AILCA

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domingo, junho 19, 2022

Carestia - gasolina - charge

 a CHARGE

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Pode ser um desenho animado de texto que diz "ARRUME SUAS COISAS E VENHA CONOSCO! o SENHOR FOI SORTEADO PARA RECEBER A CULPA DO PRÓXIMO AUMENTO DA GASOLINA!!! Sύke"

Amor é brisa suave - trova

 a TROVA

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Amor é brisa suave,
é aconchego, é carinho,
é voo saudoso da ave
indo em busca do seu ninho. ➔ Antônio M. Sardenberg – São Fidélis

O que me irrita mesmo - crônica

 crônicAS - 27

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Preciso dizer: a primeira crônica a gente nunca esquece. Foi escrita em 1977, quando tinha 25. Lá se vão 45 anos! Um pouco longa para os padrões de hoje, mas tente ler até o final. Ficarei mais feliz do que mosquito em jaca pôdi!
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Há certas coisinhas que acontecem no nosso dia a dia que nos deixam visivelmente irritados: ir ao cinema e ter o azar de sentar ao lado do indivíduo que nos antecipa as principais cenas do filme. Ou, então, uma pessoa bem alta senta na poltrona à nossa frente; o mastigado crocante - também no cinema - dos comedores de pipoca ou do ploc-ploc dos chicletes; rangido de porta, nos escritórios, enquanto aguardamos ser atendidos; em casa, apressado para sair, na hora de pôr perfume, a tampa do frasco escorrega, rodopia no chão e vai repousar lá no cantinho embaixo do guarda-roupa ou de outro móvel qualquer; concordar com pessoas que nos pedem opinião, mas que, na verdade, precisam é de apoio moral.
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O que irrita mesmo é subir no ônibus e aguentar, sem poder dizer nada, aquelas pessoas que demoram uma eternidade na roleta pagando a passagem.
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Um dia desses, final de tarde, observei: uma senhora gorda, bem parecida, apresentado sinais visíveis de neurose, aproximou-se da roleta e tentou nervosamente abrir a primeira bolsa. Depois dessa, havia aquela bolsinha onde elas guardam moedas. Mexeu, remexeu, e nada de as moedas aparecerem. Em cima da gaveta do trocador havia de tudo. Um verdadeiro bazar: amostra de tecidos, grampos enferrujados, pente, botões, sianinhas, carnê do Baú da Felicidade. O que se pudesse imaginar estava ali exposto na mesinha do trocador.
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O tempo foi passando, passando (como é seu costume), e eu me enervando. A essa altura, já me sentia uma bomba. Só faltava explodir. Não demorou muito. Chovia e ainda não me encontrava sequer dentro do ônibus. Muni-me de paciência - qualidade rara hoje em dia - e suportei heroicamente a primeira etapa dessa angustiante maçada.
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A segunda etapa vai do momento em que ela retira a moeda da bolsinha, até o pagamento propriamente dito. Não entrarei em minúcias, por questão de brevidade. Bom, depois da longa "lengalenga", pudemos respirar naturalmente. Pensamos nós, passageiros. Mas que nada. Aconteceu o inesperado: a bolsa da dita enganchou na roleta e começou o puxa-puxa. Puxa daqui, puxa de lá, e eu sei, gente, que finalmente chegou a minha vez de pagar.
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Meti a mão no bolso para tirar a carteira, tentando ser mais rápido que todo mundo, querendo, com isto, me vingar mentalmente... Não a encontrei. Se não fosse minha timidez congênita, teria feito aquele escândalo. Pior do que tudo isso, e já não era pouco, os outros passageiros, saturados pela gorda, não compreenderam meu problema - o roubo da carteira - e começaram a me xingar deliberadamente. Essa não! Aí não prestou! Um verdadeiro disparo - de blasfêmias - cruzou no ar, juntamente com bofetes e encontrões. Estava todo mundo ababelado, à mercê do que desse e viesse, quando de repente ouviu-se o disparo de um revólver. Ficamos estáticos, pálidos, mal respirávamos.
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Poucos minutos depois, cada um de nós olhou para a cara do outro, meio sem jeito. Era como se quiséssemos inquirir: - Precisava de tudo isso!? Um pouco mais de calma não teria resolvido a questão? Mas agora é tarde demais. O silêncio é rompido pelo autor do disparo, um guarda da Polícia Civil, que falou com aspereza:
- O coletivo está detido e vai agora mesmo para a delegacia!
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Chegamos. O delegado, como sempre, fez perguntas de praxe e no final não deu em nada. Algumas multas, advertências e pronto. Uma história a mais dos propalados transportes coletivos. Fim de linha, fim de conversa!
A braço S
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Espedito Arnaldo Bezerra Soares

