quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Assisto fervorosamente o BBB. Mais que assisto, estudo. Mais que estudo, me fascino.


"Além da clara questão de observar a vida alheia no conforto do sofá da minha casa, tenho o BBB como um verdadeiro laboratório de pesquisas em comunicação. Adoro ver as interações, os grupos se formando, transformando e reformando ao sabor dos ventos (ou ventanias).


A coisa que mais me chama a atenção é o julgamento que cada um faz das situações e pessoas. Normalmente são equivocados, incompletos ou tendenciosos. O número de votos que um levou, a razão que outro teve para votar em X, o significado do silêncio diante de uma observação provocativa, o olhar fulminante de Y, a falsidade de Z, a verdade de fulano,eticetera e tals. O grande lance é"... Saiba mais no blog do comunicador Marcio Mussarela

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Curso de Oratória

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COMO FALAR EM PÚBLICO: A Oratória Moderna, já foi ministrado para mais de 200 turmas no Ceará e em outros Estados da Federação. Ele comporta, no máximo, 30 participantes por turma. Cerca de 80% da carga horária, é dedicada à prática, em cada aula.

Objetivo:

Contribuir para elevar o nível da comunicação empresarial e o desenvolvimento pessoal, como também enfrentar a timidez e superar os obstáculos à boa comunicação, preparar e realizar apresentações em público utilizando técnicas eficazes.

Carga horária: 15h

O programa do curso consta de:

· apresentação;

· conceito de comunicação;

· obstáculos à comunicação;

· perfil do orador;

· defeitos do orador;

· uso correto do microfone;

· deu o branco... e aí? - o que fazer quando dá o “branco”;

· as inibições nas comunicações verbais – timidez;

· fundamentos da arte de bem comunicar;,

· falar de improviso;

· estrutura do discurso;

· exercícios práticos, como: preparação do tema;

· apresentação de cada participante;

· feedback dos instrutores e participantes.

Facilitador:

Airton Soares || airton.soares.as@gmail.com há mais 20 (vinte) anos, ministra cursos e palestras nas áreas de Recursos Humanos, Comercial e Administrativa usando como metodologia o Teatro Empresarial. Ele trabalhou no Grupo M. Dias Branco, Banco do Estado do Ceará e Organização Educacional Farias Brito. É formado em Letras e se especializou em Literatura Brasileira. Cursou Economia, Filosofia e Psicologia. Tem curso de formação na metodologia CEFE – Criação de Empresas-Formação de Empresários. É professor - palestrante do curso de pós-graduação de Gestão Empresarial da UNIFOR. Entre seus clientes-parceiros estão: FÁCIL Consultoria, SERH Consultoria, FASTJOB, CDL, FCDL, SEBRAE, CETREDE, SESC, BNB, entre outros.

Airton Soares é autor do livro O Mundo Fora de EsquadroLink



quarta-feira, dezembro 16, 2009

Etimologia de CARISMA e GRAÇA

NOTO e ANOTO
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etimologia
CARISMA - GRAÇA

Por Airton Soares

HOJE FALO DA ORIGEM DO MEU NOME
Amanheci com a veia narcisística dilatada. Aliás, nem precisa do `dilatada´. Pela simples presença do adjetivo, já se pressupõe que a veia é dilatada. - E por que disse...?

AIRTON
Nome literário, sem significado claro, indica uma pessoa que aproveita intensamente cada momento da vida, mas sem se descuidar do futuro. Persegue com toda garra seus ideais e vive com verdadeira paixão cada uma das vitórias que alcança.

QUAL É MESMO A SUA GRAÇA?
Quando estive em Ipu ( janeiro do ano passado) ouvi - não amiúde como antigamente - essa abordagem que não tarda a “sumir do mapa,” o que é lastimável.

AO NASCERMOS
nos tornamos cristãos pela Graça de Deus. Isso é dito numa pia batismal. Daí a origem da expressão: qual é a sua graça. Li, há muito tempo, não sei por onde.

