22abr25
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22/04/2017
ANINHA MARTINS
22abr25
Il Papa é Morto. ( 1936-2025).
O Papado é uma Monarquia Absoluta sem direito à sucessão. Mas é importante entender, que o Papa tem uma diocese própria. Ele é bispo de Roma. E conduz a Igreja Sinodal, em comunhão com todo o Episcopado Mundial. Cada Diocese é uma Igreja particular. Cada Papa deixa um legado precioso nesta longa e esticada história eclesial. São 266 pastores regendo a Cátedra Petrina. Jorge Bergoglio, nascido em Buenos Aires, pai ferroviário, um italiano naTo, seja pelo italiano castiço que manejava. Sejam por suas atitudes inesperadas, sejam por suas decisões que muitos não entendiam. Lembram-se quando o Papa proibia de beijar a mão. Depois voltou atrás e continuou a deixar-se beijar. Mas dois fatores o fazem ser um pontífice diferente. Foge ao ritualismo curial. Não poderemos esquecer que Francisco é jesuíta. Ordenou-se junto com o fantástico Padre Fred Solon. Membro da Companhia de Jesus, fundada por Santo Ignácio de Loyola, que dizia: quer estragar um padre, faça-o Bispo. O Padre Jesuíta surge, numa das fases mais tormentosas da Igreja. A Companhia de Jesus tinha uma missão: ser soldado da Igreja e doPapa. Enquanto os religiosos fazem 3 votos ( obediência, pobreza e castidade), o Jesuíta tem voto de obediência cadavérica ao Papa. Ele faz dois novidades. Bergoglio ordenou-se com 33 anos.
O padre jesuíta é aquele ser expedito. Não dorme com uma dúvida. Para resolver a carência de padres, em determinadas áreas de difícil acesso, Francisco propôs ordenar idosos já casados. Foi duramente criticado. Dom Jacinto ao chegar à idade limite para ser emerito, pediu apentdoria. Francisco aceitou. Dom Jacinto que foi bispo de Crateus, era excelente e competente pastor. Mas Tinha o seu próprio caminho. Fomos a Aparecida e ficamos no hotel onde Dom Orlando Brandes, mora. Muito amável, me dizia que estava ficando emerito, sairia dali para os céus. Pois o Papa Francisco o deixou até 80 anos. Frei Raniere Cantalamesa pregador da casa Pontifícia por 40 anos. Francisco o elege Cardeal. Sem ser bispo. Sem diocese. Mais de 80 anos, nem para o Conclave ele vai. Cantalamesa é capuchinho. Pediu para manter o seu hábito. O grande legado do Papa Francisco é a Igreja Missionária. A Igreja em saída. Não espere
que alguém venha a Igreja. Vá buscá-lo. Lembra o lema de Dom Fragoso ( 1920-2006): Opportet Illas adducere.” Preciso reconduzi-los a todos. Foi morar num hotel de trânsito para não ser surpreendido, pelas peripécias da Curia Romana. A sua morte encontra uma Igreja dividida. Basta lê Robert, cardeal, Sarah. Basta vc ouvir, Dom Aldair. Bento XVI, um grande doutor da Igreja, morreu sentindo está cisão. Mas a Igreja Catolica Apostólica Romana é a única que é hangar do Espírito Santo, que a sustenta pelos séculos dos séculos! Memento homo quia pulvis est et in pulverem reverteris! Requiescat in Pace!
21abr25
Dr. José Maria
Natalício do Professor Flávio Leitão.
Filho de um dos mais brilhantes sonetista da língua portuguesa, Flávio Leitão empreende uma das mais luminosa carreira como ser humano. Difícil saber o melhor perfil. Do médico seguro, sóbrio, humano e que iluminou inúmeros colegas na senda fantástica da Medicina.
Fui seu aluno. E o sempre admirei. Sempre respeitoso e litúrgico diante da dor. Por outro lado brilha o cidadão correto. Expressão segura da ética. O cidadão não se desapega do médico. São bens acumulados vindo do berço. Do lar. Do chão. Da vida.
Como diz seu pai sonetista:” Sei de um lugar onde vivi feliz. Onde passei contente, a infância toda. Esse lugar é paraíso em festa. Tem árvores, tem céu e tem montanhas". Este poema retrata a saga de um homem feliz. Diante deste eterno madrigal de beleza só poderíamos ter uma pessoa tão bela como Francisco Flávio Leitão. Parabéns. Poeta José Valdivino, poeta, ensaísta, jornalista é pai do Dr. Flávio .
