Mostrando postagens com marcador caldinho de banda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador caldinho de banda. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, junho 08, 2022

Caldinho de banda - crônica com trova poesia de Dalinha

 crônicAS - 16

.
.
“Um feijãozinho amassado,
Passado em hábil mão.
Engrossado com farinha
Modelava-se o capitão.
Eu vou contar pra você:
Foi o melhor "dicomê"
Que comi no meu sertão.”
.


L

endo os apetitosos versos de Dalinha Catunda, me veio a lembrança: lá em casa, nos Idos de 1960 - interior / Ipu-Ceará, na hora do almoço, quando batia o fastio e a comida tava `seca´, pedíamos à nossa mãe um `caldinho de banda´.
.
De banda, porque a comida ficava de lado, dando espaço para um suculento caldo de feijão temperado com toucinho de porco. Nesse tempo não se falava em colesterol. Acho que nem existia. E se existia não passava das páginas dos vade-mécuns.
.
Pois bem: com essa estratégia não sobrava nem um tiquinho de comida no prato.
.
Ô tempão! Hoje, o caldinho foi substituído por `refri´ e sem a mãe por perto!
A braço S

 É hoje o lançamento do livro da Poetisa e Conterrânea Itanira Soares.  As 15hs STAND 94 BIENAL DO LIVRO.