LI POR AI
“Quando você vai nos dar o ar da sua graça? É o mesmo que dizer: “Quando poderemos contar com a sua presença?” Presença é o mesmo que graça. Graça é o mesmo que carisma.

OUTRA EXPRESSÃO POPULAR INTERESSANTE É: “Qual é mesmo a sua graça?” Que significa dizer: “Qual é mesmo o seu nome?” Graça é nome. Nome na cultura bíblica é o mesmo que identidade íntima... o mais verdadeiro de mim mesmo.

PORTANTO A CULTURA POPULAR acerta em gênero, número e caso, quando utiliza o termo graça, derivado de carisma para expressar a identidade pessoal: “Qual é mesmo o seu carisma, sua identidade, seu nome?”

segunda-feira, julho 21, 2008

PAÍS ENVELHECE

País envelhece com mais rapidez do que se previa
Taxa de natalidade atingiu 1,8 filho por mulher em 2006, nível esperado para 2043

Com cada vez mais velhos e menos crianças, políticas públicas terão que ser revistas para se adaptar à realidade da população

ANTÔNIO GOIS
DA SUCURSAL DO RIO - Jornal Folha de São Paulo, 21/07/2008


O envelhecimento populacional brasileiro chegará antes do que se estimava. A divulgação, no início deste mês, da PNDS (Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde) mostrou que o país chegou, em 2006, a uma taxa de fecundidade de 1,8 filho por mulher. O IBGE, em sua estimativa oficial, feita em 2004, previa que esse patamar só seria atingido em 2043.


Nem mesmo projeções da ONU menos conservadoras indicavam uma taxa abaixo de 2,0 antes de 2010. Diante dessa e de outras pesquisas que registraram fecundidade menor, o IBGE revisará suas estimativas.

Mais do que uma simples revisão de um cálculo estatístico, a constatação de que o Brasil terá cada vez mais idosos e menos crianças antes do previsto tem impacto em cálculos de aposentadoria e traz desafios para políticas públicas, que terão que se adaptar a uma estrutura populacional envelhecida.

A demógrafa Elza Berquó, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e coordenadora da PNDS, lembra que as Pnads (Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios, feitas anualmente pelo IBGE) já indicavam que a fecundidade caía num ritmo mais acelerado do que o estimado pelo instituto.

Em 2004, a taxa chegou ao nível de 2,1 filhos por mulher, patamar que indica tendência de reposição populacional e que, pelas estimativas do IBGE, só seria atingido em 2014.
"O movimento de transição da fecundidade se iniciou há 40 anos e os dados recentes são coerentes com a série histórica. Não sei por que o IBGE continuou trabalhando com essa estimativa [de queda menor]. Não faço projeções, mas, a julgar por essa tendência, acho que a fecundidade continuará caindo", diz Berquó.


Fernando Albuquerque, que participou da elaboração das estimativas do IBGE, diz que o instituto projetou queda menor porque o Censo de 2000 e a Pnad de 2001 não sugeriam queda acentuada. "As Pnads de 2002 a 2006, no entanto, registraram um declínio mais rápido. Por isso, já estamos revendo a projeção para incorporar os resultados recentes."
O demógrafo José Eustáquio Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, diz que a queda mais rápida da fecundidade indica que a população começará a diminuir antes. Pela estimativa do IBGE, isso aconteceria somente a partir de 2062. A projeção da ONU com taxas mais próximas das verificadas recentemente, no entanto, aponta que isso deve acontecer já na década de 2030.


O envelhecimento mais rápido que o estimado traz desafios ao país. Um deles é aumentar os investimentos em saúde para atender melhor aos idosos.

Previdência


Outro diz respeito ao equilíbrio das contas da Previdência. Anualmente, quando o IBGE divulga aumento da expectativa de vida, isso altera o fator previdenciário, índice que acaba aumentando o tempo que o trabalhador precisa contribuir com o INSS para se aposentar com o mesmo benefício.