sexta-feira, junho 17, 2022

Meg - crônica

 crônicAS - 26

“Qualquer amor é um pouquinho de saúde,
um descanso na loucura.”
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Ostentava riso fácil de felicidade. Durou pouco o bate - papo, mas o bastante para consubstanciar uma estima que já perdura há muitas luas. Mal nos despedimos, a saudade bateu forte.
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Cuidei em reler algumas de nossas mensagens. Enquanto isso, intercalava lembranças... trechos de conversas - ao vivo - que tecemos ao longo da nossa amizade.”
“Já faz tanto tempo que não o vejo. Será que ele ainda se lembra de mim! Conhecê-lo foi um lindo presente! Lembro-me bem do timbre da sua voz, das brincadeiras, do jeito descontraído pra disfarçar a timidez.
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Estou um pouco receosa com esse encontro. E se ele tiver me esquecido! Não, não, impossível! Depois de tudo que passamos juntos. Amigos nunca se esquecem.”
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“Olá, Meg. Por que tardou, se estava escrito e sacramentado nosso encontro pela manhã? E, aparecer assim de supetão... Nem tempo tive de varrer a mínima sujeira. Bah! Preocupação besta. Nem tapete tenho e mesmo que o tivesse, mais cedo ou mais tarde você iria descobrir. Se é que já não sabia que sou um tremendo desorganizado em recuperação!
Tem café, leite e biscoito. Açúcar magro, aceita?”
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“Bom Dia, Meg.
Sua página é plena de beleza e de graça. Dá gosto visitá-la. Cada paisagem um conforto; cada rosto uma possibilidade poética.”
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“Bom dia, AS. Obrigada por suas palavras, seu olhar é mais que especial e me envaidece. E pensar que houve um tempo que tinha preconceito c/ o Face...
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Depois fui vendo que aqui, como na vida real, conhecemos um monte de gente, mas nos afinamos com poucos ... atraímos e somos atraídos pelos nossos "iguais", damos e recebemos afeto, o que realmente importa nesta vida, né? Como diz Guimarães Rosa, qualquer amor é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Um grande beijo!
Meg”
Pode ser um desenho animado de texto

Só pensa em comida - charge

 a CHARGE

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Pode ser um desenho animado de ‎texto que diz "‎FERIADOU! TU SABES o QUE VAI ABRIR E Ο QUE VAI FECHAR NESSE FERIADO? A PORTA DA GELADEIRA, É SÓ ISSO QUE TU SABES FAZER! GERAL BALANCO SC A -ငါرു RICARDO MANHÃES‎"‎

Fingir que nem te desejo - trova

 a TROVA

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Orgulho bobo... vaidade...
caprichos do amor sobejo...
Eu, morrendo de saudade,
fingir que nem te desejo! ➔ Elisabeth Souza Cruz – Nova FriburgoF

quinta-feira, junho 16, 2022

TESTE VÍDEO







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Facebook

 a CHARGE

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Pode ser um desenho animado de texto que diz "UHU! FERIADÃO! QUATRO DIAS DE FOLGA, MUITO SOL, CALOR... vOU APROVEITAR MUUUITO! MAS ANTES, DEIXA EU DAR UMA OLHADINHA AQUI NO FACEBOOK! উमा"

A mulher é uma rosa - trova

 a TROVA

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Não te comparo a uma rosa,
porque, se a rosa souber,
vai ficar muito orgulhosa
e intitular-se mulher! ➔ Baltazar de Godoy Moreira

Branco é branco!

 crônicAS - 25

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“Omo lava mais branco.” Lava não! Não lava mesmo! Desmerecendo o produto? Longe disso! Omo não lava mais branco porque a cor branca já atingiu a extremidade de uma escala cromática. Branco é branco. Não é mais nem menos, mas você há de convir: a propaganda é a alva* do negócio.
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* Veste comprida e branca usada pelos padres na missa e em outras cerimônias. Disse Onário.
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Para finalizar, essa crônica corre em outra raia, mas a “pista” é a mesma.
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Já prestou a atenção: a maioria dos políticos só fala caNidato! Candidato vem de CANDIDUS que significava “branco brilhante” também “puro, sincero”.
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Na antiga Grécia, o aspirante a um cargo político tinha de ser puro, imaculado... sem mancha. Em público, usava uma toga branca sobre os ombros simbolizando esta "imaculância".
Tinha uma outra coisa pra falar... Poxa, mas agora me deu um branco!
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A braço S
Pode ser um desenho animado de uma ou mais pessoas

08 AS - POESIA DO MEUS 73 ANOS

 08 07 2025 Setenta e três anos de ardores Fincados na memória, Também - claro – dissabores Faz parte da nossa trajetória. Construo um mundo...