AILCA
segunda-feira, novembro 17, 2014
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO SESC FORTALEZA 2014
Airton Soares - PAI - Poeta Ator Instrutor, estreia novo personagem!
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Dia 21, sexta-feira, às 19h, após a Abertura Oficial do Seminário de Educação - Apresentação Artística com Airton Soares, estreando um novo personagem: PESQUISADOR AMBULANTE
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Dia 21, sexta-feira, às 19h, após a Abertura Oficial do Seminário de Educação - Apresentação Artística com Airton Soares, estreando um novo personagem: PESQUISADOR AMBULANTE
O seminário, cujo tema é “Gestão, Currículo e Docência”, será realizado na Escola Educar Sesc, nos dias 21 e 22/11.
Informações: (85) 3206.6259 São 10 minicursos, com 30 vagas para cada um. Os interessados devem levar a carteirinha do Sesc e o valor da matrícula no ato da inscrição. Para os clientes PCG¹ a inscrição é gratuita. Os participantes terão direito a um certificado com a carga horária do seminário. Contribuindo para o desenvolvimento profissional dos educadores, além de investir para a formação continuada de estudantes, a iniciativa busca contribuir com a formação dos participantes, tornando-os multiplicadores e incentivando-os a refletirem sobre o papel do docente e das instituições de ensino. No primeiro dia do Seminário haverá apresentação artística e uma palestra inaugural com o doutor em ciências da educação, Júlio Cesar Furtado. O tema da palestra é “Currículo e Avaliação – Refazendo Modelos Para a Escola do Futuro”, destinado aos profissionais da educação, estudantes e interessados. No segundo dia, serão apresentados 10 minicursos com diversos profissionais de educação e temas variados. Também haverá discussões acerca do tema central do evento. O investimento na formação continuada do educador, aspecto relevante para a valorização da profissão, possibilita a articulação teoria-prática e ensino-aprendizagem, tornando a escola como espaço de construção do saber, da cultura, da arte e da ciência.
Sobre o Seminário de Educação Sesc Fortaleza
O evento é realizado de dois em dois anos através do Projeto “Formação Contínua de Educadores”. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento profissional dos educadores na área de educação, tendo em vista a revitalização das práticas pedagógicas educacionais e conseqüentemente a promoção na qualidade da aprendizagem do educando.
Programação
Dia 21
17h - Credenciamento e Entrega de Material
18h30 – Coquetel de Abertura
19h - Abertura Oficial do Seminário de Educação - Apresentação Artística
19h30 – Palestra Inaugural
Tema: Currículo e Avaliação – Refazendo Modelos Para a Escola do Futuro
Palestrante: Júlio Cesar Furtado
Dia 22
8h – Minicursos
12h – Intervalo para almoço
13h – Minicursos
17h – Apresentação artística
17h30 – Coquetel de encerramento
Minicursos
1. Gestão de Sala de Aula: Variáveis que Interferem nos Resultados do Trabalho Pedagógico.
Ministrante: Elizete Borges
2. Metodologia de Projetos: Reflexões e Práticas.
Ministrante: Ana Sicília Guimarães
3. O Redesenho Curricular Para o Ensino Médio Cearense - Protagonismo, Autonomia e Criatividade na Formação da Juventude.
Ministrante: Ronaldo Almeida
4. O Papel da Didática na Ressignificação de Conceitos e Práticas Pedagógicas.
Ministrante: Maria Rejane Araruna
5. O Lúdico Uma Inovação - Gestão Escolar em Ação.
Ministrante: Maria Eliane da Silva Santos
6. Gestão e Organização da Escola Para a Inclusão.
Ministrante: Lucimeire Alves
7. Refletindo Sobre a Prática Avaliativa, Formadora e Significativa.
Ministrante: Paula Ferreira Freire
8. Efeitos Significativos das Relações Interpessoais na Docência
Ministrante: Georgiane Mendes Castro
9. Desafios da Escola e da Sociedade Para a Conservação e Proteção da Biodiversidade
Ministrante: Juaci Araújo de Oliveira
10. Gestão Humanizada e Formação Humana
Ministrante: Rose Lira
Serviço
Seminário de Educação Sesc Fortaleza - Gestão, Currículo e Docência (16h)
InscriçõesLocal: Sistema de Atendimento ao Cliente (SAC) - Unidade Fortaleza do Sesc (R. Clarindo de Queiroz, 1740 – Centro)
Período: até o dia 22/11 Horário: 8h às 20h
Investimento
R$ 21,30 – Comerciário/Dependente R$ 26,60 – Conveniado R$ 32,00 – Usuário
Informações: (85) 3206.6259
¹Ter cadastro PCG é ser comerciário ou dependente de comerciários e aluno matriculado ou egresso da rede pública de ensino, com renda familiar de até três salários mínimos.
