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segunda-feira, maio 05, 2025

PUDIM COM PICOLÉ, SUFLÊ E MARCHA RÉ! - Airton Soares


ᶠᵃʳᵉʲᵃⁿᵈᵒ𝐏𝐎𝐄𝐒𝐈𝐀 🖌️ ᵃˢ®
. ˢᵉᵍ

PUDIM COM PICOLÉ, SUFLÊ E MARCHA RÉ!
.
Nadar a favor da maré...
Sem graça, não dá pé.
Fatal descendo a ladeira
Sem freio sem marcha ré!
*
Embriagado, diz: xô fé
Berra o motorista
Que antes era chofer!
*
Fazer poesia assim
Leve e solto na bolé
É saborear pudim
Em `forma´ de picolé!
*
A estrofe acima virou torta,
Suflê? Pouco me importa
Voga é que o verso rime,
Que o som chova na minha horta.
Não rimar me deprime
Ser poesia assim: “nem morta!”
*
Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ
05 05 25
mar lpa motorista rima chuva inspiração
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A CHICA PINOTE por Gustavo Barroso

 05 05 25

Post: Silonildes

O preconceito é uma doença incurável (Silon)



A Chica Pinote


Foi uma dessas figuras populares que povoam as histórias da Fortaleza antiga dos anos 1920, rejeitada em público, prestigiada no ambiente privado. Chica Pinote era prostituta, morena, alta e vistosa, que morava no Beco do São Bernardo, e costumava aparecer no meio do povo, de forma inesperada. Uma dessas aparições, que causou a maior celeuma, foi numa matinê do Circo Pery, armado na Praça da Estação. 

Espetáculo iniciado, a arquibancada repleta de meninos, as cadeiras ocupadas pelos adultos, quando entra aquele mulherão, com vasto chapéu emplumado, faiscante de joias, e ocupa um dos camarotes até então, vazio. Todo o circo crava os olhos na mulher e acompanha seus movimentos um tanto exagerados. As famílias a olham indignadas, as mais próximas do camarote, levantam-se e saem.  

Chica Pinote passou os olhos cheios de desdém pelo anfiteatro e dobrou o braço no gesto característico de “dar uma banana”, o que desencadeou uma gritaria geral.

As famílias vão fazendo uma retirada em massa, e o diretor do circo reclama a presença da Polícia, que a muito custo consegue levar para fora a causadora do tumulto, a qual ameaça o delegado com o guarda-sol de rendas, empurra os soldados, e protesta aos gritos: - paguei o camarote com o meu dinheiro, que é igual ao dos outros! Não saio porque não quero!

O delegado compreende a situação, mas retira à força a Chica Pinote que recebe, aos prantos, a devolução do dinheiro com que pagou o camarote, dinheiro igual ao dos outros. O espetáculo continua, mas sente-se que foi estragado de qualquer modo. Nem os artistas estão trabalhando com o mesmo gosto, nem o público está aplaudindo com o mesmo entusiasmo. As filas de cadeiras e os camarotes estão quase vazios.

Extraído do livro “Coração de Menino” de Gustavo Barroso//publicação Fortaleza em Fotos

Imagem gerada por Inteligência Artificial

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