Carlos Guerra, vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada, diz que os impactos também serão sentidos no setor particular, que poderá absorver mais insatisfeitos com os resultados da Previdência oficial, mas que, igualmente, precisará se adaptar.


"O equilíbrio ideal é ter cinco contribuintes para cada inativo, mas já estamos nos aproximando da situação de um para um", diz Guerra. Segundo ele, planos que garantem renda vitalícia mensal perderão espaço para outros com opção de fazer um resgate maior do benefício.

Apesar dos desafios que a queda mais intensa da fecundidade trará, Eustáquio Alves alerta que não se deve trocar o mito da "explosão populacional" pelo da "implosão populacional". "Não há por que ficar apavorado com a redução da população. Ela pode ser boa ou ruim dependendo de como a sociedade e as políticas públicas respondem a isso."

quinta-feira, junho 05, 2008

Por que jogamos na loteria?

Hoje na Folha de S.Pauloequilíbrio


Matemáticos e economistas adoram fazer tabelas com as chances de investimentos darem certo ou errado e dizem que devemos usá-las para tomarmos decisões racionalmente. Faz sentido, é claro. Só não funciona na prática -porque o ser humano teima (felizmente!) em não se guiar apenas pela razão.

Por exemplo: diz a matemática financeira que devemos sempre aceitar qualquer divisão, de prêmios ou balas, que nos for ofertada. Mesmo as injustas: afinal, qualquer coisa no bolso é melhor do que um bolso vazio. No entanto, ofertas injustas despertam protestos do córtex da ínsula, aquela parte do cérebro que sinaliza desgosto e repulsa. Se a ínsula fala alto o suficiente, seus protestos ganham das tendências racionais -e acabamos por recusar uma oferta que, racionalmente, deveríamos ter aceito.

Loterias são exemplos divertidos do oposto: situações em que a razão manda não fazer investimento algum, pois a chance de retorno é ínfima. A própria Caixa deixa bem claro em seu site: a chance de um apostador da Mega-Sena jogar em seis números e acertar todos os seis em um concurso qualquer é de 1 em 50 milhões.

Dito de outra forma, quem faz um jogo tem 49.999.999 chances em 50 milhões de apenas ficar R$ 1,50 mais pobre. O córtex pré-frontal toma nota e vota -racionalmente- por guardar o R$ 1,50 no bolso. Mas outra parte do cérebro pensa em outra coisa: quão bom seria ganhar o prêmio? Por mais que seja improvável, o evento de um prêmio de vários milhões de reais certamente seria razão de grande euforia e de muitas coisas desejáveis -casa própria, carro, segurança. O sistema de recompensa, que sinaliza para o restante do cérebro o que tem chances de dar bons resultados, também toma nota e dá seu voto.

Quem toma a decisão, no final das contas, parece ser uma região no centro do córtex pré-frontal, que pesa os possíveis custos (quanto a ínsula se importa de perder R$ 1,50) e benefícios (quanto o sistema de recompensa gostaria do prêmio). Pelo jeito, essa parte do cérebro de cerca de 2 milhões de brasileiros entende a cada concurso que R$ 1,50 é um custo baixo para concorrer à chance, mínima, mas real, de ganhar uma bolada.
Se fôssemos puramente racionais, nunca apostaríamos na Mega-Sena -e, como o prêmio vem da arrecadação com as apostas, não haveria prêmios milionários a dividir entre improváveis ganhadores. Afinal, certo mesmo é o seguinte: quem não joga na loteria tem 100% de chances de não ganhar!



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SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, professora da UFRJ, autora do livro "Fique de Bem com o Seu Cérebro" (Editora Sextante) e do site O Cérebro Nosso de Cada Dia
www.cerebronosso.bio.br
suzanahh@folhasp.com.br


"Se fôssemos puramente racionais, nunca apostaríamos na Mega-Sena"

LIVRO DE LOURDES MOZART

 25 04-13 Ailca - Reunião - 13abr2014                                                                        Airton Soares 🔠🔬🖼   blog ᵈᵃ ...