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terça-feira, novembro 11, 2014
Vivendo o Sonho e o Desafio de Ser Professor
Palestra
Dramatizada
facilitador: Airton Soares [85] 8678.0334
Objetivo:
Promover
um
momento
de
descontração
e
motivação
para
os
educadores
a
fim
de
incentivá-los
para
a
execução
do
seu
trabalho
com
mais
empenho
e
satisfação
profissional.
Pontos
a
serem
abordados:
·
Em
que consiste a vida?
·
Eu
faço o que gosto?
·
Emprego
x Trabalho;
·
Afinal,
por que eu estou aqui [em sala de aula]?
·
Frustração
x Compensação;
·
Motivação
x
Autoestima;
·
A
nova
sociedade
e
os
novos
desafios /
travessias para
os
educadores;
·
Professor
crítico
e
reflexivo;
·
Criatividade
x Inovação;
·
Entre
outros.
Duração:
·
60
minutos
Recursos
instrucionais:
·
Microfone
modelo:
lapela
ou
auricular
[responsabilidade do contratado [facilitador]]
·
Não há necessidade de computador e/ou datashow.
Facilitador:
Airton Soares -
“AS”, nasceu
em
Ipu, no Ceará. É
professor, palestrante, ministrando cursos e oficinas há mais de 25 anos. Seus
cursos e oficinas visam o desenvolvimento de competências, utilizando-se da
metodologia Teatro Empresarial. Formado em
Letras.
Cursou
Economia,
Filosofia,
Psicologia.
Autor de obras, das quais podemos destacar
Cuide Bem do Seu Jardim, A Terra de Saco Cheio, O
Mundo Fora de Esquadro,
entre outras.
domingo, novembro 02, 2014
MERDA!
Das telhas - "onde areja um vento bom"- um calejado "canhão" solar acompanha e adjutora mais um ensaio deste amigo que vos digita. Na sequencia: Cólera / Deboche / Desvairado <> Palestras dramatizadas: [85] 8678.0334
quinta-feira, outubro 23, 2014
PALESTRAS
Airton Soares - “AS”, nasceu em Ipu, no Ceará. É professor. Ministra cursos e oficinas - há mais de 25 anos - visando o desenvolvimento de competências, utilizando-se da metodologia Teatro Empresarial. Formado em Letras. Cursou Economia, Filosofia, Psicologia. Autor de obras, das quais podemos destacar Cuide Bem do Seu Jardim, A Terra de Saco Cheio, O Mundo Fora de Esquadro, entre outras.
Ministrou palestras / cursos nas seguintes empresas e instituições.
· Grupo Dínamo;
· Geotécnica – Fundações;
· ESAD/DASE;
· UNIFOR;
· Energia Pécem;
· AG Soluções;
· Faculdade Leão Sampaio – Juazeiro do Norte – Ce;
· Consultora Gomes de Matos;
· Fortes informática;
· Targa engenharia;
· Grupo Saga;
· Grupo Dass;
· Shopping Center Benfica;
· Shopping do Automóvel [José Bastos];
· Ortodonsistem;
· Camed;
· Wu perfumaria;
· Blosson Ville perfumaria;
· Pinheiro Supermercados;
· Ramacon;
· Construtop;
· Cetrede;
· CDL;
· Sebrae;
· SESC;
· Prefeitura Municipal de Fortaleza;
· Governo do Estado do Ceará;
· Entre outras.
