝗢𝗖 𝗙𝗘𝗥𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔
A cancela se desgasta
Arreia a parte da frente
Abrindo diariamente
Toda cancela se gasta
Devido a terra que arrasta
Não encosta no mourão
Se não botarem um cambão
Termina o gado saindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.
Cancela é só uma grade
Na posição vertical
Gira na horizontal
De um círculo faz a metade
E a força da gravidade
Não diminui a pressão
Até que as cunhas da mão
Vão afrouxando e caindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.
Fica ruim de abrir
Muito pior de fechar
Que é preciso levantar
Vendo a hora ela cair
Uma trave escapulir
Arriscado um machucão
Somente por precisão
Ela ainda está servindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.
Pra quem precisa passar
Pra entrar ou pra sair
Tem que puxar para abrir
Tem que empurrar pra fechar
Cada volta que ela dá
Vai de terra uma porção
Uns lhe fecham e outros não
Ainda o dono pedindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.
Quando começa a afrouxar
Cada trave em cada mecha
Se fecha, fica uma brecha
Que dá pra o bicho passar
Para abrir é devagar
Diminui a rotação
Só fecha no empurrão
Pesada mole e rangindo
Cancela velha se abrindo
Faz meia lua no chão.
Enoc Ferreira
Paraibano da cidade de São José dos Cordeiros, na região do Cariri, este poeta é de uma genialidade incrível. Mestre no oficio da carpintaria, é um exímio artesão de porteiras e carros de bois, além de fabricar versos desta magnitude..
Cantigas e Cantos
:::::
via página/face de Gilberto Lopes

O NORDESTE QUANDO CHOVE - Kleber Torres

 25 03-19


O NORDESTE QUANDO 

             CHOVE

Quando a terra está tão quente

Quanto a beira da fornalha

Quando o mato está tão seco

Que não tem folha e nem palha

Quando a esperança enfraquece

O sertanejo padece

Achando que não tem jeito

Deus faz chover no sertão 

A babugem estoura o chão 

E o riacho enxarca o leito



É o início da fartura

Motivo de alegria

Sai voando a tanajura 

Que a bunda é ótima iguaria

Os animais saem da toca

O mateiro se entoca

Para pegar o teiú 

O sapo rompe o silêncio 

O carão canta, intenso

Corre na mata o Tatu



Cenas que não via antes

O matuto vibra ao ver

No inverno é uma constante

Só vivendo pra entender

O trinitar de um capote

O escramuçar de um garrote

Que andava trambecando

A vaca que ontem não veio

Chega com o ubre cheio

Pelo bezerro berrando



Tudo fica transformado 

Na vida do sertanejo

O vaqueiro aboia o gado

A mulher prepara o queijo

No armador uma tarrafa

Sobre a mesa uma garrafa

Com o molho de pimenta

Um burro puxando arado

Pra cultivar o roçado

É a principal ferramenta



Tudo isso acontece

Sob as bençãos do divino

A família faz uma prece 

Homem, mulher e menino

Contemplando a natureza 

Com toda sua grandeza

Potencializam a fé

Também dispensam louvores 

Aos santos intercessores

E dão viva a São José!


            

         Kleber  Torres

           19/03/2025

DIA DE SÃO JOSÉ - POESIAS ᵈᵒ ᵐᵉᵘ📌 𝔉𝔩𝔞𝔫𝔢𝔩𝔬́𝔤𝔯𝔞𝔣𝔬

 25 03-19





03

ᵈᵒ ᵐᵉᵘ📌 𝔉𝔩𝔞𝔫𝔢𝔩𝔬́𝔤𝔯𝔞𝔣𝔬  - edição ESPECIAL

        Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ   

.                                19 ⁰³ ²⁵               


ARTISTAS EM CENA

Dalinha, JR, Kleber, Grace, AS, Aldânia, Lourdes e Florbela.


DALINHA CATUNDA

O Serrote está branquinho,

Já começou trovejar,

-- Menino vai trazer lenha!

Ouvia mamãe grita

-- Tira a roupa do varal

Lá se vem um temporal

E corre pra não molhar!

.                  ᴥᴥ

JOÃO RODRIGUES (JR)

Nas garras da sequidão

A caatinga renasceu

Os riachos ressurgiram

Só porque a chuva veio!

.                  ᴥᴥ

KLEBER TORRES

Chuva no Nordeste 

O sertanejo agradece 

Ao divino pai eterno 

Obrigado Senhor Deus 

Por nos tirar do inferno 

Os rios enchem as barragens 

Transformando a paisagem 

Até parece miragem 

A chegada do inverno.

            ᴥᴥ

GRACE RIBEIRO

O calor pegou com certeza 

Até perto do mar

O vento não quer chegar 

Não sei mais o que fazer

É esperar o tempo de chover

Pra gente se alegrar

E parar de sofrer..

                ᴥᴥ.

 “AS” DISSE I

Já pras bandas do meu Ipu

O sol respeita o cristão

Chuva/Bica molham tudo

Deixando verde o sertão

Alegrando o ribeirinho

Com o chão bem molhadinho 

Pra plantar milho e feijão!

                    ᴥᴥ.

A PRIMA ALDÂNIA SOARES

Tece feliz citação 

“O sol surge majestoso

Tem café, cuscuz generoso”

E a brisa é fresca em seu sertão!

                          ᴥᴥ.

LOURDES MOZART

Aqui no Eusébio

A brisa corre em profusão

Não passa de 10 graus

Tirei o casaco de frio

Que estava no armário

Do sertão quente quero distância

O frio não me assusta

Muié loura não mente

Acreditem meus irmãos!

                        ᴥᴥ.

FLORBELA ESPANCA

Gosto de ti, ó chuva, nos beirados,

Dizendo coisas que ninguém entende!

Da tua cantilena se desprende

Um sonho de magia e de pecados.

                       ᴥᴥ.


DIA DE SÃO JOSÉ

Feriado

Abençoado

Molhado

Agradecemos de pé!

 É hoje o lançamento do livro da Poetisa e Conterrânea Itanira Soares.  As 15hs STAND 94 BIENAL DO LIVRO.