AILCA
sábado, fevereiro 07, 2015
Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.
Richard Bach autor de Fernão Capelo Gaivota
- - -
∞ Esta
frase lembra também o conceito aristotélico de potência e ato.
Richard Bach autor de Fernão Capelo Gaivota
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Notas em
formatação
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∞
definição de Platão, sobre aprendizagem. Fonte - O mundo fora de esquadro.
∞
Conceito de conhecimento e conhecer [aprender]- música tirar coco.
Potência
= aquilo que você já sabe.
.
Ato = é a
descoberta e a consequente aplicação desta descoberta..
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Desejos do coração + linguagem hiperbólica
01
Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota - Adélia Prado
"Triste de quem vive em casa contente com o
seu lar, sem que um sonho, no erguer de asa, faça até mais rubra brasa da
lareira abandonar." Podemos contestar Pessoa dizendo que a brasa por si só se basta, mas o poeta com certeza tomaria de empréstimo uma fala do Nietzsche: ele
teria dito mais ou menos assim - o homem é puro desejo, quando se esgota os
canais [cinco sentidos] de desejos ele cria outros canais.
Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota - Adélia Prado
→ Esta frase é genuinamente hiperbólica.
02
Cabe aqui citar trecho da poesia "quinto império" de Fernando Pessoa.
02
Cabe aqui citar trecho da poesia "quinto império" de Fernando Pessoa.
quinta-feira, fevereiro 05, 2015
Trova comentada
82
Parece troça, parece,
mas é verdade patente
que a gente nunca se esquece
de quem se esquece da gente.
JADER DE ANDRADE
→ A pior arma que
alguém pode lançar sobre o outro é a indiferença;
→ “Por mim pode morrer nessa janela /Que nem te ligo, que nem te ligo” AS
terça-feira, fevereiro 03, 2015
Ceia Literária e UBT presentes nos 88 anos de Fernando Câncio
e o tempo enLEVOU!

UM TIPO INESQUECÍVEL
Homenagem ao escritor Fernando Câncio
(por Carlos Roberto Vazconcelos)
E |
m nossas vidinhas tão
efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De todas as marcas, feitios e naturezas
nossas vidinhas tão efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De todas as marcas,
feitios e naturezas nossas vidinhas tão efêmeras, conhecemos muitas pessoas. De
todas as marcas, feitios e naturezas.
Lembro que as velhas e boas revistas Seleções traziam uma interessante coluna intitulada Meu Tipo Inesquecível. Eram testemunhos de vida, retratos de homens e mulheres que não passaram despercebidos por este mundo.
Eu também conheci um tipo inesquecível. Estava iniciando o curso de Letras, quando tomei conhecimento da existência de um grupo de escritores chamado Ceia Literária. Era tudo o que eu queria. Muito jovem, e vindo do interior, andava à procura do meu nicho, de um reduto de pessoas com quem pudesse compartilhar minhas afinidades literárias. O convite chegou em sala de aula, através do professor Valdemir Mourão, fundador do grupo, à época titular da cadeira de Lingüística na UECE.
Fernando Câncio (fundo da imagem) Gutemberg Liberato, presidente da UBT e Carlos Roberto Vazconcelos, da Ceia Literária. Fortaleza -14/03/2010.
Passei a frequentar as reuniões da Ceia Literária com assiduidade. Identifiquei-me de pronto com todos os membros do grupo, pessoas inteligentes, sensíveis e solidárias.
Passei a frequentar as reuniões da Ceia Literária com assiduidade. Identifiquei-me de pronto com todos os membros do grupo, pessoas inteligentes, sensíveis e solidárias.
Um dos membros da Ceia Literária, em especial, muito me chamou a atenção, pela originalidade, espirituosidade e carisma: Fernando Câncio de Araújo, o velho mais jovial que conheci. Ainda hoje, do auge dos seus oitenta e sete anos, se o assunto é idade, responde sem hesitação:
O que importam meus cabelos brancos,
se minha alma ainda faz pipi na cama?
Imediatamente lembro outro poeta querido, Mário Quintana:
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai...
Que envelheceu um dia, de repente!
Antonio Carlos Villaça, no seu livro Os Saltimbancos da Porciúncula, assim descreve Quintana: Um velhote buliçoso, que não tinha pose, nenhuma afetação. Era todo leveza, espontaneidade, fluidez. Fernando Câncio também é assim.
