18abr25
Dr. José Maria
Povo Meu, o que Eu te fiz e em que te contristei!
Sexta feira da Paixão do Senhor. Good Friday.
Hoje não se celebra missa. Hoje não há música. Hoje não há bimbalhar de sinos. Hoje se arrasta o som da matraca. Um som rombo. Abafado. Sem vida. Os altares desnudos. O sacrário vazio. A lâmpada do Santíssimo apagado. Jesus no Sinédrio. Inicia o seu calvário.
E começa a ir na via dolorosa. Tudo silêncio. Tudo dúbio. Tudo escuro. Silêncio. A Cruz. Abominada pelos romanos. Escárnio para os judeus. Refugo para os persas. Altar para os cristãos! Fonte de esperança e salvação. Jesus não teve fome. Jesus se incomodou com a dor. Porque me bates? Não choreis por mim. Choreis por vos.
Não cometi crime. Mas vocês me condenaram. Jesus teve sede. Pediu água, como pediu a mulher do poço de Jaco. Altar da Cruz, um Deus crucificado! Morto. A Cruz tornou-se o símbolo do cristão. Oh Cruz tu reinarás. Oh Cruz nos salvarás. Brasil um país injusto, de juízes inclementes. Alguns frios. Juíz que liberta um bandido. O mesmo Juíz que tortura e mata na prisão. Vivemos na escuridão das trevas. Sem misericórdia e sem perdão. Está Pátria nunca foi cristã
. Consumatum est. Deus é bom.
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