AILCA

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terça-feira, maio 03, 2022

`PÔDI´ COM TIRA - GOSTO DE TRIPA DE PORCO

                        

crônicASemanal – 02


Nos idos de 60, nos botecos da vida, se tomava, ao pé do balcão, a inconfundível e popular "pôdi". Tira-gosto de minha preferência: tripa de porco, entre outros.
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Hoje, nos barzinhos & restôs chiques, ainda ao pé balcão, a gente continua tomando a mesma "pôdi", mas pra todos os efeitos é a "caninha do sabor legal".
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Marketing, me engana que eu gosto! Sei muito bem que sua estratégia é transformar o desejo em necessidade. Não à toa, a TV de há muito é considerada um bem de primeira necessidade. Voltemos ao “pé do balcão”!
O jornalista Hélio Passos diz que a feijoada nasceu nas senzalas do Rio de Janeiro, no final do século 19.
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"Quando matavam um porco, os senhores da Casa Grande deixavam os pés, as orelhas, o rabo e as TRIPAS para os escravos, com sobras de feijão. O brasileiro pobre de hoje sequer conhece porco".
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Encerro esta crônica citando a oportuna e opulenta frase do Sr. Paulo Guedes: "Pobre tem que comer as sobras da classe média". Que lástima, ministro!
A braço S
Pode ser uma imagem de comida e área interna

O Galba taí?


crônicASemanal - 01
Foi-se o tempo em que visitas, ao chegarem à nossa casa, batiam palmas acompanhadas de um “Ôoi de casa” ou um toque sutil da campainha. Hoje, mal o carro para, já se ouve o "truado" estridente de buzina, gritos impacientes e grosseiros: "O GALBA TAÍ?".
Nem retrogradice tampouco saudosismo de minha parte, mas um mínimo de respeito é preciso. Um quê: Este comportamento modernoso não é só “apanágio” dos jovens, mas de muitas pessoas bastante crescidinhas, infelizmente com a validade do caráter vencido.
Ontem à tarde fui “vítima”. Só de mal não abri a porta. E tome buzinada e grito. (procurava por meu irmão). Cansou. Deu partida... Tentei reiniciar minha leitura. Não conseguindo me concentrar escrevi estas linhas.
A braço S
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Rosa

 TROVA DO DIA - 02

O importante não são as peças e sim
as combinações.
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Mesmo soltas e espalhadas,
as pétalas são formosas;
porém somente abraçadas
é que elas se tornam rosas! A. A. de Assis – Maringá

Inverno

Trova do dia 01

Até quem não é muito chegado à poesia,
vai gostar, sim, desta trova!
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Xô inverno... vá-se o frio...
volte depressa o calor...
que as rosas já estão no cio,
à espera do beija-flor!
A. A. de Assis – Maringá

quinta-feira, outubro 29, 2020

 COISAS QUE O TEMPO EN [levou]

..........na secretária eletrônica do "AS"
No momento estou ocupado,
portanto não posso atender,
MAS deixe o seu recado
que logo MAIS vou responder.
Lembre-se: uma é conjunção, a outra é advérbio.
- "MAIS" eu sei disso!
- Eu sei!
- Eu sei que você sabe, MAS......

segunda-feira, outubro 26, 2015

felicidade

MODERNIDADE
Abastoso. Tinha de tudo. Do bom e do melhor. Ainda assim vagava no vazio. Dar o basta. Sabia como. No entando, faltava-lhe ânimo. AS ®

domingo, outubro 25, 2015

formiga TANAJURA

e o tempo enLEVOU
.........................................Tana jura que sua bunda tem gordura.
① 
Curtição infantil: apanhar tanajuras que apareciam logos às primeiras chuvas.

A tanajura é a fêmea da formiga saúva, ou de roça.

Levávamos ao fogo em uma panela, derretendo sua gordura para deixá-la assadinha. Bastava acrescentar um pouco de sal e estava pronto...saborer com um cafezinho torrado no pilão...tudo de bom! AS ®

segunda-feira, outubro 12, 2015

Dia da criança

Li po® Aí
......................Criança: incessante barulho coberta de poeira.
Nos meus sonhos de criança
desejei pescar a lua
pus anzóis de esperança
nas poças d´água da rua.

Etimologia de insulina

Li po® Aí

O QUE EU FAÇO é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o.
Madre Teresa de Calcutá
→ Tão simples que revolta!

