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sexta-feira, maio 23, 2025

23 Dr. José Otho Nogueira celebra a sua vida! por Dr. José Maria

 23 05 2025

Dr. José Maria

Dr. José Otho Nogueira celebra a sua vida! Grande mestre de gerações que se sucedem. Talvez o último sacerdote trajando um jaleco. Um símbolo. Um marco vivo. Alia a sua imensa bagagem de conhecimento a uma paixão piedosa pela Medicina. William Osler que fez brotar Otho, Marcelo, Martinho, Pessoa, Iran, Gomes de Matos, Eduilton e tantos outros, afirmava que a Medicina é uma amante ciumenta. Osler amava tanto a Medicina que exaltava o celibato. 

Otho e Pessoa foram os dois professores celebrados por nossa turma. Passados quase meio século, di-lo leve, alegre e feliz. Hoje traz para a minha filha, a mesma luz, que um dia alumiou o meu caminho. Dr. Otho, Deus o colmou de dons preciosos, que Ele granjeia a poucos. O vejo como um missionário incansável. 

O vejo como um semeador diligente. Traz de dentro de si as melhores sementes. Que o move para missionar em tantos templos hipocrático? Não é vantagem pecuniária. O que o move é está chama de amor pelo doente. Inquieta-o ainda pairar sobre o paciente, a dor, o sofrimento e o infortúnio. Como é bela sua missão de ser partilha. 

Este seu encontro com seguidas gerações, nos enche de esperança e de alegria. Faz em nos mais velhos, rumorejar as antigas e preciosas aulas, ainda na frágil aurora de nossa longa caminhada. Parabéns querido Professor! Vida benfazeja. Deus é bom

quinta-feira, maio 22, 2025

22 Dia do Abraço - Airton Soares <> Kleber Torres

22 05 2025


 ᶠᵃʳᵉʲᵃⁿᵈᵒ𝐏𝐎𝐄𝐒𝐈𝐀 🖌️ ᵃˢ®

.

Hoje: Dia do Abraço

°°°°°°°°°

Há muito tempo não faço

uma quadra de improviso,

mas com este seu abraço...

sobrou letra, faltou juízo! 

°°°°°°°°°°°°°°

A FORÇA DO ABRAÇO

Abraço

Abra

Escolha, acolha

O encontro escasso

E que não mais se encolha

A teia... nítido laço.

Abrasa!

Abraça

Abre

Arde

A pele, o peito,

Apele...

Ateia afago. Há fogo.

Enlaça

Enquanto

Há brasa!...

.

A braço S

°°°°°°°°°°°

22 05 25

:::::

Abraços


A união de abraços

É um encontro perfeito 

É um estreitamento de laços

Desconsidera defeitos

Deixa  ótima sensação

Transmite uma emoção 

De incalculável efeito

É uma verdadeira fusão 

Faz pulsar um coração 

Em cada lado do peito


     Kleber Torres

       22/05/2025

22 Quando faltava energia - Kleber Torres <> Airton Soares - Li Por aí

 22 05 2025

𝙱𝚘𝚖 𝗥𝗶𝗮! 🌞 

.         ᵃˢ® qui 

07

`Quem nunca deu um grito

quando a energia voltou

não sabe o que é ser pobre.´

➔ Li Por Aí

22 05 25


Kleber Torres

Lembro na minha cidade

Qdo faltava energia

Era grande a ansiedade

Maior era a agonia

Depois tudo se acalmava 

E a meninada arrumava 

Mais de uma diversão 

Eu balançava na rede

Fazia desenho na parede

Com a sombra de minhas mãos 

       

       Kleber Torres

        22/05/2025

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Lucila Aires

O desenho na parede através das mãos era o que mais fazíamos.

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Raquel LimDa

E depois que a luz voltava, ouvíamos um coro que parecia vinda de uma torcida de futebol, depois do gol rrrrrsss

quarta-feira, maio 21, 2025

21 Soneto da Liberdade - Paulo Ronalth

 21 05 2025

Soneto da Liberdade

Paulo Ronalth

Só quando a rédea da necessidade quebro,

E o jugo imposto não mais me faz curvar,

É que sinto em mim um novo e livre ar,

Quando a vontade aí sim, celebro.


Não me prendem correntes, nem me ata o dever,

Mas a fome, a sede, o sono, a dor, o fim;

Escravo sou do corpo que me traz a mim,

Se a matéria dita o que me cabe ser.


Porém, quando o espírito se eleva em luz,

E transcende o apelo primário, do chão,

A alma se liberta, forte e em profusa

graça,  


Da prisão que impõe a esta condição.

 Então sou livre, sim, em gesto e na voz,

Quando a lei do "preciso" não manda mais em nós.