21abr25
ANINHA MARTINS
O mundo, hoje, ficou mais triste, pois perdeu um ser humano essencial para liderar um povo tão diverso, vidas distintas, mas compreendidas por ele.
Francisco foi empático, na essência da palavra, Francisco entendia que a vida flui, segue rumos diversos, que as pessoas são diferentes e sentem e vivem de acordo, também, com seus sentimentos.
Entendia que o homem não tem uma receita para ser seguida, tendo pensamentos, atitudes e uma vivência igual, Francisco tinha o bom senso e respeitava a história de cada um. Francisco compreendia a ignorância de fazer a guerra e a inutilidade do poder. Vá em paz! Consciente de que cumpriu sua missão, lindamente. Foi colo, compreensão, foi amor.
21abr25
Paulo Ronalth
Papa Francisco Descansa em Paz
Com pesar no coração, a notícia se espalha,
O Papa Francisco, em paz, agora descansa.
Um líder de fé, de alma compassiva,
Quebrando barreiras, com visão ativa.
Em seu pontificado, a voz progressista,
Ecoou no mundo, em atitude altruísta.
Mulheres e leigos, no sínodo a votar,
Um passo à frente, a Igreja a inovar.
Às transsexuais, o abraço acolhedor,
"Filhas de Deus", palavras de amor.
Sem julgamentos, a mão estendida,
A todos amando, sem alma dividida.
O batismo aberto, a fé a expandir,
Aos transgêneros, um novo porvir.
Com prudência e amor, a Igreja a guiar,
Aos fiéis, o caminho a trilhar.
A bênção aos casais, em união igual,
Mesmo sexo, o amor que rompe o banal.
Sem casamento, a união a celebrar,
Aos corações unidos, o direito de amar.
Na ala conservadora, a reação se fez,
Um conclave futuro, a buscar talvez,
"Reparar a confusão", o grito a soar,
As mudanças do Papa, a questionar.
Mas o legado vive, em cada coração,
De amor e respeito, a eterna canção.
Francisco, um farol, em tempos de incerteza,
A fé renovada, a divina beleza.
Em paz ele descansa, a missão cumprida,
Na memória do povo, a alma querida.
Que a luz de seu exemplo, sempre a brilhar,
E a fé em nós, jamais se apagar.
Ronalth
21abr25
Independente das respectivas crenças dos membros do grupo, permitam-me expressar minhas condolências por tão ilustre figura pública, o Papa dos cristãos católicos, religião que muitos de nós professam...
RAQUEL DAMALI
Corações pesarosos.
Papa Francisco partiu.
Um pastor que apascentou ovelhas com o verdadeiro espírito cristão.
Que acolheu muitas, renegadas e espezinhadas por pretensos donos da verdade.
Que resgatou inúmeras que estavam afastadas pelos julgamentos e discurso de ódio propalados por outros, através de proselitismos embalados por palavras de ordem semeando a violência, o separatismo e a perseguição.
Um Papa com vislumbre do amor cristão, ágape, da fé, da empatia, da doação, da fraternidade entre os povos, do cuidado com o planeta; o Papa que se chamou Francisco, assim semeou.
O Papa que cumpriu sua missão assumida, mesmo com as supostas perseguições e até, pasmem, pragas vindas de pessoas que se travestem de cristãos e desejavam o mal do pontíficie.
Quantos por aí que se dizem seguidores católicos, se inflamam com qualquer contrariedade que toquem seus líderes políticos mas, em relação ao Papa, calavam-se num silêncio cúmplice ou até torciam a favor de palavras que depreciassem esse representante da Igreja!
Órfãos sentem-se hoje o rebanho acuado pelos que defendem guerras, armamentos, invasões, torturas, preconceitos, ambições materiais.
Humilde, dispensando grandes aparatos, ciente do peso da responsabilidade e dos desafios da instituição e poderes que o cercavam, Francisco, mansamente, assumiu as falhas de Jorge Mario Bergoglio superando-as, dedicando-se a justiça, a caridade, a paz.
Aproximou a igreja dos mais pobres, foi arauto da inclusão, do meio ambiente e das questões sociais lembrando que a Terra é de todos os povos.
Descanse em paz, despertando na eternidade do amor divinal.
