𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗱𝗲



𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗱𝗲
mar 08
A Alquimia do Ser: Clarice Lispector e a Sensibilidade Feminina nas Subjetividades do Mundo. (Lorrana Feitosa - Atriz, Jornalista e Ate-Educadora)
Busca explorar a rica obra de Clarice Lispector através do prisma da sensibilidade feminina e da subjetividade, enfatizando como sua escrita se torna um veículo para a descoberta e a transformação interior. Através de sua prosa poética e introspectiva, Academia Ipuense de Letras, Ciências e Arte – AILCA, convida os leitores a refletir sobre a complexidade da condição humana, evidenciando uma profunda conexão com o mundo e com as nuances da experiência feminina.
08 de março de 2025
⏰ Horário: 19h
📍 Local: Casa Osvaldo Araújo
Rua Cel. Pedro Aragão, 1271 - Centro - Ipu-CE
Propõe uma jornada de autoexploração e descoberta, inspirada na obra de Clarice Lispector, celebrando a sensibilidade feminina e incentivando a consciência crítica sobre as subjetividades que nos cercam.
fev 13
Márcio Pena não é cearense. Instalou-se em Guaraciaba do Norte, onde revolucionou a arte e cultura desta cidade. É Mestre da Cultura, título atribuído pelo Ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Seu trabalho social é de grande importância para o município e para o Brasil, pois ensina arte a meninos e meninas em estado de vulnerabilidade social, por meio de sua associação Arte na Praça.
Atualmente a cada semana está indo para uma comunidade levar aulas de arte para crianças das comunidades.
O Brasil precisa de muitos Márcios Pena.
ᴥᴥ ᴥᴥ
Lucila Aires °° Matias eu conheci o Márcio Pena. Um grande artista! Parabéns pelo presente. ᴥᴥ ᴥᴥ
Matias Ailca °° Sim Lucila, quando realizávamos aquelas exposições ele sempre era nosso convidado.
Raquel Limda °° Um valoroso presente °° Pessoas especiais se reconhecem.
ᴥᴥ ᴥᴥ
"A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica."
13 02 25
MARCOS PAIVA
filosofando sobre a vida
Os extremos
vida e morte, início e fim
O eterno é
não ter mais opção e uma vida sem opção é o cúmulo dos cúmulos.
A finitude,
pode até não ser desejada, mas se tem opção.
O que te
vale o teu ser, pois você dele não pode se desfazer.
O que vale o
teu pensamento a não ser o teu eterno tormento..,...
"Sei que vou
morrer não sei a hora, levarei saudade da Aurora
Seu que vou
morrer não sei o dia, levarei saudade da Maria
Quero morrer
numa batucada de bamba, na cadência bonita do samba."
Isso é ter
opção, já o eterno não pode ter
Aliás, o
eterno nem sequer precisa comer e muito menos fazer digestão, não precisa
conhecer, conhecer pra quê?
Em suma o
homem eterno é um coitado
Natureza?
pra quê?
Em suma:
Vida, minha
bela vida. Te amo por saber que tu nem sempre será minha
E o teu
espírito? Em outro entrará e se não entrar?
Vai
eternamente, vagar em busca de um buraco pra entrar. E se não achar?
Pois então,
as nossas vidas merecem muito respeito, amor e solidariedade, pra dizer o
mínimo
A verdade é
tão rara e assustadora
Não que eu
esteja com a verdade, e ela também me assusta.
12 02 25
13 02 25
José Maria Bonfim
Professora Zélia Roquayrol, uma grande mulher. Durante muitos anos fui seu vizinho na rua Carlos Barbosa, no Papicu. Mulher formidável.
Mãe extremada. Grande intelectual, humanizou a Epidemiologia e tornou os dados estatísticos mais palatáveis. Seu livro tornou-se a Bíblia da Medicina Preventiva. Minha colega de residência Maria Inês Schimit no RS editou um belo livro sobre medicina coletiva.
Maria Inês casada com um médico americano da mesma área, falou que o livro da Dra Zélia era sua referência diária. O seu adeus obriga-me a ficar mais pobre. Mais triste é meu mundo fica mais pálido.
Vai com Deus. Teus números de bondade não cabem na tua maravilhosa obra. Deus é bom.
:::::::::
25 02-19
Um Tributo à Dra Zélia
Z |
élia Maria Roquayrol nos deixou há sete dias. Originária
de Pernambuco, formada
em Farmácia em 1956, no Recife, fez do Ceará a sua seara preferida. Chão onde realizou com inegável
brilho, uma semeadura frutificante. Sem muito alarde foi semeando os grãos da
Medicina Preventiva e sem dúvida, colheu seus frutos ainda em vida. Gozei da
sua benfazeja amizade, quando residíamos na Rua Carlos Barbosa 150, no Papicu.
Foram momentos saudáveis para as nossas áreas comuns.
A Medicina Preventiva é o primo pobre da arte de curar. Mas foi nesta área que a saúde
brasileira se destacou mais. Como trabalho coletivo. Na cidade do Ipu,
floresceu abundantemente o cuidado preventivo das endemias e das epidemias que
grassavam nos alcantis da Serra. Médicos saudosos, verdadeiros sacerdotes, como
os Drs Thomáz e José
Evangelista que fizeram
um trabalho primoroso no combate ao Tracoma, Tuberculose e Peste Bubônica.
