AILCA

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segunda-feira, junho 20, 2022

Obesidade - charge

 a CHARGE

Pode ser um desenho animado de texto

Velhice

 a TROVA

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Velhice é um tempo que encerra
saudades e desenganos.
Por isso é que Deus, na Terra,
só viveu trinta e três anos!
➔ Antônio Roberto Fernandes – Campos

Aracy de Almeida

 do meu FLANELÓGRAFO

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Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa.
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Era conhecida como "Dama da Central" (do Brasil), pois somente viajava de trem.
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Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise.
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Tratada por amigos pelo apelido de "Araca".
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Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988).
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Esquartejamento do texto: Airton Soares.
Fonte: wikipédia.

alteração



  1. ESTILÍSTICAGRAMÁTICA
    repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase ou verso, visando obter efeito estilístico na prosa poética e na poesia (p.ex.: rápido, o raio risca o céu e ribomba ); aliteramento, paragramatismo.

domingo, junho 19, 2022

Comunicação

 do meu FLANELÓGRAFO

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Somente existe comunicação quando você........... R I R.
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R ecebe, I nterpreta e R eage às mensagens. Não custa lembrar: a) o silêncio é uma reação. b) Pois não existe não comunicação. Na comunicação você atinge ou não o objetivo. Ainda assim, ela existe.
AS®

Carestia - fome

  . a CHARGE

"fundamental é mesmo o arroz
é impossível ser feliz faminto"♫
Pode ser um desenho animado
es



Carestia - gasolina - charge

 a CHARGE

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Pode ser um desenho animado de texto que diz "ARRUME SUAS COISAS E VENHA CONOSCO! o SENHOR FOI SORTEADO PARA RECEBER A CULPA DO PRÓXIMO AUMENTO DA GASOLINA!!! Sύke"

Amor é brisa suave - trova

 a TROVA

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Amor é brisa suave,
é aconchego, é carinho,
é voo saudoso da ave
indo em busca do seu ninho. ➔ Antônio M. Sardenberg – São Fidélis

O que me irrita mesmo - crônica

 crônicAS - 27

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Preciso dizer: a primeira crônica a gente nunca esquece. Foi escrita em 1977, quando tinha 25. Lá se vão 45 anos! Um pouco longa para os padrões de hoje, mas tente ler até o final. Ficarei mais feliz do que mosquito em jaca pôdi!
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Há certas coisinhas que acontecem no nosso dia a dia que nos deixam visivelmente irritados: ir ao cinema e ter o azar de sentar ao lado do indivíduo que nos antecipa as principais cenas do filme. Ou, então, uma pessoa bem alta senta na poltrona à nossa frente; o mastigado crocante - também no cinema - dos comedores de pipoca ou do ploc-ploc dos chicletes; rangido de porta, nos escritórios, enquanto aguardamos ser atendidos; em casa, apressado para sair, na hora de pôr perfume, a tampa do frasco escorrega, rodopia no chão e vai repousar lá no cantinho embaixo do guarda-roupa ou de outro móvel qualquer; concordar com pessoas que nos pedem opinião, mas que, na verdade, precisam é de apoio moral.
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O que irrita mesmo é subir no ônibus e aguentar, sem poder dizer nada, aquelas pessoas que demoram uma eternidade na roleta pagando a passagem.
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Um dia desses, final de tarde, observei: uma senhora gorda, bem parecida, apresentado sinais visíveis de neurose, aproximou-se da roleta e tentou nervosamente abrir a primeira bolsa. Depois dessa, havia aquela bolsinha onde elas guardam moedas. Mexeu, remexeu, e nada de as moedas aparecerem. Em cima da gaveta do trocador havia de tudo. Um verdadeiro bazar: amostra de tecidos, grampos enferrujados, pente, botões, sianinhas, carnê do Baú da Felicidade. O que se pudesse imaginar estava ali exposto na mesinha do trocador.
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O tempo foi passando, passando (como é seu costume), e eu me enervando. A essa altura, já me sentia uma bomba. Só faltava explodir. Não demorou muito. Chovia e ainda não me encontrava sequer dentro do ônibus. Muni-me de paciência - qualidade rara hoje em dia - e suportei heroicamente a primeira etapa dessa angustiante maçada.
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A segunda etapa vai do momento em que ela retira a moeda da bolsinha, até o pagamento propriamente dito. Não entrarei em minúcias, por questão de brevidade. Bom, depois da longa "lengalenga", pudemos respirar naturalmente. Pensamos nós, passageiros. Mas que nada. Aconteceu o inesperado: a bolsa da dita enganchou na roleta e começou o puxa-puxa. Puxa daqui, puxa de lá, e eu sei, gente, que finalmente chegou a minha vez de pagar.
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Meti a mão no bolso para tirar a carteira, tentando ser mais rápido que todo mundo, querendo, com isto, me vingar mentalmente... Não a encontrei. Se não fosse minha timidez congênita, teria feito aquele escândalo. Pior do que tudo isso, e já não era pouco, os outros passageiros, saturados pela gorda, não compreenderam meu problema - o roubo da carteira - e começaram a me xingar deliberadamente. Essa não! Aí não prestou! Um verdadeiro disparo - de blasfêmias - cruzou no ar, juntamente com bofetes e encontrões. Estava todo mundo ababelado, à mercê do que desse e viesse, quando de repente ouviu-se o disparo de um revólver. Ficamos estáticos, pálidos, mal respirávamos.
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Poucos minutos depois, cada um de nós olhou para a cara do outro, meio sem jeito. Era como se quiséssemos inquirir: - Precisava de tudo isso!? Um pouco mais de calma não teria resolvido a questão? Mas agora é tarde demais. O silêncio é rompido pelo autor do disparo, um guarda da Polícia Civil, que falou com aspereza:
- O coletivo está detido e vai agora mesmo para a delegacia!
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Chegamos. O delegado, como sempre, fez perguntas de praxe e no final não deu em nada. Algumas multas, advertências e pronto. Uma história a mais dos propalados transportes coletivos. Fim de linha, fim de conversa!
A braço S
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Espedito Arnaldo Bezerra Soares

