Bandeira da Bagunça

 CHARGE do dia

Duke

1Airton Soares

Tempo

 Li Por Aí

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O que eu faço hoje é importante, porque estou gastando um dia da minha vida pra isso.

Fogo de mulher - trova

 TROVA

do dia

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Mulher do tempo moderno,

seja lá você o que for,

Não há nada mais eterno

que o fogo do seu amor ➔ Fahed Daher – Apucarana

carestia - charge

 CHARGE

do dia

1Airton Soares

Gente boa

 crônicAS - 18

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Lembre-se de que a frustração é consequência de nossas expectativas, e que elas são muitas vezes “reflexos do espelho social" mais do que nossos valores e prioridades.

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Quando menino, no interior, ouvia muita esta expressão: fulano é "gente boa". Ora, gente boa é a pessoa que tem presença, anda sempre bem vestida, fala bem, educada, tem dinheiro.

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Por extensão, podemos dizer que a pessoa analfabeta, pobre é "GENTE RUIM". Absurdo! Acontece que nos frustramos porque não conseguimos ser "gente boa".

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A nossa expectativa está alicerçada na crença do espelho social. A imagem de sucesso é a da "gente boa". Para mais clareza do assunto em tela, leia os mecanismos de defesa de Freud...

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A braço S

VOCÊ NÃO PODE PERDER!

 crônicAS - 17

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Do jornalista e psicólogo Luiz Carlos Prates: “Perguntada na televisão sobre o que a faria muito feliz, uma garota de uns 9 anos disse que seria passar um mês de férias no shopping. Coitadinha, deve ser órfã... De pais vivos.”

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A propósito, a escritora Vicki Robin, em entrevista na revista Época (março/2006), autora do livro Seu Dinheiro ou Sua Vida diz que a cultura do consumismo vende a vergonha. "Se a propaganda puder envergonhar alguém, terá um consumidor em potencial." As pessoas se envergonham de não ter algo.

Dia desses li uma publicidade de vendas de carros. Dizia mais ou menos assim: pra que fazer inveja o pessoal da rua, se você pode fazer inveja o bairro todo.... e aparece uma foto do carro, naturalmente mais caro, que irá cumprir sua missão: fazer inveja o bairro e quem duvida, a cidade toda!

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Como isso acontece? As propagandas passam a ideia de que você é infeliz, gorda e feia. Agora, se você compra o meu produto, corre um `perigo´ enorme de ser feliz.

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Dessa forma - me permita o trocadilho - entrar na onda do “você não pode perder”, não raramente, quem perde é você!

A braço S

1Airton Soares

Retrato três por quatro - trova

 TROVA

do dia

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Beijo-lhe a foto!... e, na espreita

deste amor que eu idolatro,

minha saudade se ajeita

no retrato três por quatro... ➔ Edmar Japiassú Maia – Rio de Janeiro

Domicílio eleitoral -MORO - Charge

 CHARGE

do dia

Palavra MALDITA poesia - Luisa Crispim

 do meu FLANELÓGRAFO

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A poeta Luisa Crispim nos inquieta por não deixar claro qual a palavra mal dita pronunciada.

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Mas, só pode ser 'MALDITA", que dá título à poesia. Essa estratégica poética, nos prende a atenção do início ao fim. Lembrei- me de Capitu e Bentinho do querido M. de Assis!

Um colosso de texto. Aplausos, Crispim. Parabéns!

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PALAVRA MALDITA, MAL DITA

Se arrependimento matasse

ontem teria sido meu enterro

Qual seria a causa morte? Falar demais

Por muitas vezes me vejo em enrascadas,

Mas esta foi de lascar

Alguns diriam que seria sinceridade, outros ousadia, ou até

mesmo inconveniência

chamem pelo nome que quiser

Eu diria “cara lavada” ou palavra maldita

Tinha que ter escapado dos meus lábios naquela hora

Não podia ter morrido com ela, sem nada dizer

Depois de falar não dá mais para engolir e agora?

Falei o que não devia

Para a pessoa errada

Na hora errada

No lugar errado

Se eu pudesse ruminaria

Num buraco sumiria

Se pudesse naquele momento escolher: palavra ou chicotada ?

Com certeza seria a chicotada

E somente bastaria um banho de salmoura e a dor passaria

A palavra não tem cura, não cicatriza

Mói

Remói

Dói

Maldita hora que deixei escapar aquela palavra

A única coisa que me resta é: trocar a palavra

Bendita palavra, bem dita

Perdão

Luisa Crispim

Covid - volta

 CHARGE

do dia

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3

Saudade dentro do peito - trova

 trovaPUXAtrova

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Saudade dentro do peito

É como fogo de monturo

Por fora tudo perfeito

Mas por dentro fazendo furo. ➔ Patativa

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Saudade: expressão mais bela

de tudo que já se foi...

É como abrir a janela

ao passado e dizer: "Oi"! ➔ Waldir Neves

19 Caldinho de banda - crônica com trova poesia de Dalinha

 crônicAS - 16

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“Um feijãozinho amassado,

Passado em hábil mão.

Engrossado com farinha

Modelava-se o capitão.

Eu vou contar pra você:

Foi o melhor "dicomê"

Que comi no meu sertão.”

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L

endo os apetitosos versos de Dalinha Catunda, me veio a lembrança: lá em casa, nos Idos de 1960 - interior / Ipu-Ceará, na hora do almoço, quando batia o fastio e a comida tava `seca´, pedíamos à nossa mãe um `caldinho de banda´.

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De banda, porque a comida ficava de lado, dando espaço para um suculento caldo de feijão temperado com toucinho de porco. Nesse tempo não se falava em colesterol. Acho que nem existia. E se existia não passava das páginas dos vade-mécuns.

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Pois bem: com essa estratégia não sobrava nem um tiquinho de comida no prato.

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Ô tempão! Hoje, o caldinho foi substituído por `refri´ e sem a mãe por perto!

A braço S