Ronalth

21 Dia do profissional de Letras - Aninha Martins

 21 05 2025

Aninha Martins

O livro... Ah, o livro! Ele nos conta sobre tantas coisas, nos ensina sobre o passado, nos permite contemplar o presente e, até projetarmos o futuro. O livro nos fala tanto, nos faz ver a vida como ela é, nos aconselha e nos prepara para enfrentarmos o mundo. Foi assim que iniciou o Ateneu, com uma frase dita pelo pai de Sérgio: "Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta.” Nos mostrando que podemos nos preparar para o que ainda está por vir. Os árcades, nos falam do simples, do bucólico e da calmaria campestre. E Iracema nos mostra as matas verdes e viçosas, mas sem o bucolismo, pois há a agitação das tribos, num reboliço de lutas, atravessadas pelas fechas dos guerreiros valentes, porém quebradas, como um pacto de paz. 

Há livros denúncias, como nos revela O Cortiço e Germinal, querendo nos convencer que o ambiente é determinante dos nossos atos, nos confirmando o ditado popular que diz: “Dizes com quem tu andas que direis quem és.” Porém, é desmentido por Capitú de Dom Casmurro e Madame Bovary, pois essas nos revelam que sentimentos nascem, não importa onde vivemos. E, D. Quixote nos afirma que podemos inventar a realidade e lutarmos com os moinhos que encontramos nas estradas da vida. Assim como nos diz Peter Pan, para continuar na infância que é lá que moram os sonhos e até nos permite assistir vários pôr do sol em um mesmo dia, pois é só afastar um pouco a cadeira no pequeno planeta do Principezinho. 

Existem livros que nos falam do real, do Tempo e o vento, dos Capitães de areia, do Grande Sertão Veredas e da Tenda dos Milagres, onde há porções para acabar com tantas Vidas Secas, assoladas pelas intempéries geográficas ou pelas desilusões do mundo. Outros confidenciam como vivem as mulheres Senhora de si, Diva ou Tereza Batista Cansada da Guerra e, até Tieta do Agreste ou As Três Marias, diferentes e tão iguais. É, todas tão iguais na busca incessante pela sua Hora da Estrela.

Assim, são os livros, armas importantes contra a ignorância e alienação, ferramentas de grande valor. 


                                                                     Aninha Martins 


21 de maio, Dia do profissional de Letras.

21 Nos consultórios - Airton Soares

 21 05 2025

ᵒᵗ𝐀𝐒 ✍️

.          qua

... Nos consultórios:

Aí, veio o celular e... mudou tudo! Hoje, só vejo exemplares expostos do jornal do bairro e um `tantim´ assim de revistas médicas!

Se o doutor não me atendia na hora marcada... reivindicava, mas não perdia as estribeiras.

Despendia meu tempo folheando jornais e revistas à cata de reflexões. Sempre as encontrava. Eis uma, de Lya Luft, extraída da Revista Veja. Veja!

“ Um dos dramas humanos é a distância entre a intenção de quem disse a palavra ou fez o gesto, o olhar, e quem interpreta erradamente, guardando mágoas das quais o causador nunca teve a menor ideia, muito menos intenção.”

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Airton Soares

21 05 25


terça-feira, maio 20, 2025

20 FUNERAL DA DOR - Dr. José Maria

 20 05 2025

FUNERAL DA DOR

       À MEMÓRIA DO PADRE ALFREDINHO

Sou o teu filho este pobre escorrido.

Sou o matuto, teu irmão, filho da dor.

Da fome, miséria e do gemido,

De um povo deserdado e sofredor.

Cercas se erguem e, a partilha,

Do abraço, e do pão já são esquecidos.

Da ave noturna, soturna trilha.

Canto de dor, magoado e ferido.

No catre, só, sofre entristecido. 

A terra racha, este assombra.

Mãe mirrada, e o filho falecido.

Acuã, mãe da seca, nas alfombras,

Da mão esquálida, tez ressequida,

Cadáveres e a sua tétrica sombra. 

 

JMB, 2020, CENTENÁRIO DO QUERIDO PADRE ALFREDO KUNZ, O SANTO SUIÇO DE CRATEUS.

segunda-feira, maio 19, 2025

19 As facetas do amor - Paulo Ronalth

 19 05 2025

As Facetas do Amor


O mundo é feito de opostos,

luz e sombra, riso e dor,

na dança eterna dos contrastes,

se equilibra o seu fulgor.

A vida tem três dimensões,

largo espaço, tempo e chão,

mas guarda em si mil direções,

na trama vasta da criação.

Já o amor, mistério puro,

não cabe em formas, nem razão,

é tempestade e céu seguro,

é labirinto e imensidão.