sexta-feira, junho 17, 2022

Meg - crônica

 crônicAS - 26

“Qualquer amor é um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.”
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Ostentava riso fácil de felicidade. Durou pouco o bate - papo, mas o bastante para consubstanciar uma estima que já perdura há muitas luas. Mal nos despedimos, a saudade bateu forte.
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Cuidei em reler algumas de nossas mensagens. Enquanto isso, intercalava lembranças... trechos de conversas - ao vivo - que tecemos ao longo da nossa amizade.”
“Já faz tanto tempo que não o vejo. Será que ele ainda se lembra de mim! Conhecê-lo foi um lindo presente! Lembro-me bem do timbre da sua voz, das brincadeiras, do jeito descontraído pra disfarçar a timidez.
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Estou um pouco receosa com esse encontro. E se ele tiver me esquecido! Não, não, impossível! Depois de tudo que passamos juntos. Amigos nunca se esquecem.”
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“Olá, Meg. Por que tardou, se estava escrito e sacramentado nosso encontro pela manhã? E, aparecer assim de supetão... Nem tempo tive de varrer a mínima sujeira. Bah! Preocupação besta. Nem tapete tenho e mesmo que o tivesse, mais cedo ou mais tarde você iria descobrir. Se é que já não sabia que sou um tremendo desorganizado em recuperação!
Tem café, leite e biscoito. Açúcar magro, aceita?”
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“Bom Dia, Meg.
Sua página é plena de beleza e de graça. Dá gosto visitá-la. Cada paisagem um conforto; cada rosto uma possibilidade poética.”
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“Bom dia, AS. Obrigada por suas palavras, seu olhar é mais que especial e me envaidece. E pensar que houve um tempo que tinha preconceito c/ o Face...
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Depois fui vendo que aqui, como na vida real, conhecemos um monte de gente, mas nos afinamos com poucos ... atraímos e somos atraídos pelos nossos "iguais", damos e recebemos afeto, o que realmente importa nesta vida, né? Como diz Guimarães Rosa, qualquer amor é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Um grande beijo!
Meg”
Pode ser um desenho animado de texto

Só pensa em comida - charge

 a CHARGE

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Pode ser um desenho animado de ‎texto que diz "‎FERIADOU! TU SABES o QUE VAI ABRIR E Ο QUE VAI FECHAR NESSE FERIADO? A PORTA DA GELADEIRA, É SÓ ISSO QUE TU SABES FAZER! GERAL BALANCO SC A -ငါرു RICARDO MANHÃES‎"‎

Fingir que nem te desejo - trova

 a TROVA

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Orgulho bobo... vaidade...
caprichos do amor sobejo...
Eu, morrendo de saudade,
fingir que nem te desejo! ➔ Elisabeth Souza Cruz – Nova FriburgoF

08 AS - POESIA DO MEUS 73 ANOS

 08 07 2025 Setenta e três anos de ardores Fincados na memória, Também - claro – dissabores Faz parte da nossa trajetória. Construo um mundo...