13 02 25
AILCA
quinta-feira, fevereiro 13, 2025
13 DIA MUNDIAL DO RÁDIO
13 O ADEUS À PROFESSORA ZÉLIA ROQUAYROL
José Maria Bonfim
Professora Zélia Roquayrol, uma grande mulher. Durante muitos anos fui seu vizinho na rua Carlos Barbosa, no Papicu. Mulher formidável.
Mãe extremada. Grande intelectual, humanizou a Epidemiologia e tornou os dados estatísticos mais palatáveis. Seu livro tornou-se a Bíblia da Medicina Preventiva. Minha colega de residência Maria Inês Schimit no RS editou um belo livro sobre medicina coletiva.
Maria Inês casada com um médico americano da mesma área, falou que o livro da Dra Zélia era sua referência diária. O seu adeus obriga-me a ficar mais pobre. Mais triste é meu mundo fica mais pálido.
Vai com Deus. Teus números de bondade não cabem na tua maravilhosa obra. Deus é bom.
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25 02-19
Um Tributo à Dra Zélia
Z |
élia Maria Roquayrol nos deixou há sete dias. Originária
de Pernambuco, formada
em Farmácia em 1956, no Recife, fez do Ceará a sua seara preferida. Chão onde realizou com inegável
brilho, uma semeadura frutificante. Sem muito alarde foi semeando os grãos da
Medicina Preventiva e sem dúvida, colheu seus frutos ainda em vida. Gozei da
sua benfazeja amizade, quando residíamos na Rua Carlos Barbosa 150, no Papicu.
Foram momentos saudáveis para as nossas áreas comuns.
A Medicina Preventiva é o primo pobre da arte de curar. Mas foi nesta área que a saúde
brasileira se destacou mais. Como trabalho coletivo. Na cidade do Ipu,
floresceu abundantemente o cuidado preventivo das endemias e das epidemias que
grassavam nos alcantis da Serra. Médicos saudosos, verdadeiros sacerdotes, como
os Drs Thomáz e José
Evangelista que fizeram
um trabalho primoroso no combate ao Tracoma, Tuberculose e Peste Bubônica.
Mons. Moraes trouxe para o Ipu, com o apoio
do Dr Francisco Araújo, o posto de endemias rurais. Oswaldo Cruz juntamente com
o Presidente Francisco Alves os transformadores do Rio de Janeiro. Fazendo um
trabalho maravilhoso na saúde do Rio de Janeiro.
A imagem dos escravos com pigmentos brancos no dorso negro,
clama aos céus. Eram chamados de tigroes. Um cruel desrespeito ao ser humano!
Pessoalmente tentamos algo para a comunidade. Durante 21 anos fizemos um
trabalho preventivo junto a comunidade de Guanaces. Uma vila do município de
Cascavel, onde tive ajuda do saudoso José de Arimateia Santos. Com este
trabalho fiz meu primeiro mestrado em Saúde Pública. E Dra Zélia nos ajudou
muito. Medicina Preventiva é a verdadeira medicina. E a medicina onde podemos
construir verdadeiros castelos de esperança. É um trabalho calçado na paciência
e na perseverança. Sem as cifras da medicina curativa.
Porém E a semeadura mais divina que podemos praticar num
pobre, num paciente aflito. Educá-lo. Ser um catequista médico. Catando dentro
da pobreza humilhante, valores que o homem esquecido nas lonjuras do sertão não
percebe.
Dra Zilda Ars, médica pediatra, caminhando para os nichos
celestes, com água, sal e açúcar, salvou mais gente do que milhares de
políticos enganadores. Zélia na sua simplicidade com seu vigor científico,
reuniu tudo no seu fabuloso livro que roda o mundo. Zélia nos deixa um legado precioso. Mesmo se indo deixa a sua catequese
frutífera. Preciosa e plena de Esperança. Requiescat In Pace. Deus é bom.
quarta-feira, fevereiro 12, 2025
12 IRAN COELHO - POSSE
12 02 25
Airton
Soares °°Parabéns, I R A N!
Dr. João °° Parabéns, dileto Iran! Também gratidão!
Lourdes °° Caro
Iran estou orgulhosa de você
Lucila Aires °° Parabéns Iran
Malu Mourão °° Iran, estimado confrade, meus parabéns! Deus te abençoe sempre!
Manuel
Evander °° Parabéns, meu caro Iran. Espero que desenvolva um bom trabalho.
Raquel Limda °°
Mandou bem confrade @~Iran Coelho Faça acontecer! Merece um.post e
muito mais.
Silonildes °° Parabéns, meu querido Iran. Dê a sua excelência, faça jus ao que confiaram você!