POR QUE O NOME INSULINA?
→ Porque insula – em latim – significa ilha. E toda ilha que se “preza” necessariamente está isolada, a exemplo das células de Langerhans, [ aqui é produzido o hormônio insulina]

"ADEUS” é exatamente o mesmo que “a deus”: é o encurtamento da frase “a deus vos recomendo”, tal como às vezes se diz (pelo menos aqui no Brasil) “até”, no lugar de “até logo”. fonte: dic. online, origem da palavra.
→ Em favor do cabimento... até!

Falece Jim Diamond

Li po® Aí

Faleceu, hoje,  10,o cantor Jim Diamond [1951 - 2015] 'I Should Have Known Better'
→ Marcou muito a nossa geração. Também "faleceu hoje aos 83 anos Claúdia Barroso. Estava morando no Ceará há 25 anos." Disse-me - agora há pouco - Minha amiga Sirlene.

CRIATIVnãotemIDADE - Professora “tira a roupa” para ensinar biologia em escola na Holanda
https://br.noticias.yahoo.com/professora-%E2%80%9Ctira-a-ro…
→ Lembrei-me da personagem da escolinha do professor Raimundo.

Amor e tosse, impossível ocultá-los. George Herbert
→ PoisNumQueÉ!

terça-feira, maio 12, 2015

O escritor Roberto Saviano é um dos convidados da Flip 2015



SÃO PAULO - O jornalista italiano Roberto Saviano, o escritor cubano Leonardo Padura, o matemático brasileiro Artur Avila e o cartunista francês Riad Sattouf estão entre os convidados anunciados nesta terça-feira (12) para a edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que se realiza de 1º a 5 de julho. Entre os nomes que já haviam sido confirmados na programação principal estão o irlandês Colm Tóibín, a israelense Ayelet Waldman, o britânico David Hare, o queniano Ngugiwa Thiong'o, os argentinos Diego Vecchio e Beatriz Sarlo, a portuguesa Matilde Campilho e os brasileiros Karina Buhr e Boris Fausto. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 1º de junho.

Saviano, autor de “Gomorra” e “Zero Zero Zero”, sobre a relação das máfias italianas com as instituições do país, falará do seu trabalho como jornalista investigativo, que lhe valeu ameaças de morte e o obrigou a viver escondido sob proteção da polícia. Avila participará da mesa “Os homens que calculavam” com o também matemático russo-americano Edward Frankel para uma conversa sobre a rotina dos cientistas e a intimidade com os números. Ex-colaborador do jornal satírico francês “Charlie Hebdo”, Sattouf e o cartunista brasileiro Rafa Campos, do álbum “Deus, essa gostosa”, discutem na mesa “De balões e blasfêmias” como se travam as batalhas culturais e os limites do humor dentro do universo dos cartuns e publicações humorísticas.

Homenageando Mário de Andrade (1893-1945), a Flip 2015 reúne este ano em Paraty 39 autores brasileiros e estrangeiros para debater temas que vão desde a prosa e a poesia até políticas culturais e os rumos da sociedade brasileira, passando pela crítica, sexo e erotismo, ciência, família e vida afetiva, romance policial, política internacional, música e arquitetura. A 13ª edição da festa vai manter a gratuidade no show de abertura e nos telões externos. O jornalista e editor Paulo Werneck, que pelo segundo ano ficou responsável pela curadoria, disse que trazer Saviano (por questões de segurança) e Padura não foi uma tarefa fácil e as negociações se arrastaram por bastante tempo.

- Estou muito orgulhoso dessa programação. Tem autores para todos os perfis de leitores - diz o curador Paulo Werneck.

Mauro Munhoz, diretor presidente da Casa Azul, organização que promove a Flip, diz que a captação de patrocínio ainda não foi completada. E pode ser que termine com cerca de 15% a menos do valor total. Segundo Munhoz, dos R$ 7,5 milhões previstos para os cinco dias de festa só R$ 6,1 milhões foram captados. No ano passado, foram captados R$ 8,2 milhões.

- Estamos em um cenário bastante dramático e isso se reflete em todas as áreas. Captação acontece até o último momento. Estamos há 13 anos nesse processo. Trabalhamos com vários módulos, o que nos permite adaptar. De agora até o início da Flip, a expectativa é que terminemos com 15% a menos. Por outro lado, é um processo extremamente eficiente. Porque nos permite fazer mais com menos. É um princípio modernista, andradino.