PALESTRAS
DRAMATIZADAS
(85) 8678 0334
·
Vivendo o Sonho e o Desafio de Ser Professor
·
Inteligência Relacional [relacionamento interpessoal];
·
Como Falar em Público: A Oratória Moderna;
·
Motivação: Busca sem Limites... [palestrAShow];
·
Comunicação EFICAZ;
·
A vida é uma grande peça... [oficina de teatro];
·
Leitura e escrita: competência de todos [oficina];
·
Entre outras.
segunda-feira, outubro 20, 2014
DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS MEDIEVAL
Há uma semana, foi lançado, pela Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), o Vocabulário do Português Medieval. A obra, que começou a ser escrita em 1979 e levou 35 anos para ser publicada, conta com aproximadamente 170 mil palavras da Idade Média, usadas nos territórios de Portugal e da Galícia. O Vocabulário foi organizado a partir de documentos que datam do século XIII ao XV, e cada palavra em desuso está relacionada com a sua versão dos dias de hoje.
|
a sorte dos atores segundo OSCAR WILDE
QUE SORTE TÊM OS ATORES!
Cabe a eles escolher se querem participar
de uma tragédia ou de uma comédia,
se querem sofrer ou regozijar-se,
rir ou derramar lágrimas;
isto não acontece na vida real.
QUASE TODOS OS HOMENS
e mulheres são forçados a desempenhar papéis
pelos quais não têm a menor propensão.
O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos.
origem do termo RECLAMES
O POVO HEROICO reclamava - em alto e bom som - às margens do riacho
Ipiranga:
"liberdade
pra cima da cabeça...liberdade pra cima...”
Pena que
este brado retumbante não tenha sido proclamado
pelos
`nativos´, tampouco pelo "Natiruts".
.
MAS O MOTE
AQUI É OUTRO. Vim aqui pra
dizer que o termo “reclames”
nas
quais donos de escravos fugidos
RECLAMAVAM
a posse em
troca de recompensas.
.
quarta-feira, outubro 15, 2014
AUSÊNCIA
Esta reflexão de
Efraim Medina,
escritor colombiano,
dá panos pras mangas.
Há dois tipos de ausência.
Numa o ausente não retorna, na outra o ausente não parte.
Uma é atravessada pelo sol, a outra embaça o vidro e seca o capim já seco.
Uma transforma o ruído em aventura; a outra é um longo domingo sem revistas.
Efraim Medina Reyes
APRENDIZAGEM
Não é necessário ver toda a escada.
Apenas dê
o primeiro passo.
A FRASE – ATRIBUÍDA A MARTIN LUTHER KING,
um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos
civis dos negros nos Estados Unidos - me fez lembrar o conceito de ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal), de Lev Vygotsky: “o indivíduo não pode transpor
um expediente de aprendizagem sem algum conhecimento anterior cognitivamente
relacionado, a fim de conectar e suportar a nova informação.”
PORTANTO:
Pense grande [escada], mas comece pequeno [passo]
AFINAL
Ainda está em voga o ditado: de grão em grão a galinha enche
o papo.domingo, setembro 07, 2014
Internet, pais infantis e banalidades
Quando
constrangem filhos, expondo obsessivamente
suas
imagens e diálogos íntimos, pais deseducam,
espetacularizam
a vida e apagam limites entre público e privado
Por
Lais Fontenelle Pereira
Online
sempre. Status: Disponível. Perfil: Público. É assim que a maioria das pessoas
se apresenta ao mundo, hoje. Vivemos conectados às redes sociais trocando
informações, opiniões, vídeos, fotos, intimidades – desde que acordamos
até a hora de dormir. Não seria demasiado
afirmar que elas têm sido nossas companhias mais assíduas. Daí que o espaço
virtual tem tomado dimensões públicas que merecem atenção.
A
espetacularização da vida cotidiana nas redes exige uma reflexão sobre a forma
como temos educado as crianças para o uso dessa ambiência comunicacional. Será
que os ditos nativos digitais (que já nasceram no império das novas tecnologias)
estão de fato preparados emocionalmente
para o uso dos meios de comunicação? Conseguem ter o devido cuidado e respeito
aos limites entre o que deve ser público e privado? Será que, como adultos
cuidadores, temos nos comportado de forma ética nas redes e dado exemplos de
autocuidado?
A
dependência que as pessoas, principalmente crianças e jovens têm demonstrado em
relação aos aparatos tecnológicos é de causar preocupação. Basta observar passageiros
embarcando
ou chegando a um voo que pode durar menos de 50 minutos. Todos com seus smartphones a postos, trocando
as últimas informações urgentíssimas antes de ficar offline por apenas 40
minutos, já que a conexão é proibida durante a viagem. Se antes fumantes
“viciados” davam a última tragada em seus cigarros logo antes de entrar no
avião e assim que chegavam, hoje quem ocupa esse lugar de dependência oral é,
sem dúvida, o aparelho celular. Ouvi também inúmeros relatos de mães
desesperadas porque os filhos dizem não saber viver sequer por algumas horas
sem se relacionar com a tecnologia – não se sentiriam pertencentes, ou mesmo
vivos offline.