Certa vez, saíamos de uma reunião da Ceia Literária, num edifício da rua Liberato Barroso. O elevador, lotado, o Fernando, gordo. Todos esquivos para não pisar um pé alheio e empenhados em manter a devida distância do patrimônio do outro. O poeta observou que alguém entrara por último, quase espremido pela porta. Lá embaixo, quando a bendita porta se abriu e acabou-se o sufoco, Fernando não se conteve e desferiu para riso geral:
O elevador é um dos poucos lugares onde se faz valer aquela lei de Deus: “Os últimos serão os primeiros.”
Fernando cursou as “primeiras e únicas letras” (como faz questão de esclarecer), no Grupo Escolar da Fênix Caixeral. Na verdade, cursou até o 4° ano primário, mas considera-se autodidata. Aprendeu a ler e nunca mais quis se separar dos livros. Leu os grandes clássicos cearenses, brasileiros e estrangeiros. Escreveu inúmeros livros, alguns com títulos intencionalmente esdrúxulos e quilométricos (que nada têm a ver com o conteúdo), apenas para roubar a atenção do leitor: Os Sapos do Castelo de Montserrat ou As Aventuras de um Lagostim Daltônico. Foi durante muito tempo o gerente do Cine Art. Sucedeu-se por dezoito anos no cargo de presidente da UBT (União Brasileira de Trovadores) e se dependesse dos sócios permaneceria por mais dezoito. Marcou história no comando dessa agremiação. De todos os gêneros, o que mais lhe dá satisfação é a Trova, sendo ele um dos melhores destas terras, na arte dos quatro versos. Querem ver?
Saudades, marcas doridas
de um momento que passou
bandeirinhas coloridas
que o tempo nunca rasgou
ou
Era um poeta de mão cheia,
Hippie, cabelos revoltos...
Só poetava na cadeia,
Detestava versos soltos
Fernando Câncio é também um exímio recitador. Uma vez no palco, contagia a platéia com o carisma e a desenvoltura de um mestre. Certo dia, comprovando a tese de que a criatura pode tornar-se independente do criador, criou Hortência, a amiguinha de infância transformada na mulher sonhada...Boquinha de forno...! Forno! Jacarandá! E Hortência virava lágrimas... de uma saudade perdida? de uma lembrança imaginada? É que o universo paralelo do artista é muito mais vasto do que a própria realidade.
Confessou-me um dia que nunca mais recitaria Hortência. A personagem havia crescido dentro dele, estava se exteriorizando, tomando conta de seu coração, fazendo-o chorar em público. Hortência passou a existir, definitivamente. Não mais nas páginas amareladas do livro, mas na lucidez de sua memória, como ser concreto, parte de seu passado, mulher de carne e osso.
Fernando Câncio é uma dessas raras pessoas a quem temos orgulho de conhecer. Sua grandeza está na simplicidade. Por isso, para falar sobre ele temos que usar palavras simples, despojadas de vaidade, mas carregadas de valor.
Algumas vezes fui visitá-lo, na rua Floriano Peixoto. Usufruí momentos de gratificante conversa. Dona Zilnah, sua falecida esposa, nos recebia sempre muito solícita. Uma tarde, saí rumo àquela rua. Não para visitar o Fernando, que o horário não era propício, mas apenas para levar-lhe umas guloseimas. A casa estava silenciosa e tristonha. Bati.
Ednardo Gadelha, da Ceia Literária e Fernando Câncio. 14/03/2010.
A secretária veio atender pelo muro do jardim. Contou-me que dona Zilnah já não estava mais entre nós. Senti o golpe. Desagradável surpresa. Eu estava a caminho de uma livraria, localizado na Aldeota. Dentro do carro, larguei-me a refletir sobre o mistério doloroso da morte e os sentimentos a que ela nos remete. Garimpando os livros, saltou-me aos olhos o Meu Nome é Saudade, de Fernando Câncio, que é dedicado justamente à Dona Zilnah. Quanta coincidência! Não poderia deixar de adquiri-lo, em sua 1ª edição, de 1979, com autógrafo do autor. Este mesmo que está repousando aqui ao meu lado.
A secretária veio atender pelo muro do jardim. Contou-me que dona Zilnah já não estava mais entre nós. Senti o golpe. Desagradável surpresa. Eu estava a caminho de uma livraria, localizado na Aldeota. Dentro do carro, larguei-me a refletir sobre o mistério doloroso da morte e os sentimentos a que ela nos remete. Garimpando os livros, saltou-me aos olhos o Meu Nome é Saudade, de Fernando Câncio, que é dedicado justamente à Dona Zilnah. Quanta coincidência! Não poderia deixar de adquiri-lo, em sua 1ª edição, de 1979, com autógrafo do autor. Este mesmo que está repousando aqui ao meu lado.
