25 03-30
Gaiolas do Medo
Quando o ódio se ergue, em fúria insana,
Não escolhe alvos, nem pede perdão,
Incendeia almas, em chama profana,
E a dor se espalha, sem distinção.
Quem gaiolas ergue, com mão tirana,
Não se iluda em vã presunção,
Pois o destino, em roda insana,
Pode aprisionar, quem tem afeição.
O ódio cego, em seu poder voraz,
Não poupa laços, nem reconhece raiz,
E a crueldade, em ímpeto audaz,
No próprio lar, a dor infeliz,
Desperta o pranto, em lamento atroz,
E a liberdade, em sombras, se desfaz.
Paulo Ronalth
Me impressionou um documentário que vi sobre a prisão criada por Nayib Bukele presidente de El Salvador. Um líder de extrema direita que Trump contrata seus serviços sujos e que hoje é tido como o top de segurança pública. Como a crueldade ainda tem espaço neste mundo!
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Raquel
Somente um ser humano de sensibilidade como a sua, sabe identificar a crueldade e denunciar a tirania em versos do bem.
Parabéns.
👏👏👏👏
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AS
❤️ "100 em si habilidade & sensibilidade" Parabéns, Dr. PR!
Dr. João
Meu colega e confrade Paulo Ronalth, que preciosidade literária e profunda filosofia possui esse incrivelmente belo soneto da sua autoria GAIOLAS DO MEDO.
Parabéns! 30.3.2025.
Joao Martins