Mons. Moraes trouxe para o Ipu, com o apoio
do Dr Francisco Araújo, o posto de endemias rurais. Oswaldo Cruz juntamente com
o Presidente Francisco Alves os transformadores do Rio de Janeiro. Fazendo um
trabalho maravilhoso na saúde do Rio de Janeiro.
A imagem dos escravos com pigmentos brancos no dorso negro,
clama aos céus. Eram chamados de tigroes. Um cruel desrespeito ao ser humano!
Pessoalmente tentamos algo para a comunidade. Durante 21 anos fizemos um
trabalho preventivo junto a comunidade de Guanaces. Uma vila do município de
Cascavel, onde tive ajuda do saudoso José de Arimateia Santos. Com este
trabalho fiz meu primeiro mestrado em Saúde Pública. E Dra Zélia nos ajudou
muito. Medicina Preventiva é a verdadeira medicina. E a medicina onde podemos
construir verdadeiros castelos de esperança. É um trabalho calçado na paciência
e na perseverança. Sem as cifras da medicina curativa.
Porém E a semeadura mais divina que podemos praticar num
pobre, num paciente aflito. Educá-lo. Ser um catequista médico. Catando dentro
da pobreza humilhante, valores que o homem esquecido nas lonjuras do sertão não
percebe.
Dra Zilda Ars, médica pediatra, caminhando para os nichos
celestes, com água, sal e açúcar, salvou mais gente do que milhares de
políticos enganadores. Zélia na sua simplicidade com seu vigor científico,
reuniu tudo no seu fabuloso livro que roda o mundo. Zélia nos deixa um legado precioso. Mesmo se indo deixa a sua catequese
frutífera. Preciosa e plena de Esperança. Requiescat In Pace. Deus é bom.
12 02 25
Airton
Soares °°Parabéns, I R A N!
Dr. João °° Parabéns, dileto Iran! Também gratidão!
Lourdes °° Caro
Iran estou orgulhosa de você
Lucila Aires °° Parabéns Iran
Malu Mourão °° Iran, estimado confrade, meus parabéns! Deus te abençoe sempre!
Manuel
Evander °° Parabéns, meu caro Iran. Espero que desenvolva um bom trabalho.
Raquel Limda °°
Mandou bem confrade @~Iran Coelho Faça acontecer! Merece um.post e
muito mais.
Silonildes °° Parabéns, meu querido Iran. Dê a sua excelência, faça jus ao que confiaram você!
Telma Lima °°Eita
Iran Coelho, menino sabido!Parabéns!!
Vânia °°
Parabéns!
e o tempo enLEVOU
Silonildes
Recomendo o livro “Gente Pobre” - Dostoievski. O livro aborda profundamente como a pobreza degrada o espírito humano.
Neste romance epistolar, acompanhamos a correspondência entre Makar, um funcionário público de saúde frágil, e Várienka, uma jovem órfã. Parentes distantes, ambos vivem na extrema pobreza e moram no mesmo cortiço. Apesar da proximidade, trocam cartas para compartilhar suas angústias, esperanças e necessidades. No início, Makar, apesar de mal conseguir sustentar a si mesmo, envia pequenas quantias de dinheiro para Várienka, mas, à medida que a história avança, os papéis se invertem.
Dostoievski escreveu este livro antes dos 30 anos, mas já demonstrava uma compreensão impressionante sobre o impacto do desamparo social na saúde física e mental. A miséria dos personagens é retratada de forma tão intensa que, em alguns momentos, a leitura se torna angustiante. Se a situação de Makar já é difícil, a de Várienka é ainda pior: ser uma mulher pobre e órfã no século XIX significava enfrentar não apenas a fome e a exclusão, mas também a pressão social para casar rapidamente, pois isso era visto como a única forma de garantir dignidade e respeito.
A fé tem um papel central na vida dos personagens, que, mesmo diante da extrema dificuldade, encontram consolo em Deus (algo que também aplico à minha vida). Além disso, a literatura surge como uma fuga para ambos: eles trocam livros e debatem sobre temas literários, tentando esquecer a miséria que os cerca.
"A literatura é uma coisa boa, Várienka, muito boa; (...) É algo profundo! É algo que edifica e fortalece o coração das pessoas. (...) A literatura é um quadro, ou seja, em certo sentido um quadro e um espelho; é a expressão da paixão, uma crítica tão fina, um ensinamento edificante e um documento."
Makar, que se considera um inútil, me lembrou outro personagem que também se vê como um pária: Fabiano, de Vidas Secas. Ambos são homens esmagados pela miséria, tentando manter a dignidade em meio à adversidade.
<><>
Malu Mourão disse:
Silon, eis o retrato fiel de tantas pessoas...
Uns superam a pobreza arrancando de si o seu melhor, agarrando oportunidades mínimas em prol de sua dignidade e crescimento. Já outros se entregam à lamúria e numa revolta sem causa, carregam um vitimismo velado.
18 08 25 Silêncio por Gaza Não há sinal. Não há som. Não há mundo. Há ruínas. Caminho entre escombros como quem procura um resto de voz, um...