Para quem não sabe, Fernando Câncio também é pintor. Na parede do meu apartamento, tenho um óleo sobre tela, que ele fez especialmente para a capa da coletânea Ceia Maior, em comemoração aos dezoito anos do grupo Ceia Literária.
crônicASemanal - TUDO É UMA QUESTÃO DE PONTO DE VISTA E CIRCUNSTÂNCIA
Por Airton Soares
TUDO É UMA QUESTÃO
de ponto de vista e circunstância. O importante não é a peça [s],em si, mas a combinação. Estas as li por aí, faz um tempão. De tanto repeti-las em minhas palestras já me dou o direito de não usar aspas. Roland Barthes que o diga.
ISTO TEM SIDO MEU PASSADIO
Nasci com o espírito talhado para juntar-analisar-comparar frases, reflexões...provérbios. Quem se ocupa disso é chamado de paremiólogo.
E SE PRESTAMOS
atenção aos rumores, aos ruídos do universo, sempre pousará em nossa vista mais e mais peças para comporem nossa sinfonia semântica.
OPA, POUSO Á VISTA!
"Quando um homem quer matar um tigre, chama a isso desporto;
quando é o tigre que quer matá-lo, chama a isso ferocidade.
A distinção entre crime e justiça não é muito grande."
QUEM DISSE?
Bernard Shaw, o dramaturgo, romancista irlândês, também autor de comédias satíricas de espírito irreverente e inconformista.
FIQUEMOS POR AQUI
com mais show, digo, Shaw: Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.
TUDO É UMA QUESTÃO
de ponto de vista e circunstância. O importante não é a peça [s],em si, mas a combinação. Estas as li por aí, faz um tempão. De tanto repeti-las em minhas palestras já me dou o direito de não usar aspas. Roland Barthes que o diga.
ISTO TEM SIDO MEU PASSADIO
Nasci com o espírito talhado para juntar-analisar-comparar frases, reflexões...provérbios. Quem se ocupa disso é chamado de paremiólogo.
E SE PRESTAMOS
atenção aos rumores, aos ruídos do universo, sempre pousará em nossa vista mais e mais peças para comporem nossa sinfonia semântica.
OPA, POUSO Á VISTA!
"Quando um homem quer matar um tigre, chama a isso desporto;
quando é o tigre que quer matá-lo, chama a isso ferocidade.
A distinção entre crime e justiça não é muito grande."
QUEM DISSE?
Bernard Shaw, o dramaturgo, romancista irlândês, também autor de comédias satíricas de espírito irreverente e inconformista.
FIQUEMOS POR AQUI
com mais show, digo, Shaw: Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.
segunda-feira, fevereiro 02, 2015
Paul Valéry - filósofo, escritor e poeta francês da escola simbolista
O que nos força a MENTIR é o sentimento da impossibilidade de
os outros compreenderem inteiramente a nossa ação. Mesmo a MENTIRA MAIS
COMPLICADA é mais simples que a verdade.
Paul Valéry
fonte: wikipédia
| |
---|---|
Nome completo | Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry |
Nascimento | 30 de outubro de 1871 Sète |
Morte | 20 de junho de 1945 (73 anos) Paris |
Nacionalidade | |
Ocupação | Filósofo, escritor e poeta |
Influências |
Lista[Expandir]
|
Movimento literário | Simbolismo |
psicologia moderna - pragmatismo - William James 11 de janeiro de 1842 – 26 de agosto de 1910
fonte: wikipédia
William James | |
---|---|
Psicologia e Filosofia | |
Nacionalidade | Estadunidense |
Residência | Estados Unidos |
Nascimento | 11 de janeiro de1842 |
Local | Nova Iorque |
Morte | 26 de agosto de1910 (68 anos) |
Local | Chocorua |
Atividade | |
Campo(s) | Psicologia e Filosofia |
Alma mater | Universidade Harvard |
Tese | 1869 |
Conhecido(a) por | Pragmatismo, Psicologia da experiência religiosa,Teoria James-Lange da emoção,Funcionalismo,Parapsicologia,Epistemologia radical. |
William James
domingo, fevereiro 01, 2015
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