Preocupa
a forma como temos narrado incessantemente nossas vidas nas redes sociais –
compartilhando o que comemos, o filme a que assistimos, nossos sentimentos pelo
aniversariante do dia – e, principalmente, como temos exposto crianças com
fotos de cada passo delas e a reprodução de diálogos privados que
compartilhamos com eles. Será que as crianças, se pudessem opinar, gostariam do
que temos feito com suas imagens e com idiossincrasias privadas? Estariam de
acordo com a exposição de seus segredos? Acredito que não.
Crianças
e jovens estão numa fase especial de construção de identidade e sentem-se
violados quando expostos. Quem nunca viu uma criança constrangida, ou no mínimo
envergonhada, quando contamos a familiares seu novo feito ou conquista? Quem se
lembra dos antigos diários de adolescentes trancados a sete chaves para que o
pai ou a mãe não descobrissem seu novo amor? Pois nos dias de hoje o que temos
visto é sim, exposição – sem medida e desrespeitosa – experimentada por adultos
e pelos jovens que os têm como exemplos.
Por
isso, não me surpreende que crianças e adolescentes veiculem imagens suas
expondo intimidades, como tem sido verificado por pais e educadores, ou até
mesmo o fato de postarem informações e segredos de amigos, que deveriam ser de
foro privado. Com a falta de conhecimento dos códigos de comportamento nas
redes sociais, crianças e jovens chegam a publicar fatos ou boatos sérios sobre
outros, o cyberbullying, levando-os até mesmo ao suicídio, como num caso
recente.
Nas
últimas semanas, alguns fatos específicos envolvendo o uso das redes sociais
chamaram minha atenção. A foto de uma criança de menos de dois anos numa maca
dentro de uma ambulância, rumo à emergência pediátrica, foi postada pela mãe
aflita. O início da lua de mel de um casal que estava em crise foi
compartilhado pelos noivos. O novo corte de cabelo e sua explicação do porquê
da mudança de visual deu início à semana de postagens de uma administradora –
seguido de milhões de posts sobre a morte súbita de Eduardo Campos e a empatia
de todos com o sentimento de perda daquela família.
Como
boa psicóloga, comecei a me questionar sobre a necessidade que os sujeitos
contemporâneos têm tido de ser paparazzi de si mesmos. Por
que razão necessitamos estar conectados em momentos que a conexão deveria ser
muito mais privada do que pública? O que leva uma mãe,
sem julgamentos aqui, a postar uma foto do nenê na ambulância ou um casal a
compartilhar todos os passeios, restaurantes e imagens experimentadas numa
viagem, enquanto deveriam estar conectados com si mesmos? O que nos leva a
fazer autorretratos ou selfies e mostrar a todos? Mais, a quem interessaria
saber por que resolvemos cortar o cabelo?
É
fato que o interesse pela vida alheia é inerente ao humano, mas quando levado
às raias da loucura pode acometer o sujeito com o voyeurismo. Nos dias atuais,
quando a conectividade e o consumo pautam nossa socialização e a de crianças e
jovens, perdemos a dimensão dos limites entre público e privado, e alimentam o
voyeurismo.
Não
quero aqui demonizar a tecnologia e o uso das redes sociais – até porque acho
que os inúmeros avanços tecnológicos alcançados por nós, humanos, trouxeram
muitos benefícios, como a agilidade na troca de informações, a possibilidade de
conexão com o mundo e muito mais… Mas, isso não quer dizer que não devamos
repensar a forma como temos nos relacionado com esses aparatos e espaços
virtuais.
Quando
compartilhamos um texto político ou reflexivo, ele consegue poucas curtidas;
mas quando postamos a foto de nossos filhos no escorrega da praça pública ou a
nova palavrinha aprendida, obtemos milhares de comentários. Curtir deixou de
ser, hoje, um estado de espírito, convertendo-se em gesto automatizado e
consumido nas redes – o que sugere uma doença social. O silêncio ou a
capacidade de se ausentar parecem ter dado lugar a uma onipresença exaustiva e
vazia. Perdemos a noção não somente dos limites entre público e privado como do
que é prioritário. Tudo parece ser urgente,
quando o mais urgente é talvez a necessidade de reflexão e estranhamento de
certos comportamentos atuais que tomamos como normais e corriqueiros.
