AILCA

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terça-feira, maio 27, 2025

27 Um telão com telas - Airton Soares

 27 05 2025



Airton Soares

Um telão cheinho 

Te telas

Águas belas

Casarão, janelas

Aquarelas 

E o pó do tempo

Escorregadio, fugaz

Fazendo um reboliço danado

Na alma desse rapaz!

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Copicolei nagorinhazinha da página Memórias do IPU (face)

Parabéns LucilArte!

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segunda-feira, maio 26, 2025

26 Gata atualizada - Airton Soares

 26 05 2025


a ⁿ⊚t⊚📌
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Gata atualizada. Sabe que o machismo entrou em parafuso com ascensão da mulher. Não custa lembrar: hoje, a ferramenta de trabalho do homem é igual a da mulher: computador!
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Tudo indica que - lá mais pra frente - teremos um novo sistema matriarcal. Ah, a intenção - aqui - não é apontar quem tem razão ou não, tampouco entrar na seara ética / religião, mas somente notar e anotar as tendências.
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Aᶦʳᵗᵒⁿ Sᵒᵃʳᵉˢ
27 05 25

26 IPU 1969 - Grace Ribeiro

 26 05 2025

via face/Memórias do Ipu


GRACE RIBEIRO

Ipu/1969
Sabe o que me lembra o Ipu?
O galo cantando ao amanhecer. Isso me dar uma saudade do meu "berço amado".
As pessoas falando "Avia, criatura" para apressar a caminhada.
O trem azul chegando na estação, trazendo alegria e levando tristeza e saudade no coração.
A cerração no sopé da serra da Ibiapaba, denunciando o frio da madrugada.
O canto da cotovia na mata fechada,
as cigarras assobiando sob as árvores
na caminhada para o banho no Gangão
em perfeita sintonia com o murmúrio do riacho Ipuçaba.
A Bica prateada jorrando nas manhãs de sol, trazendo alegria e motivação.
O picolé de buriti, que nunca esqueci o sabor, uma delícia!
As chuvas torrenciais com trovões assustadores me deixavam ansiosa.
A ladeira em que pedalava veloz rumo ao centro da cidade me dava a sensação de liberdade.
As tertúlias animadas no Clube do Grêmio.
A banda de música "Os Cometas", passando o som da música "O Milionário".
A minha primeira comunhão na igreja matriz com o Padre Moraes.
O café quentinho com pão e manteiga na casa da Tia Dorinha, irmã de minha mãe.
Os fartos almoços na casa da Tia Estrela, irmã do meu pai.
Os passeios na serra grande com Tio Jonas,
onde visitávamos os engenhos de cana de açúcar para nos servirmos da rapadura quentinha, mel, alfininho e batida.

Os banhos de açude na fazenda "Bonito", que lugar maravilhoso.
O primeiro beijo roubado na porta de casa
me deixou vendo estrelas cintilantes.
As feiras semanais com as novidades trazidas pelos feirantes em seus burricos de carga.
As aulas no Colégio Patronato pertinho de casa foram inesquecíveis.
As Festas do padroeiro São Sebastião, deixavam a Praça de Iracema lotada de gente de todas as idades.
Quanta saudade eu tenho do Ipu do meu tempo de adolescente.
Grace Ribeiro.

26 Em Khan Younis, a Barbárie, a Crueldade. - Paulo Ronalth

 26 05 25


Em Khan Younis, a Barbárie, a Crueldade.


Em Gaza, a dor se espalha,

Crianças, vidas, em cruel batalha.

Alaa, médica, chora seus dez,

Nove anjos levados, a dor em revés.

De sete meses a doze anos, a idade,

Em Khan Younis, a barbárie, a crueldade.

Lula, do Brasil, a voz que se ergue,

"Covarde e vergonhoso", a fala diverge.

Não é defesa, não é mais lutar,

É vingança que insiste em ceifar.

Palestinos, sem lar, sem ter onde ir,

Um genocídio, a vida a ruir.

Quarenta e seis mil almas ao chão,

Em Gaza, o grito, a desolação.

A pediatra Alaa, em seu luto atroz,

Clama por paz, por uma outra voz.

O mundo assiste, em silêncio e horror,

À chacina de inocentes, sem pudor.

Onde a humanidade, a razão, o direito?

Só resta a ferida em cada peito.

Que o grito de Lula ecoe além-mar,

Por um cessar-fogo, um novo lugar.

Que a paz, enfim, encontre seu trilho,

E a vida renasça, em cada filho.


Ronalth

sexta-feira, maio 23, 2025

23 Julgamento precipitado - Paulo Ronalth

 23 05 2025

Paulo Ronalth

Julgamento Precipitado                                                                         

O mundo julga ao toque da aparência,

sem pausa para ouvir o coração,

pois veste o olhar com falsa evidência

e molda o outro à própria percepção.

Se a voz é estranha, soa incoerente,

se o passo é torto, falta-lhe razão,

mas nunca vê que o erro está na mente

que fecha portas sem real visão.

Quem crê que entende sem sequer escuta,

caminha cego, preso à própria lei,

pois vê-se sábio e o mundo é quem reluta.

Só quem se abre e busca o que não sei

descobre, enfim, que a verdade é oculta

e ninguém é menor do que julguei.

Ronalth

15 PAULO RONALTH - Poema do Desejo

 15 07 2025 Poema do Desejo Paulo Ronalth o desejo é um parafuso solto rodopiando na cabeça entre poder, conforto, amor e imortalidade a men...