21abr25
21abr25
Este é o meu salvador! Dom Pedro Casaldaliga Pá. O catalão amigo. O abraço terno. A oração melíflua. Meu oráculo de Paz.
Dr José Maria
20abr25
Dr. José Maria
Jesus Ressurgiu…
Em afogado soluço eu me confundo.
Jesus ontem destruído e esfacelado.
Exangue . Lá na Cruz martirizado.
Sofrendo e expiando a dor do mundo.
De repente das trevas emerge a luz.
O sepulcro jaz, vazio e abandonado,
Os discípulos todos desolados,
Onde sucumbiu, nosso mestre Jesus?
Jesus surgiu, proclama o mundo inteiro.
Sinos bimbalhando, uma santa alegria!
Jesus liberto, jamais prisioneiro,
Da morte. Bate em mim, saudade e euforia.
Crateus tem Jesus padroeiro!
Eis o dia santo que nunca esqueceria.
Pacoti, Páscoa de 2025!
20abr25
Raquel Damali
𝕀ℙ𝕌, 𝕌𝕄𝔸 𝕆𝕌𝕋ℝ𝔸 ℍ𝕀𝕊𝕋Óℝ𝕀𝔸
. Águas sem fim, esbatiam-se em uma grande fileira de rochas semi-submersas, onde a “enorme baleia” descansava... e o nível do oceano baixava, temperado por grandes explosões, revelando a Pangeia. . A grade da cama da baleia era uma grande muralha, quase no centro do mundo mas, em pouco mais de milhões de anos, transformou-se no “canto” do vale. . Formas distintas de vidas habitavam o lugar. Dentre elas, seus povos originários, nativos daquele torrão mas, nem por isso, limitados a um espaço de chão. Iam e voltavam atraídos pela majestosa cachoeira que, dentre as demais, se destacava na muralha como uma entidade onipresente e adorada pelos seres que ali compunham o cenário. Viviam como em simbiose, oscilando entre as estações. . A cachoeira derramava-se fertilizando o vale. Grotas seguiam o exemplo e a aldeia regurgitava de vida, em harmonia com a natureza. Haviam os desafios das estações, alguns embates territoriais ou, apenas, posicionamentos de superação física. Os ritos deíficos eram seguidos, sentidos e encenados. O Toré era praticado para reforçar seu vínculo com a terra e profetizavam que, mesmo distante do seu chão, quando espalhados e afastados de suas origens, seu povo sempre iria se reunir novamente pois, o próprio nome – Tabajara, como terceiros lhe reconheceriam posteriormente, significa “o senhor da nossa aldeia”. . As luas e o próprio ritmo do mundo, determinavam as práticas, as colheitas, as caças, as mudanças, o nascer e o desencarnar, transcender. E quando isso ocorria, seus corpos eram colocados naquela clareira, no solo sagrado dos seus ancestrais, dentro daquele vaso de cerâmica, em posição fetal para, assim como nasceram, chegarem até as três aldeias abaixo do chão e reencarnarem. . De repente, outros apareceram. E disseram que aquela terra era de uma dona que, por lá, não se sabe se pisou. E que, autorizados por ela, outros ali iriam usufruir um pedaço de chão e, convenientemente, os ensinariam sobre seu Deus e seu modo de vida, querendo ou não. . Cooptados, manipulados, convencidos, subjugados, abatidos, conquistados e dispersos em sua própria terra, embora nem sempre pacificamente, mas com algumas lutas, foram escravizados num modo de vida e sistema de regras e valores que não os seus. . Absorvidos na outra cultura, fundiram-se em genes, mas com duas almas, embora uma tentava sobrepor-se a outra. Um conflito não somente externo, de raças, mas, também, um embate interno em perceber-se um Ser e atraído para um Ter. Ter que adotar o modo de vida do invasor; ter que se reconhecer em um pai que, nem sempre o assumia, depois de ter usufruído da mulher nativa, sua mãe; ter que aplicar saberes ancestrais, enquanto a própria aldeia se dissolvia e, também, não mais o reconhecia enquanto um deles. Ter que ter. . O miscigenado, como bem descrito por Darcy Ribeiro, não tinha, necessariamente, o arcabouço dos nativos e nem os costumes dos invasores; restava-lhe tentar resgatar os conhecimentos inatos de sua matrilinearidade, para sobreviver na terra que tanto conheciam, assim como procurar ser aceito pelo povo do pai, adotando seus hábitos, encobrindo qualquer sinal atávico que afrontasse o novo modo de vida e, até, envergonhando-se do que pudesse fazê-lo menos citadino. . O ser resultante era, o híbrido, ao mesmo tempo o explorado e o