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segunda-feira, maio 05, 2025

05 A CHICA PINOTE por Gustavo Barroso

 05 05 25

Post: Silonildes

O preconceito é uma doença incurável (Silon)



A Chica Pinote


Foi uma dessas figuras populares que povoam as histórias da Fortaleza antiga dos anos 1920, rejeitada em público, prestigiada no ambiente privado. Chica Pinote era prostituta, morena, alta e vistosa, que morava no Beco do São Bernardo, e costumava aparecer no meio do povo, de forma inesperada. Uma dessas aparições, que causou a maior celeuma, foi numa matinê do Circo Pery, armado na Praça da Estação. 

Espetáculo iniciado, a arquibancada repleta de meninos, as cadeiras ocupadas pelos adultos, quando entra aquele mulherão, com vasto chapéu emplumado, faiscante de joias, e ocupa um dos camarotes até então, vazio. Todo o circo crava os olhos na mulher e acompanha seus movimentos um tanto exagerados. As famílias a olham indignadas, as mais próximas do camarote, levantam-se e saem.  

Chica Pinote passou os olhos cheios de desdém pelo anfiteatro e dobrou o braço no gesto característico de “dar uma banana”, o que desencadeou uma gritaria geral.

As famílias vão fazendo uma retirada em massa, e o diretor do circo reclama a presença da Polícia, que a muito custo consegue levar para fora a causadora do tumulto, a qual ameaça o delegado com o guarda-sol de rendas, empurra os soldados, e protesta aos gritos: - paguei o camarote com o meu dinheiro, que é igual ao dos outros! Não saio porque não quero!

O delegado compreende a situação, mas retira à força a Chica Pinote que recebe, aos prantos, a devolução do dinheiro com que pagou o camarote, dinheiro igual ao dos outros. O espetáculo continua, mas sente-se que foi estragado de qualquer modo. Nem os artistas estão trabalhando com o mesmo gosto, nem o público está aplaudindo com o mesmo entusiasmo. As filas de cadeiras e os camarotes estão quase vazios.

Extraído do livro “Coração de Menino” de Gustavo Barroso//publicação Fortaleza em Fotos

Imagem gerada por Inteligência Artificial

domingo, maio 04, 2025

04 POESIA PARA MAGAÇA EM SEU ANIVERSÁRIO - Airton Soares

 04 05 25


Maria, Maria... ria          

Tu és Aires, Ar das Graças

Teu sorriso tem magia.

Tudo flui em tudo que traças,

Tens nome de mar, ria, ria.

Tens vida longa a fruir...

Maria, Maria... Magraças

És vária, sempre a luzir!

.

paZrabéns!

04 05 25

“AS”

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Para uns, ela é Graça Aires 

Para outros, simplesmente Maria

Os amigos a chamam Magaça

Mas em todos a luz irradia

E nesta trindade se enlaça

A Santa, a Graça, a Raça

O Sal, o Batismo... a Pia

paZrabéns, Maria das Graças

Neste abençoado dia!

.........

Airton Soares

04.05.2024

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MAGAÇA


Estimado Confrade Airton Soares: Paz e Bem!

Falando agora diretamente pra você, agradecendo  a forma tão  especial  como você  me homenageou!

Amei !!!❤️🙌🙌


Sua arte literária ,sua criatividade, simplicidade e informalidade  prazerosa , agradam! Alegrando principalmente àqueles que admiram a autêntica  pureza de sentimentos transformada  em poesia de belos versos  harmoniosos ! Você  é maravilhoso!👍👏👏👏👏👏


Uma  riqueza em nossa AILCA!📚🖊️

Grata pela sua carinhosa homenagem a mim, feita com tanta Graça  e Beleza!

Obrigada  amigo!🙌🙌


04 A Lição Silenciosa do Ser - Paulo Ronalth (PR)

 04 05 25

A Lição Silenciosa do Ser


PAULO RONALTH (PR)

Às vezes, a vida, mestra sutil,

Ensina que o valor reside no etéreo,

No que a moeda não pode adquirir,

No tesouro singelo e sidéreo.


O aroma do café que a aurora traz,

O sussurro da chuva na vidraça,

O ouro fugaz de um sol que apraz,

E no instante parado, a alma se abraça.


As coisas mais simples, força em pudor,

Lembram que no turbilhão da jornada,

O essencial não é ter, mas o sentir, a cor

Da emoção pura, desinteressada.


A simplicidade veste a magia,

No riso solto, sem buscar razão,

Na flor que vence a fria alvenaria,

No calor de um afeto, em união.


São os detalhes, fios delicados,

Que a completude em nós vêm despertar,

Mostrando que os excessos são fardos,

E o contentamento reside no amar.


A vida escorre, um rio veloz,

E a beleza reside em deter o passo,

Para ver o presente, tão atroz

Na sua obviedade, que o tempo devasso.


No fim da jornada, a real inscrição,

Não são os troféus de vã conquista,

Mas os gestos pequenos, de pura afeição,

Que a alma entesoura, em secreta artista.


Ronalth 

Maio2025

04 TV IPUNOTÍCIAS A VERDADE SOBRE IPU HOJE. JUNIOR XIMENES - Igrejinha do Quadro - entrevista o prof. Mello



04 05 25

21 PAULO RONALTH - Deixa

Paulo Ronalth DEIXA deixa ir quem já foi sem drama sem dó sem depois gente é tipo estação passa fica um pouco e passa mais não é sobre perde...