Curvas que fogem ao olhar,

traçam caminhos sem destino,

um sussurro a nos guiar,

em sua órbita sem término.

Espirais que nunca findam,

se enlaçam no próprio ser,

abraço que sempre brinda,

o infinito do querer.

No dual, no tridimensional,

e no amor que é sem fronteira,

o universo se faz total,

na dança eterna e verdadeira.

Ronalth

19 GAZA - Paulo Ronalth

 19 05 2025

Paulo Ronalth

Grave Genocídio de Um Povo 


Na terra de Gaza, onde a vida fenece,

Dois milhões de almas em jejum profundo,

Um espectro de fome que a carne arrefece,

Enquanto o mundo observa, torvo e imundo.


O trigo não chega, o sustento se esvai,

Nos olhos famintos, um pranto silente,

A força se esgota, a esperança não cai,

Mas definha na sombra, dor persistente.


E o mundo, de vergonha a face toldada,

Assiste à agonia, sem voz, sem ação,

A lei humanitária, vilipendiada,


Na areia da praia, manchada de aflição.

Ó, mundo sem alma, que a cena consente,

A história há de cobrar teu silêncio doente.

Ronalth

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Paulo Ronalth

Gaza, Guerra ou Genocídio?


Não há o fragor de exércitos em choque,

Nem a balança equânime da dor.

Só cova rasa, corpo inerte e oco,

De um lado o pranto, do outro o algoz, senhor.


Chamais de guerra o massacre inaudito,

Onde a flor da infância tomba sem lutar.

Carnificina é o termo mais esquisito,

Para o extermínio lento, sem lugar.


Genocídio clama a terra ferida,

Onde a vida se esvai em vão clamor.

Um povo faminto, a esperança perdida,


Sob o olhar inerte de um mundo sem cor.

Profundo é o lamento que a alma sente,

Diante da barbárie tão patente.


Ronalth 

Maio2025

domingo, maio 18, 2025

18 As pessoas têm pressa - Aninha Martins

 18 05 2025


As pessoas têm pressa


O tempo corre  

As coisas voam   

O ser humano precisa correr   Acompanhar o tempo   

Dá conta dos dias   

Suprir os vazios 

As lacunas deixadas  

Pela velocidade de tudo   

E preenchidas rapidamente  Mas em poucos minutos se vão novamente 

O ser humano tem pressa    Precisa engolir o tempo,   

A vida, o universo  

Está em uma festa agora  Eufórico e contente   

E está em um velório 

Horas depois, triste, choroso  

E em segundos, tudo se esquece   

Vinte e quatro horas ou até menos    

É o suficiente 

Essa é a liquidez da vida.


                     Aninha Martins

18 O Medo Borrando as Calças - Paulo Ronalth

 18 05 2025

O Medo Borrando as Calças 


O medo, ácido que mancha a veste,

Calças e alma, em pavor celeste.

"Na prisão, a morte", ecoa o lamento,

De quem no golpe urdiu o tormento.


Zambelli na voz, fragilidade espelha,

Força da mente, míngua, vermelha.

Não soam mártires, na dor que os consome,

Longe da fibra que a história nomeia.


Graciliano na cela, a palavra talha,

Mandela erguido, além da batalha.

Gandhi, a paz que desarma a tirania,

Luther King, o sonho que irradia.


Mujica e Dilma, na dor renascidos,

Lula, na leitura, laços tecidos.

Transformam chumbo em canção de luta,

A sobrevivência, vingança que fruta.


Mas o covarde, em prantos se curva,

Infantiliza a sombra que o turva.

Não busca elos, nem saber profundo,

Só o abismo da cela, seu último mundo.


Jamais heróis, na fuga do medo,

Almas pequenas, em pranto e degredo.

A história aplaude quem na dor se fez forte,

Não quem na prisão pressente a própria morte.


Ronalth 

Maio2025

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"AS"

Não precisa fazer muito esforço para perceber que o poeta entende de Literatura, Política, Filosofia, entre outras. Basta observar os expressivos nomes citados na poesia. De medicina? Redundante falar!

sábado, maio 17, 2025

17 Lançamento de livro - Assis Arruda sobre genealogia da família

 17 05 2025

Antonia de Maria 

Boa tarde !! Vou compartilhar com o grupo fotos de ontem à noite na Academia Parnaibana de Letras - APAL , onde esteve presente o escritor e genealogista Assis Arruda, apresentando seu livro sobre a genealogia da família Arruda e no momento foi empossado como acadêmico correspondente.








 







03 PAULO RONALTH - Denúncia

  03 09 25 Denúncia  No fundo escuro do mar um colosso de aço e silêncio rasga as águas sem aviso. Propulsão nuclear, serpente sem som, anun...