explorador; seus pais que, no decorrer de narrativas romantizadas recebem as honras e as glórias, reconhecidos como "os Guerreiros Brancos", mas naturaliza o sofrimento das suas mães, "as Iracemas” seduzidas, vilipendiadas e abandonadas com o fruto do ventre, “Moacir”. Não à toa, o nome significa “filho da minha dor”. . Dores sentidas também por outra raça, não a nativa, mas a arrastada com grilhões provenientes d´além mar pelo povo tido como branco. Mas um povo que trazia consigo as riquezas milenares dos saberes e cultura africana. . Os subjugados foram levados a crer em uma pretensa superioridade de um pretenso heroísmo. Fizeram crer que manter costumes dos nativos era ser menos. Ignoraram a miscigenação em busca de um arremedo de eugenia. Romantizaram os abusos feito ao seu povo e, principalmente, às suas mulheres. Tentaram amenizar a violência com que foram expropriados de suas terras, ou melhor, terras de todos os seres, mesmo que também tivessem suas desavenças territoriais com outras aldeias, o espaço era visto para uso comum, não para uso privado. . Ah, claro, nem tudo é genérico. Poderiam haver as exceções, os idealistas que, de fato, achavam estar atendendo um chamado; atinando-se em uma jornada de aventura; colaborando para a formação de um novo povo; levando ao conhecimento dos “selvagens” a “civilização”; apregoando a palavra divina; servindo de instrumento para um projeto inexorável que, mais cedo um mais tarde, ocorreria: o encontro de distintos povos. . E aquele novo povo, formado com a imposição de uma raça sobre a outra, tentou calar suas origens. Mas ela estava lá, latente, travestida de sincretismo. Seu solo sagrado, o cemitério dos seus ancestrais, foi refeito em campo santo, mas Tupã também é parte da Onisciência. Um Tupã também ciente das individualidades e da índole de cada um, pois nem tudo corresponde ao mito do “bom selvagem” visto que, como ocorre em distintas raças, há os que traem seu povo atraídos pela ambição afinal, “o opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplice entre os próprios oprimidos”, já disse Simone de Beauvoir, embora aqui não se pretenda comparar realidades tão díspares, seria até uma covardia.
. Na metáfora importada do Dragão, temperada com o tesouro do holandês, a ambição foi materializada no imaginário do povo mestiço. Já não era mais uma raça única, eram várias em uma. . Mas, independente de diversas narrativas, lendas e interpretações de fatos, a tentativa de silenciamento, subestimação e invisibilidade existiu e não foi de todo eficiente. Os costumes ancestrais prevaleceram através das práticas automatizadas e da oralidade, bem como o DNA de suas origens. A Mnemosine fez-se presente, ou melhor, o espírito da floresta soprou na memória viva dos descendentes do povo do vale da muralha, desse modo, o inconsciente coletivo que Jung apregoava se manifestou. A vida é um sistema coletivo de seres da natureza, inseparáveis da mãe Terra, como dissemina Krenak explicitando a visão dos povos originários. . E essa herança, de entender-se como inseparável da natureza, e entender o tempo de outra forma, é a chave para o novo povo constituído, na terra dos seus ancestrais, miscigenado com os ditos colonizadores, em resgatar a abundância, através do respeito e cuidado com seu ambiente. . Agora, o que era rejeitado, é procurado por muitos para valorizar-se com o resgate da herança ancestral. Virou “tendência” a busca por assumir suas origens. Se antes a adoção do “embranquecimento” e da fidalguia seria uma forma de posicionar-se socialmente, agora é orgulho ostentar seu gene de nativo da Pindorama, da grei Tabajara, na perspectiva decolonial. . Assim, Ipu pode vislumbrar uma concepção de vida mais harmônica, resgatando e ciente de suas origens, sua história, seus distintos povos, seus erros, acertos e reparações, em um projeto de bem comum. Que assim seja... . Raquel Lima Damasceno Fortaleza – Ce. - 30/08/2024 .
30 06 2025 SILONILDES MESQUITA Ode à Minha Terra Querida Ipu, terra amada, berço de memórias, Teus campos verdes, Cascata radiante, Nos...