Telma Lima °°Eita
Iran Coelho, menino sabido!Parabéns!!
Vânia °°
Parabéns!
12 DIA DA CIÊNCIA - Charles Darwin
e o tempo enLEVOU
13 Gente Pobre - Livro - Dostoievski
Silonildes
Recomendo o livro “Gente Pobre” - Dostoievski. O livro aborda profundamente como a pobreza degrada o espírito humano.
Neste romance epistolar, acompanhamos a correspondência entre Makar, um funcionário público de saúde frágil, e Várienka, uma jovem órfã. Parentes distantes, ambos vivem na extrema pobreza e moram no mesmo cortiço. Apesar da proximidade, trocam cartas para compartilhar suas angústias, esperanças e necessidades. No início, Makar, apesar de mal conseguir sustentar a si mesmo, envia pequenas quantias de dinheiro para Várienka, mas, à medida que a história avança, os papéis se invertem.
Dostoievski escreveu este livro antes dos 30 anos, mas já demonstrava uma compreensão impressionante sobre o impacto do desamparo social na saúde física e mental. A miséria dos personagens é retratada de forma tão intensa que, em alguns momentos, a leitura se torna angustiante. Se a situação de Makar já é difícil, a de Várienka é ainda pior: ser uma mulher pobre e órfã no século XIX significava enfrentar não apenas a fome e a exclusão, mas também a pressão social para casar rapidamente, pois isso era visto como a única forma de garantir dignidade e respeito.
A fé tem um papel central na vida dos personagens, que, mesmo diante da extrema dificuldade, encontram consolo em Deus (algo que também aplico à minha vida). Além disso, a literatura surge como uma fuga para ambos: eles trocam livros e debatem sobre temas literários, tentando esquecer a miséria que os cerca.
"A literatura é uma coisa boa, Várienka, muito boa; (...) É algo profundo! É algo que edifica e fortalece o coração das pessoas. (...) A literatura é um quadro, ou seja, em certo sentido um quadro e um espelho; é a expressão da paixão, uma crítica tão fina, um ensinamento edificante e um documento."
Makar, que se considera um inútil, me lembrou outro personagem que também se vê como um pária: Fabiano, de Vidas Secas. Ambos são homens esmagados pela miséria, tentando manter a dignidade em meio à adversidade.
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Malu Mourão disse:
Silon, eis o retrato fiel de tantas pessoas...
Uns superam a pobreza arrancando de si o seu melhor, agarrando oportunidades mínimas em prol de sua dignidade e crescimento. Já outros se entregam à lamúria e numa revolta sem causa, carregam um vitimismo velado.
12 PESCAsemDOR
𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝗱𝗲✍ 𝗔𝗦 ¹² ⁰² ²⁵
terça-feira, fevereiro 11, 2025
11 DIA DO ENFERMO - Dr. José Maria
11 02 25
Dia do enfermo. Uma data proposta pela Igreja Catolica Apostólica Romana. Coincide com a festa de Nossa Senhora de Lourdes. O enfermo é o único sentido da Medicina.
O médico nunca deveria se achar o dono da situação. O doente. O paciente. O enfermo é a razão do existir da profissão médica. Eu vim para os dOentes. Diz Jesus, o médico dos médicos. Não vim para os sãos. A Mayo Clinic tem como lema sagrado: first the patient come.
O paciente está em primeiro lugar. A Medicina surgiu, quando o primeiro doente surgiu. Ao longo de tantos anos de Medicina, o paciente me assombra. Diante dele careço de tudo. Perco me dentro do meu próprio conhecimento. Não é a cura, o primeiro desejo de cada paciente. O seu maior desejo é ser olhado. Ser conhecido. Ser ouvido com respeito e liturgia.
O enfermo precisa ser abraçado. Dr Adib disse que a especialidade principal do médico e cuidar. Cuidar de gente. Precisa cuidar do paciente em toda sua plenitude. Deus é bom. Deus não se esquece de nós!
15 PAULO RONALTH - Poema do Desejo
15 07 2025 Poema do Desejo Paulo Ronalth o desejo é um parafuso solto rodopiando na cabeça entre poder, conforto, amor e imortalidade a men...
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25 04-06 ᵈᵒ ᵐᵉᵘ 📌𝗙𝗟𝗔𝗡𝗘𝗟𝗢́𝗚𝗥𝗔𝗙𝗢 . Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ A bica do Ipu Linda por natureza Encanta o...
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07 Vasculhando meu passado descobri triste lembrança e chorei choro abafado por não ter sido criança. Airton Soares - Fortaleza - Ceará
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Há uma semana, foi lançado, pela Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), o Vocabulário do Português Medieval . A obra, que co...