Werneck acrescenta que, nesse contexto de crise, a programação tem obrigação de ser mais movimentada.

- A gente sabe que, em momentos de crise, a atividade cultural floresce. Não podemos esquecer que o próprio Mário de Andrade atuou em um contexto político muito difícil -- disse o curador.

Na programação principal, a vida e obra de Mário de Andrade será dissecada em todos os âmbitos possíveis e a partir de vários pontos de vista por parte dos convidados. Hermínio Bello de Carvalho e o crítico José Ramos Tinhorão examinam o trabalho do homenageado no campo da música. A argentina Beatriz Sarlo e os brasileiros Eliane Robert Moraes e Eduardo Jardim mostram por que ele continua atual nos dias de hoje. O professor e músico José Miguel Wisnik volta ao tema da música no trabalho do intelectual paulista. E o jornalista Roberto Pompeu de Toledo e o professor Carlos Augusto Calil falam sobre a relação do patrono desta edição da Flip com a cidade de São Paulo.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

QUARTA, 1 DE JULHO

19h - Sessão de abertura: As margens de Mário

Beatriz Sarlo, Eliane Robert Moraes e Eduardo Jardim

QUINTA, 2 DE JULHO

10h - Mesa 1: A cidade e o território

Antônio Risério e Eucanaã Ferraz

12h - Mesa Zé Kleber: Falando alemão

Geovani Martins, Deocleciano Moura Faião e Katjusch Hœ

15h - Mesa 2: De micróbios e soldados

Diego Vecchio e Saša Stanišić

17h15 - Mesa 3: A poesia em 2015

Matilde Campilho e Mariano Marovatto

19h30 - Mesa 4: Encontro com Colm Tóibín

21h30 – Mesa 5: Do angu ao kaos

Jorge Mautner e Marcelino Freire

SEXTA, 3 DE JULHO

10h - Mesa 6: Encontro com Boris Fausto

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12h - Mesa 7: São Paulo! Comoção de minha vida...

Roberto Pompeu de Toledo e Carlos Augusto Calil

15h - Mesa 8: As ilusões da mente

Eduardo Giannetti e Sidarta Ribeiro

17h15 - Mesa 9: Escrever ao Sul

Ngũgĩ wa Thiong’o e Richard Flanagan

19h30 - Mesa 10: Amar, verbo transitivo

Ana Luisa Escorel e Ayelet Waldman

21h30 - Mesa 11: Os Imoraes

Eliane Robert Moraes e Reinaldo Moraes

SÁBADO, 4 DE JULHO

10h - Mesa 12: Turistas aprendizes

Beatriz Sarlo e Alexandra Lucas Coelho

12h - Mesa 13: Encontro com David Hare

15h - Mesa 14: De balões e blasfêmias

Riad Sattouf e Rafa Rocha

17h15 - Mesa 15: Os homens que calculavam

Artur Avila e Edward Frenkel

19h30 - Mesa 16: Encontro com Roberto Saviano

21h30 - Mesa 17: Desperdiçando verso

Arnaldo Antunes e Karina Buhr

DOMINGO, 5 DE JULHO

10h - Mesa 18: Música, doce música

José Ramos Tinhorão e Hermínio Bello de Carvalho

12h - Mesa 19: De frente para o crime

Leonardo Padura e Sophie Hannah

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14h - Mesa 20: Conferência de encerramento

José Miguel Wisnik

16h - Mesa 21: Livro de cabeceira


sábado, abril 25, 2015

palhaço e o bobo da corte

Airton Soares
Há mais de 25 anos fazendo o que gosta
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS
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Falta dizer 
"Dia destes ouvi um humorista na televisão perguntar qual é a credibilidade do palhaço? Eu digo que é toda. O palhaço é muito digno de crédito. A exemplo, aliás, do "finado" bobo da corte.
Sabe por quê?
Porque o palhaço, assim como seu irmão gêmeo, o bobo da corte, pode dizer a verdade impunemente. Os reis riam das "bobagens" que os bobos lhes diziam... E que eram as verdades que os puxa-sacos escondiam..."
Luiz Carlos Prates | jornal Diário Catarinense | 17 07 2005
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Imagem:Biury Fu Máufi (Airton Soares)

18 PAULO RONALTH Silêncio por Gaza

 18 08 25 Silêncio por Gaza Não há sinal. Não há som. Não há mundo. Há ruínas. Caminho entre escombros como quem procura um resto de voz, um...