Sem
capacidade crítica formada, crianças e jovens não ficam fora dessa lógica e têm
consumido cada vez mais diferentes mídias, muitas vezes de forma simultânea:
ouvem rádio enquanto navegam na internet, assistem à televisão lendo gibis,
participam de jogos interativos no computador e ao mesmo tempo falam ao
telefone ou se utilizam de outros gadgets digitais. É a geração Google, Web 2.0
ou “do Milênio”, considerada ‘multitarefa’.[1]
Pesquisa
recente da comScore, divulgada em janeiro de 2014, aponta que o número de
crianças e adolescentes nas redes sociais brasileiras aumentou 118% entre 2012
e 2013, ou seja, de 4,3 milhões para 9,4 milhões. Segundo o levantamento, esses
usuários passam mais de 18 horas mensais conectados. A pesquisa apontou também
que, entre os jovens usuários de internet, 70% possuem perfil em alguma rede
social. O Facebook, teoricamente, só aceita usuários de ao menos 13 anos de
idade. Nada impede, porém, um usuário de até 12 anos cadastrar-se com idade que
não é a sua. Dados da pesquisa Kids Online, de 2012, sugerem que esta prática é
inclusive bastante comum: apenas 27% dos entrevistados de 9 a 16 anos declaram
informar corretamente a sua idade nas redes sociais. A maioria absoluta (57%)
afirmou optar por idade falsa.
Embora
“nativas digitais”, crianças e jovens ainda precisam de mediação no uso das
tecnologias, e de bons modelos e serem seguidos. Apesar de sua destreza no
domínio concreto da tecnologia, não têm a maturidade necessária para
compreender todo o conteúdo acessado e como devem comportar-se nesse novo
ambiente virtual. Não foi à toa que o aplicativo Secret (que estimula o
compartilhamento anônimo de segredos com conhecidos) gerou tanta polêmica
recentemente. Acabou sendo proibido no Brasil, devido a sérios casos de
bullying entre jovens.
Em
nosso tempo, o ambiente virtual é um espaço para exercitar a cidadania e o
convívio social difuso, e por isso as dimensões de liberdade e segurança
precisam ser muito bem expostas às crianças. A educação para uma cidadania
digital se faz urgente, para que a apropriação desse espaço se dê de forma mais
ética. Mas, para que isso aconteça, nós adultos devemos primeiro repensar a
relação que temos estabelecido com as redes sociais. Precisamos nos desconectar
para ter mais tempo de concentração no que é urgente e importante – mais tempo
de escuta, de reflexão, encontro e mediação com crianças e jovens. Porque as
melhores coisas do mundo, parodiando o excelente filme da Lais Bodansky sobre
adolescer na contemporaneidade, devem sem dúvida permanecer privadas ou ser
narradas com a devida calma. Curtir, compartilhar e comentar tudo, 24 horas por
dia, não são obrigações e ser seguidas. Já educar nossos filhos, nativos
digitais, para o uso adequado das redes sociais é, sim, nossa responsabilidade.
______
[1]
De Assis In: Infância e Consumo. Estudos no campo da Comunicação. Instituto
Alana. São Paulo, 2009.
Lais
Fontenelle Pereira, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio e autora de
livros infantis, é especialista no tema Criança, Consumo e Mídia. Ativista
pelos direitos da criança frente às relações de consumo, é consultora do Instituto
Alana, onde coordenou durante 6 anos as áreas de Educação e Pesquisa do Projeto
Criança e Consumo.
Internet, pais infantis e banalidades
Quando constrangem filhos, expondo obsessivamente suas imagens e diálogos íntimos, pais deseducam, espetacularizam a vida e apagam limites entre público e privado. Por Lais Fontenelle Pereira (Outras Palavras)
Quando constrangem filhos, expondo obsessivamente suas imagens e diálogos íntimos, pais deseducam, espetacularizam a vida e apagam limites entre público e privado. Por Lais Fontenelle Pereira (Outras Palavras)
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10 06 2025 CAFÉ JAVA Silonildes AILCA na reunião da ALANE ( Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro )



