AILCA

AILCA

sexta-feira, junho 06, 2025

6 Jardim Abatido- Aninha

 05 06 2025

Aninha Martins 


Jardim abatido


Jardim sem cor

Pouca vida

Muita dor

Mata cinzenta

Sem clorofila

Terra despida

Ou de preto,

Revestida

Cor do luto

Ocasionado pelo ser bruto

Que se acha racional

Ar poluído

Pela fumaça 

Destruidora

Da indústria 

Transformadora

Jardim sem flor

Maltratado pelo calor

Visando lucro

Riqueza

O homem tirou

Toda beleza

Animal foragido

Procurando por abrigo

Tanta raça em extinção

Provocada pelo ser "humano"

Sem coração


                  Aninha Martins 


05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente

#salveoplaneta!

#aindahátempo!

 

"Não quero meio ambiente! Quero um ambiente inteiro! "


Poesia escrita para a Revista Poesia Ambiental (RJ), em 2016

6 Bica do Ipu - lucilART

 06 06 2025

Lucila

Bem original.
Com um pouco do que fala a lenda!
Um tela pintada por mim.
Óleo s/tela




6 Bodega - Cleide de Melo L. Damasceno

 06 06 2025

Post de Raquel Limda

𝔹𝕆𝔻𝔼𝔾𝔸

(um ponto de chegada)



Um cantinho na esquina da rua.


Lá na bodega se juntam, se reúnem os aposentados, os desocupados, os ébrios, os poetas, os idosos, os populares, o povo simples.


As bodegas são reminiscentes das mercadorias que vinham direramente das origens sem necessidade da industrialização, para serem vendidas in naturas.


Encontrávamos os gêneros: feijão, farinha, arroz, café que eram colocados para serem vendidos.


A caderneta era a arma do vender fiado.


A bodega era e é o local dos encontros de amigos, lá corriam solta as novidades, o falatório, o bate papo.


A vida escorria simples e devagar.


Comentava-se sobre política, o clima, pois lá costumavam aparecer os profetas das chuvas.


A bodega é o retrato da cidade do interior ou do povoado, onde se discutia o futebol, a corrida de cavalos, a vaquejada.


A bodega, local de ajuntamento, dos convidados que acompanhavam os noivos para o casamento na capela do lugarejo.


Bodega de cadeiras na calçada para a partida de jogos de damas ou de dominó e sinuca.


A bodega que vendia despretenciosa o trago de cachaça para o desiludido que perdeu o seu amor!


Bodega da roda dos amigos que se preparavam para o arrasta pé do forró.


Bodega do velho que cochila lembrado-se dos dias memoráveis que tinha a agilidade dos membros e dos gestos.


Bodega, ponto de parada do ônibus que passa e vaI para o sul, levando consigo aquele migrante que, talvez, não volte mais para as suas plagas.


Bodega que ficava na curva daquela estrada que vai para o sertão.


Bodega que improvisava o tira gosto amargo da bebida.


Bodega do som fanhoso da música brega.


Bodega que se juntava a torcida pelo futebol caipira dos tempos de outrora.


Bodega que vendia até os sonhos!



ℳ𝒶𝓇𝒾𝒶 𝒞𝓁ℯ𝒾𝒹ℯ 𝒹ℯ ℳℯ𝓁ℴ ℒ𝒾𝓂𝒶 𝒟𝒶𝓂𝒶𝓈𝒸ℯ𝓃ℴ

(03/ago/2011)

:::

Kleber Torres

Na nossa Ipu, tinha umas que não me saem da lembrança: 

- Sr Zé Vitorino, no quadro da igrejinha, bem na esquina do beco da Beinha.

- Sr Crispim, no mercado público 

- Sr José Braz, no mercado público 

- Sr Antenor, no mercado público,  onde se reuniam a maioria dos bancários,  após o expediente,  e por aí vai....

:::

Airton Soares

- Bodega do Zé Soares, meu pai ( ficava logo abaixo da Estação)
- Bodega do Joaquim Carneiro ( rua dos Canudos) e da bodega do Seu Antônio Pequeno, também na rua dos Canudos, na praça do Chafariz .


6 Ailca visita guiada - Francisca Ferreira


06 06 2025







 06 05 2025










Silonildes

Hoje, 06/06/2025, alunos da Esc. Valdemira Coelho visitam à AILCA. Visita guiada pela dedicada acadêmica e professora Francisca Ferreira. Parabéns Francisca!ailc

15 PAULO RONALTH - Poema do Desejo

 15 07 2025 Poema do Desejo Paulo Ronalth o desejo é um parafuso solto rodopiando na cabeça entre poder, conforto, amor e imortalidade a men...