Desejo um mal que faz bem!

 

TROVA DO DIA

 

Desejando um mal que vai

fazer bem pros dois!

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Queria que chovesse

uma chuva bem fininha,

para molhar sua cama

e você dormir na minha.

                                 ➔ Li Por Aí

Dalinha Catunda

Eu queria que chovesse

Que me assustasse o trovão

Só pra eu sair correndo

Pra riba do teu colchão.

DIVÃneio

 

Quase Crônica

“Quem não sabe dançar, culpa a irregularidade do piso"

Podemos identificar nesta frase um pretexto {justificação}, mecanismo de defesa mais conhecido como racionalização.

Quem justifica demais não evolui. De todos os mecanismos de defesa apontados por Freud, esse é o que está mais presente em nossas atitudes e comportamentos. Lembram daquela historinha da raposa e as uvas?

A braço S

O que será que será

 Charge do Dia - 02

♫

O que será que será

Que dá dentro da gente e que não devia…

A braço S

1Airton Soares

Há dias que o melhor disfarce é cortar cebola...

 Charge do Dia - 01

Há dias que o melhor disfarce é cortar cebola...

NalvaSol

A teoria é a frase e a frase é a teoria

 crônicASemanal - 04

A teoria é a frase e a

frase é a teoria

.

O base da teoria de Piaget é o equilíbrio. O que ela diz: todo organismo vivo procura manter um estado de equilíbrio com seu meio. Para isso, ele procura superar os obstáculos que encontra em sua relação com o meio. E nesse vai e vem de desequilíbrio e equilíbrio ocorre o desenvolvimento intelectual.

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Por que me veio a lembrança dessa teoria?

Ao ler a frase de Alice Ruiz: “Essa vida contém cenas explícitas de tédio nos intervalos da emoção.”

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O que me chamou a atenção: Alice, embora nas entrelinhas, por se apropriar de uma linguagem poética, estampa em poucas palavras praticamente toda a teoria do cientista suíço – equilíbrio [tédio]; desequilíbrio [emoção... mudança!].

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Assim, sem medo de ser tachado de afoito: o poeta e o cientista correm em raias diferentes, mas a pista é a mesma.

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Por fim, peço: relevem – nesta crônica - possíveis arroubos hiperbólicos de minha parte. “Faz parte” Sou poeta!

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A braço S

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Faltou dizer: Alice Ruiz é uma poeta e tradutora brasileira. Foi casada com o também poeta Paulo Leminski.

É MUITO ARRISCADO

Quase crônica - 08

Quase sempre quando escrevo - escuto ou falo a palavra Dúvida - de pronto vem a lembrança do grande escritor e filósofo francês Diderot.

É dele este pensamento: É muito arriscado o homem acreditar em tudo como duvidar de tudo. Ou seja: os extremos são perigosos. Atente para a imortal frase grega: A virtude está no meio.

A braço S

Agem ao sabor das circunstâncias.

 TROVA DO DIA

° ° ° ° °

Amigos que não convêm

São aves de arribação:

- Se faz bom tempo eles vêm...

- Se faz mau tempo eles vão...

➔ Soares da Cunha – Belo Horizonte

A braço S

Que Tabaco Mestre Airton? O Tabaco que fuma ou o que leva fumo?”

 Um ano desses, publiquei por aí alguma nota sobre o Dia Mundial sem Tabaco. [31 de maio]

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De pronto, o amigo Chico Parnaibano faz uma provocação se utilizando de um trocadilho: “Que Tabaco Mestre Airton? O Tabaco que fuma ou o que leva fumo?”

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Respondi e Dalinha Catunda comentou em formato cordel,

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Nesta hora onde é que fico

ante hábil trocadilho

e pergunta que o Chico

me faz de afogadilho?

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Ele quer saber se o tabaco

é aquele que vem da flora,

ou é aquele que se tira o cabaço

e que todo homem adora.

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Tabaco que leva fumo

eis o alimento da vida

alto é o seu consumo

e não tem melhor comida!

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Já no tabaco que se fuma

Tudo muda de feição

Quando mais o fumo entra

Mais furo entra no pulmão.

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Meu amigo Parnaibano,

“terrível” provocador

nesse campo freudiano

Você é meu mestre e professor.

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Vou findando o poemeu

assim... meio diferente

Pedindo a quem nos leu

Não ficar irreverente

Com o tom epicureu

Que demos nesse repente.

Airton Soares

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PRECIPÍCIO DE UM CIDADÃO

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Por Dalinha Catunda (*)

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Em matéria de tabaco,

Airton foi competente.

Difícil ler estes versos,

e ficar indiferente.

Mas foi Chico Parnaibano,

que de fato arrumou pano,

pras mangas desse repente.

Se o tabaco é da flora,

ou de quem o deflora.

Não importa, meu irmão.

Tudo que vira vício, na certa é precipício,

na vida de um cidadão.

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS

Quase Crônica - 09

Em princípio, sim. Mas para quem não possui experiência vocabular, a imagem vale mil palavras? O sujeito só dispõe no estoque... cem! Sem sentido fica o objeto em tela que se deseja expressar.

 - AS, pertinente a tese da experiência vocabular, mas você não acha que é muito atrevimento contestar um provérbio milenar?

- Não, Milena, sabe por quê? Porque – também em princípio - todos os provérbios são contrastantes entre si.

Veja:

• Antes só do que mal acompanhado <> Ruim com ele, pior sem ele.

• Pela casca se conhece o pau. <> Nem tudo que reluz é ouro.

• Boa romaria faz quem em sua casa está em paz. <> Cobra que não anda não engole sapo. 

E por aí caminha a sabedoridade!

 

A braço S

Se correr o bicho pega...

Quase Crônica – 07

Caia o melão na faca ou a faca no melão, o melão sofre.

Uma pessoa muito sensível tanto sofre ao enfrentar as vicissitudes da existência, como sofre ao se deixar levar por elas.

Assim entendi a sabedoria popular.

A braço S

MÃE

TROVA DO DIA – 07

Se “Mãe” não tem com que rime,

não desistas, trovador...

Troca a palavra sublime

pelo sinônimo “Amor”!

Dorothy J. Moretti – Sorocaba

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Poesia de Xudu

Pancada de amor não dói

Quase Crônica – 06

E tudo começou desse inocente e romântico ditado popular: “Pancada de amor não dói”.

Daí foi crescendo... crescendo e surgiu a música:

“Bata Nêgo, pode bater, faça de conta que eu não sinto doer.

”... até esbarrar na música que joga no time da Lei Maria da Penha:

"Comigo não, violão / Na cara que mamãe beijou / Zé Ruela nenhum bota a mão / Se tentar me bater / Vai se arrepender"...

Com o passar dos tempos, o próprio ditado, se desromantizou:

“Pancada de amor não dói, mas deixa calo.

Calo-me por aqui.

A braço S